segunda-feira, abril 28, 2008

1302 - olhar e coalhar

1301 - o futuro é quando um homem quiser

Agora, por exemplo

1300 - coisas, realmente, importantes

domingo, abril 27, 2008

1299 - qual o rio que banha guimarães?

Há algum tempo que me apetecia escrever sobre um clube e um treinador. Um clube a preto e branco que tem como símbolo um gajo que nem a própria mãe respeitou. Um treinador conhecido pelo que diz e não pelo que faz (mais um técnico de mind games). Diz Cajuda: - Ah e tal eu nunca me desculpo com arbitragens... Não? A seguir a estas declarações começa uma desestabilização da equipa do Rio Ave através do assédio ao principal jogador da equipa. Fábio (um milhão de euros depois) tem problemas gástricos. No dia 29 de Abril de 2007 o Rio Ave desloca-se a Guimarães com cinco pontos de vantagem, uma vitória permitiria a subida da equipa de Vila do Conde (ficaria com oito pontos de vantagem). Perde três a zero depois de Coentrão ter tido mais um problema gástrico (bílis, provavelmente) tendo a sua expulsão provocado o descalabro da equipa verde e branca e a subida de divisão de Cajuda. Repararam no nome do árbitro? Pedro Proença.

1298 - onde estão os «gays» quando precisamos deles

Neste triste episódio, Derlei terá sugerido, educadamente, ao árbitro:
- Vai estudar na CU (ver canto superior direito do link)
Frase que o foi, incorrectamente, interpretada como:
- Vai tomar no cu.
Ainda que esta segunda interpretação fosse correcta será que os árbitros tal como os jogadores não têm direito a uma orientação sexual diferente da maioria?
Julgo que este castigo é discriminatório e atentatório a uma sociedade plural que pretendemos construir.
Numa sociedade onde até as borboletas têm um site, há jogadores de futebol que são perseguidos e castigados por convidarem um cidadão a fazer uma coisa, supostamente, boa.

1297 - o amargo sabor da vitória

Ganhar o jogo e perder...

sábado, abril 26, 2008

1296 - esmeralda, baltazar, constância e a boga

No dia 24 de Abril a nossa linda vila foi palco de mais um episódio que a comunicação social acompanha como se uma telenovela fora.
Dum lado um pai que luta pela sua filha do outro um casal que alterou a identidade da miúda, colocou-a numa prisão dourada e passou os últimos cinco anos a fugir das decisões judiciais e de si próprios.
Existem apoiantes dum e doutro lado, dum lado pessoas como eu que acreditam que mãos calejadas podem criar filhos e mostrar-lhe a simplicidade do mundo, do outro pedo-psicológos, especialistas de tudo, jornalistas de causas, televisões, revistas-cor-de-rosa... senhores e senhoras que sabem tudo, excepto ganhar a vida com suor e com trabalho manual, pessoas que nunca viram uma boga a saltar no rio.

1295 - aldeões do mundo


A fotografia antes desta generalização despropositada das máquinas digitais e das máquinas incorporadas em telemóveis era uma arte mágica, os fotógrafos eram mágicos.
Na banalização perde-se a magia.
Continuo a utilizar máquina fotográfica com rolo, não utilizo programas informáticos para alterar as fotografias, elas ou valem por si ou não valem nada.
Há fotografias que não valem grande coisa, há ideias que valem muito.
Já sabem que não gosto de fotografias encenadas mas gosto muito desta ideia, reproduzir fotografias com legos.
Brincar como alicerce do processo criativo, criar como alicerce para a brincadeira.
Danados para a brincadeira, estes caras, que inspiraram o post.

sexta-feira, abril 25, 2008

1294 - não sou urbano, sou pedro

Ao olharmos para esta imagem que publiquei há mais de dois anos percebemos qual o meu conceito de liberdade e de urbanismo ... sermos livres para possuir um telhado ondulado.
Urbanismo é um conceito citadino, eu sou um aldeão, logo, escapam-me conceitos muito complicados e teorias muito elaboradas.
Quando escrevi isto:
Visitei o Souto pela primeira vez no passado sábado, fiz questão de seguir o percurso lógico... Constância, Montalvo, Amoreira... Souto, estradas em péssimo estado.
O Souto foi uma desilusão, um urbanismo caótico, casas tipo maison a conviverem com Igrejas rebocadas com cimento, estradas com dois sentidos que não levam a lado nenhum (marcha-atrás de trinta ou quarenta metros) escolas do Estado Novo com aspecto pouco cuidado, edifícios centenários em ruínas.
Um cenário que levaria qualquer pessoa com bom senso a pensar que de facto o melhor é não construir mais nada, fazer um estudo de pormenor casa a casa, rua a rua, organizar o trânsito, criar ruas pedonais, criar acessos só para residentes, identificar locais onde se possa construir, demolir (muitos) edifícios, criar centralidades (o edifício da junta de freguesia é uma anedota) enfim, planear primeiro e construir depois... julgo que é esse o objectivo dos planos directores municipais.
Estava longe de imaginar que as minhas palavras seriam aproveitadas pelo presidente da concelhia de Abrantes do CDS-PP numa luta política que só a ele interessa.
Possuo uma certa simpatia pela figura de D. Quixote, eternamente, a combater moinhos de vento, no entanto sou mais (até fisicamente) Sancho Pança, gosto de falar e discutir sobre coisas concretas.
Não vou discutir o PDM de Abrantes porque não o li (ainda).
Quanto a estes posts:
não os comentarei, as atitudes ficam para quem as toma.
Nota: A minha visita ao Souto não terá demorado mais de vinte minutos, nem sequer saí do carro (estava a chover), umas voltas por várias ruas e um regresso pelo Carvalhal em direcção ao Sardoal e à A23.
Não é, portanto, uma opinião consistente e aprofundada, quanto muito será uma primeira impressão.
É curioso que o Sr. Pico não desmente nada daquilo que afirmo, a argumentação do senhor é para dizer: é pá só dizes o que dizes porque tens interesses inconfessáveis (quais serão?) porque estavas bêbado e, obviamente, estás gaseado/esgazeado pelos gases da Caima.

1293 - uma dúzia de anos depois

O presidente da república (filho do gasolineiro de Boliqueime como diria Daniel Oliveira) está chateadito porque os jovens não sabem o que foi o 25 de Abril de 1974.
Pergunto... o que aconteceu em 18 de Maio de 1996, sr. presidente?
Provavelmente, não sabe...
Eu, jamais esquecerei, Rui Mendes, com o peito, completamente, desfeito por um very-light vermelho.
A Federação Portuguesa de Futebol e o árbitro desse jogo, Vítor Pereira... doze anos depois marcaram uma nova final, precisamente, no mesmo dia e no mesmo local.
Uma equipa do Sporting estará presente, não com o pensamento na vitória, procurarão, apenas, sair dali vivos, jogadores e adeptos.

1292 - um jornal, uma convicção, um «blogger» que não é (es)cravo


Uma moeda morta.
Um Homem morto.
Um director morto.
Um jornal morto.
Morrem as moedas (o capitalismo), morrem os homens, morrem os directores, morrem os jornais. As ideias, as convicções não morrem nunca.
Neste dia gostaria de lembrar um exemplo de democracia, uma rua que é uma homenagem aos mortos dos dois lados da barricada, os que morreram pela pide (como poderiam ter morrido pela pátria) os que foram assassinados pela pide (como poderiam ter sido assassinados pela revolução no campo pequeno).
Uma placa toponímica, dois olhares.

quarta-feira, abril 23, 2008

1291 - num dia como hoje




Gosto de livros que nos falam de pessoas, gosto de livros importantes e não de pessoas importantes.

Gosto de vírgulas, reticências e pontos finais.

Gosto de Erskine, morreu no ano em que a república me obrigou a servi-la, me ensinou a matar e me segredou o nome do inimigo: pacto de varsóvia... escreveu um dos meus livros preferidos no ano em que nasci


1290 - sant jordi, domesticador dal drac

O dia em que Sant Jordi não sofreu um golo de penalty marcado pelo madeirense mais famoso, excepto este, claro...
(o clube do português Deco esmagou o conjunto de jogadores co-treinados pelo moçambicano Queiroz mas enfim é a bola)

1289 - quem espera sempre almansa

Vinte e Cinco d' Abril, sempre

1288 - quem tem cu tem medo

Em 1899, Boulder começou a controlar o crescimento urbano estabelecendo zonas de protecção. Em 1959, proibiram a instalação de água canalizada acima dos 1.800 metros, para preservarem o espaço das montanhas livre de habitações. Desde 1967, cobram uma taxa para aquisição de terrenos à volta da cidade. Esses terrenos são comprados para que permaneçam desabitados. Com isso também pretendem conter o avanço urbano de cidades vizinhas. Em 1972, com o objectivo de preservar a contemplação da paisagem a partir da cidade, rodeada de montanhas, impôs-se um limite da altura dos edifícios. E poderíamos referir ainda outras características que os estúpidos dos imperialistas americanos desenvolveram nesta cidade, como a protecção ambiental, a erradicação de pesticidas químicos, a qualidade do sistema de transportes públicos e a promoção do uso de bicicletas e dos passeios a pé. A população tem menos de 100 mil pessoas e uma idade média de 30 anos.
Foi para aqui que veio uma parte da CP+B. Para um local que é um hino ao municipalismo, glória da inteligência na política. Afirmar em Portugal que existe, algures no Mundo, uma relação possível entre poder autárquico e qualidade de vida, entre política e criatividade, eis a maior provocação que consegui desencantar.
Valupi é o nick dum gajo que escreve, actualmente, no Aspirina B este extracto foi retirado do 31 da Armada ainda há pouco tempo tinha manifestado o meu desconcordanço com o senhor, hoje se o visse dir-lhe-ia que escreveu um texto excelente.
Obviamente, preocupo-me em discutir ideias e não pessoas.
Alguns leitores (curiosos como eu) ter-se-ão perguntado o que é isso do PDM e das freguesias do norte de Abrantes e tal...
Visitei o Souto pela primeira vez no passado sábado, fiz questão de seguir o percurso lógico... Constância, Montalvo, Amoreira... Souto, estradas em péssimo estado.
O Souto foi uma desilusão, um urbanismo caótico, casas tipo maison a conviverem com Igrejas rebocadas com cimento, estradas com dois sentidos que não levam a lado nenhum (marcha-atrás de trinta ou quarenta metros) escolas do Estado Novo com aspecto pouco cuidado, edifícios centenários em ruínas.
Um cenário que levaria qualquer pessoa com bom senso a pensar que de facto o melhor é não construir mais nada, fazer um estudo de pormenor casa a casa, rua a rua, organizar o trânsito, criar ruas pedonais, criar acessos só para residentes, identificar locais onde se possa construir, demolir (muitos) edifícios, criar centralidades (o edifício da junta de freguesia é uma anedota) enfim, planear primeiro e construir depois... julgo que é esse o objectivo dos planos directores municipais.
A foto foi retirada deste blog que estão convidadados a visitar, um português na CU (Colorado University).

terça-feira, abril 22, 2008

1287 - promover a discussão

Alguns até a promovem de mais, Mário.

1286 - as perigosas contra-revolucionárias

Mulheres armadas de gladíolos ameaçaram Cuba.
As mulheres são sempre uma ameaça, obviamente.
Principalmente quando não se vive em liberdade...

1285 - dia de


domingo, abril 20, 2008

1284 - mulheres que não usam decote

Este post do Bruno, faz-me pensar na forma circular com que muitos abordam a realidade.
As pessoas, todas as pessoas são mais que o corpo que carregam, do corpo que as carrega.
Mais que o cabelo, os olhos, os lábios, as mamas, os braços, as coxas, as pernas...
Uma pessoa sem cabelo é pessoa, sem olhos é pessoa, sem lábios é pessoa, sem mamas é pessoa, sem braços é pessoa, sem coxas é pessoa, sem pernas é pessoa...
Pessoas assim têm nomes: Pedro, Susana, João, Maria, Paulo, Ana, Tiago, Dulce, Telmo, Teresa... e designações: careca, cego, maneta, perneta, fanhoso, corcunda, gordo, pau-de-virar-tripas e tal...
A busca da perfeição com golpes de bisturi e injecções de silicone, aborrecem-me.
Gosto de pessoas, pessoas, com rugas e cicatrizes com defeitos.
Uma família cigana, crianças a correrem ou em carrinhos, meninas de cabelo apanhado, meninos de olhar triste, encheu-me a alma a solidariedade daqueles que os taberneiros querem afastar colocando sapos nos balcões, encheu-me a alma aquele senhor de barbas e cabelo compridos e brancos, vestido de negro, quando disse:
- Deixa passar o senhor...
Olhei-os e pensei que o sofrimento não tem raça nem cor...
Olhei-o e disse:
- Que corra tudo bem, amigo. Há-de correr bem, a pessoa que está lá dentro sabe que muitos cá fora se preocupam com ela...
A solidariedade, a família.
Mulheres sem mamas.
Mulheres que não usam decote que jamais aparecerão em sites católicos....
Bibliografia:

sexta-feira, abril 18, 2008

1283 - ladrão que rouba a ladrão...

... tem sem anos de pedrão.

quinta-feira, abril 17, 2008

1282 - fantástico

Jogo fantástico, duas equipas de parabéns
Foi assim que comecei o post ontem, A BOLA (uma espécie de jornal oficioso do Benfica) aproveitou o meu adjectivo para título.
Não admira que não aprecie Mourinho...No 10-A de Alvalade também não e na Luz havia já o Toni, que gostava mais do tinto como o presidente à época...
Não aprecio o Mourinho porque acho que ele é uma pessoa arrogante e frustrada, pela mesma razão aprecio Paulo Bento, Chalana, Toni e Manuel Fernandes, provavelmente, muitos leitores não se lembrarão mas foi o génio de Sarilhos (na altura treinador-adjunto de sir Bobby Robson) que convidou o agora special para tradutor.
Nunca li nenhuma palavra do special, tipo: tudo o que sou devo-o ao Manuel Fernandes...
Sermos agradecidos, lembramo-nos de quem nos dá a mão é uma grande virtude.
O futebol não são esquemas técnico-tácticos, futebol é alegria, tronco nu e pé descalço... Paulo Bento, Chalana, Toni e Manuel Fernandes todos eles grandes jogadores sabem isso... pessoas speciais, não.

quarta-feira, abril 16, 2008

1281 - segunda circular

Jogo fantástico, duas equipas de parabéns... o Benfica dominou grande parte do encontro e não merecia ter perdido como perdeu, o mais justo teria sido um empate no tempo regulamentar.

1280 - quatro vírgula cinquenta litro

Não é o preço do petróleo.
É o preço de uma bebida africana (luso-africana se preferirem) que resulta de cereais levedados e água, um litro dessa bebida custa no supermercado da vila 1,29 euros... na esplanada onde aquelas palavras foram escritas: «Centro Náutico de Constância» (vila nova da barquinha era ironia que o autarca barquinhense nem para a inauguração da coisa foi convidado) dizia, naquela esplanada 0,20 l da beberagem custam 0,90 €, 4.50 € l, portanto, isto numa câmara comunista.
O camarada Jerónimo propõe um ordenado mínimo de 426, 50 €.
Uma família de quatro pessoas, o Manel empregado da câmara, 52 anos, a Joana empregada de limpeza, 50 anos, a Joana técnica informática, 21 anos, o Tiago estudante universitário 19 anos se cada uma destas pessoas fizer uma coisa normal no final de um dia de trabalho, dirigir-se a uma esplanada, beber uma bebida ancestral... aconselho-os a não frequentarem o local acima referido, sobrar-lhes-iam sempre cinco dias a seco... já para não falar na paz, no pão, habitação, só há liberdade a sério quando se chular ao estado em proveito do povo e não em proveito dos ricos, ou seja, aquela estrutura muito bonitinha construída com o dinheiro dos meus impostos (e dos seus, leitor) é p'ra malta de Lisboa, p'os turistas... não é para as pessoas que aqui vivem, que aqui enterram os seus mortos, que aqui tentam sobreviver...

terça-feira, abril 15, 2008

1279 - fernanda, canse-o

A figura ou os flirts da senhora, apesar disto, não me interessam nada.
As opiniões, sim.
Em democracia não existe jornalismo de causas.
Jornalismo é informação.
Para opinar existem os blogs... na blogosfera sim, podemos ser parciais, retorcidos, intelectualmente desonestos e tal, cabe aos nossos leitores julgarem, distinguirem as opiniões do humor ácido.
Como Fernanda dá tanta importância às palavras, recupero estas: «E, porque, como a mãe [e porque como a mãe... onde é que esta rapariga estudou no Carolina Michaëlis?] teme que no ambiente do bairro ele entre demasiado na «brincadeira da rua» e dê para o torto».
Torto é o contrário de direito, dicotonicamente, Fernanda diz-nos que os pretos, perdão os luso-africanos [cf. com o politicamente correcto dos united states of america, lá dir-se-ia (diz-se): afro-americans] são de esquerda e os palermas dos brancos de direita.
Eu digo o óbvio, os palermas são republicanos, cf. com George Bush e os tortos, os sinistros [os que pensam pela própria cabeça] são democratas (monárquicos) de esquerda, portanto.

1278 - o a não e o arco-íris sinistro


1277 - eduardo na selecção, já




domingo, abril 13, 2008

1276 - as entrevistas continuarão


Um dos gajos daquela fotografia será entrevistado (assim o sacana me dê o endereço de e-mail) pelo santamargarida, não direi qual para não estragar a surpresa.

1275 - as ditaduras sinistras


Sinistra em italiano.
Diz o Sr. Boumedienne [p. 106]:
O Islão sempre foi pela igualdade das raças, a igualdade também dos direitos, os direitos entre os homens, os homens brancos, os homens vermelhos e os homens pretos. O Islão veio também para libertar a mulher.
A Argélia foi o nosso modelo.
Na Argélia existiam homens brancos, vermelhos e pretos, na república de Fernanda Câncio existem, apenas, dois tipos de raças os brancos que moram em Algés e os luso-africanos [estão proibidos de lhes chamar pretos, ok] que moram na Cova da Moura mas dão a morada da patroa para dizerem que moram em Algés e poderem frequentar a escola dos brancos de Algés que lhes chamam pretos em vez de lhes chamarem luso-africanos, confusos?
Ler isto e confrontar com isto...


sábado, abril 12, 2008

1274 - palavras leva-as o bento

O balanço far-se-á no final.
Agora é tempo de jogar e de concentrar todas as energias em praticar um bom futebol e vencer.
Não adianta nada nesta altura do campeonato falar de arbitragens, é óbvio que o Sporting é prejudicado (cf. com a época passada golo marcado com a mão e a «goleada» ao Desportivo das Aves [jogo que, curiosamente, não está sob investigação]).

sexta-feira, abril 11, 2008

1273 - perder e ganhar

cUSCar
Coscuvilhar é a essência da investigação histórica.
Tive um mestre, Jorge Borges de Macedo, que se saiu com esta, numa aula de Metodologia da História: História não é darmos respostas, é fazermos perguntas.
Bolas, pensei, vem um gajo de Santa Margarida da Coutada, Constância para ver se aprende alguma coisa e agora não me vão dar respostas, tenho de procurar.
Questionar, questionarmo-nos, é isto que pretendo em cada sexta-feira à noite, em cada encontro (seria pretensiosismo chamar-lhe: aula) com os meus meninos.
Os meus meninos têm idade para ser meus pais, dois deles são-no, os meus meninos não vão à USC (Universidade Sénior de Constância) só aprender, vão participar, partilhar, conviver.
Faço aqui uma agulha, os meus avós paternos foram ferroviários, para falar de outra história, a história dum gajo que passa uma semana inteira com uma gravata amarrada no pescoço e depois, ainda, vai trabalhar para outro lado à sexta-feira à noite, a história não é bem assim, durante a semana é trabalho, à sexta-feira é prazer, fazermos algo que não somos obrigados a fazer, fazermos o que queremos, partilhando esse querer com pessoas que nos ouvem e nos falam porque querem, numa palavra: liberdade.
Um bando de pessoas livres, parecemos bandos de pardais à solta, às vezes ficamos mesmo um bocadinho apardalados com algumas matérias que discutimos.
História Local, supostamente, sou professor de História Local, na prática não há História Local sem História Geral, agir local, pensar global ou como gosto de dizer: agir na terra, pensar o mundo.
A primeira palavra deste texto é coscuvilhar, na forma mais reduzida: cuscar.
Coscando os nossos encontros, pretensiosamente: aulas, poderei dizer que nas sextas-feiras à noite falamos de animais, animais que desceram das árvores, animais que fomos, animais que somos, nós e as as nossas atitudes... Yo soy yo y mi circunstancia, dizia Ortega y Gasset, todos nós somos, fomos, nós e a nossa circunstância, aos meus meninos, não gosto de lhes falar do passado, gosto de lhes falar dum presente acontecido, gosto que eles sonhem o futuro (por acontecer).

Escrevi este texto (sem links nem ilustrações) num contexto outro.

O que ganhamos quando perdemos?

O que perdemos quando ganhamos?


quinta-feira, abril 10, 2008

1272 - ou é para fazer bem feito ou mais vale estar quieto


quarta-feira, abril 09, 2008

1271 - nem hitler nem inquisição

Quando focamos o nosso olhar na realidade temos tendência para dicotomias:
Caça versus caçadores, bom versus mau, judeu versus cristão, esquerda versus direita, competência versus incompetência e tal...
O futebol é, também, uma lição de saber estar.
Grant, grande, sabe ser e estar. Pertence a um povo que escapou à extinção na Península Ibérica (foi pena lamentam-se os mourinhólogos) que escapou à extinção às mãos de Hitler (foi pena relamentam-se os mourinhólogos).
Eu mais que português sou um aldeão do mundo, ficaria muito feliz com um Chelsea campeão europeu (e o palerma que foi despedido em bicos de pés: esta taça, também, é minha, também, é minha...).
Acredito (e defendo) as minorias julgo que os judeus merecem viver e vencer, os leitores que passam por aqui e não gostam de caça, do bom, dos judeus, da esquerda e da competência, desculpem qualquer coisinha e tentem arranjar um lugar na equipa técnica do desempregado mais bem pago do mundo.

1270 - politicamente correcto

Num post politicamente correcto qual a cor para santamargarida.blogspot.com?
Verde oliva, obviamente.
Poderão existir gestos correctos em posts incorrectos?
Poderão existir ilegalidades em posts correctos?
São desafios que lanço às leitoras e aos gajos que passeiam os olhos por estas palavras...

1269 - politicamente incorrecto

GOSCINNY,R (texto)
MORRIS (desenhos)
Lucky Luke, o 20.º de Cavalaria, Lisboa, Meribérica/Liber, Editores, 1987
[Edição original: Lucky Luke, Paris, Le 20éme de Cavalerie, Dargaud, 1971

1268 - ri-ba-tejo


O caçador Simão, diziam...
Caçadores e caça, o verso e o reverso...

terça-feira, abril 08, 2008

1267 - regateiras e quadrilheiros

Regateiras, quadrilheiros e a importância de conhecer as fontes (obrigado Rui).

1266 - ousar lembrar, ousar...

Porque será que os senhores jornalistas não informam o povo?
Seria ou não importante a comunicação que um político que foi candidato apoiado pelo CDS-PP/PPD-PSD à presidência da câmara municipal de Constância aparece agora envolvido numa negociata na capital que ninguém consegue explicar muito bem...
Simples farmacêutico de aldeia?
Paulo Diogo foi escolhido pelos dirigentes de dois dos maiores partidos políticos portugueses candidatando-se a presidente de uma das câmaras mais importantes do país (digo eu) e agora é um simples farmacêutico de aldeia... e o burro sou eu, é? O ruim sou eu?

segunda-feira, abril 07, 2008

1265 - gajo que é gajo diz «post» e «blog»





domingo, abril 06, 2008

1264 - uma questão de pormenor


Há os jogos e o jogo.
Nas competições desportivas são os jogadores que vencem, no futebol português vence Pinto da Costa, décimo sexto título de Pinto da Costa, pois...

quarta-feira, abril 02, 2008

1263 - bacalhau à bofetada de sá

Esta é uma imagem de extrema violência.
José Sá Fernandes é vereador da Câmara Municipal de Lisboa, em cada cem pessoas que nele podiam ter votado mais de noventa e sete não o fizeram, ainda assim, o vereador, julga-se vedeta e passeia-se esbofeteando criancinhas...

terça-feira, abril 01, 2008

1262 - uma mentira sinistra


A brincar, a brincar...

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio