domingo, junho 29, 2008

1416 - especialistas em histório-anedotologia

Será a História uma anedota?
Mais (muito mais) de metade da minha vida passei-a, preocupado com a História, com o estudo da História, com o fazer chegar a História às pessoas.
Gajos (gajas) como eu não têm da História uma perspectiva determinista.
A História não foi, a História é.
A História é a vida de gajos (e gajas) que num determinado tempo e num determinado espaço remataram a bola ao post ou marcaram golo.
Não acredito na História-Ciência (não é experimentável como a Física) mas acredito na História-Trabalho, a que trabalhamos a que nos dá trabalho, a que nos dá luta.
Acreditaria em Alex se provasse através de fontes fiáveis aquilo que afirma em cada um dos posts.
Ó prá mim armado em stôr licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa...
Nada disso.
Sou um gajo, apenas gajo, que escrevia os testes à noite (trabalhador-estudante no ensino nocturno) com as mãos calejadas, que frequentava a Biblioteca Nacional aos sábados e a Hemeroteca nas férias...
Sem puxar a brasa à minha sardinha, aprendi a alicerçar o que afirmo em factos, em remeter para fontes ou então... disparatar, apenas.
Há História séria.
Existem historiadores sérios.
Existem gajos (e gajas) que escrevem p'ra Oficina do Livro (ou outras editoras) pseudo-romances históricos, há de tudo...
Existem astrólogos e astrónomos...
Há historiadores e aqueles que nos contam estórias...

1415 - a derrota da cdu

Derrota escreve-se com letras vermelhas...
Perder e ganhar é desporto.
Em 2009 esperemos que as derrotas, também, sejam assumidas com desportivismo, pois, os novos tempos já chegaram.
Tempos de arte e não de parte.
Artistas e não partistas (de partidos).
Artistas de artesãos.
Artistas de trabalho.
Artistas de trabalhar com as mãos à vista.
Em 2009 construiremos uma freguesia e um concelho de mãos abertas e com os calos visíveis.

1414 - res(caldo) 2008.06.29, 21H07

A selecção deverá potenciar e aproveitar um trabalho de base que tem, forçosamente, de ser efectuado pelos clubes.
Aos clubes compete preparar os atletas mentalmente para as adversidades.
Rui Patrício não chegou maneta (não se lesionou na mão) ao Sporting.
Simão não chegou perneta (não se lesionou na perna) ao Atlético de Madrid.
Quim chegou ao Benfica com uma lesão no punho...

1413 - res(caldo) 2008.06.29, 20H20

O pior deste Europeu - um ex-suplente do Rio Ave que defraudou um jornal com o prestígio do Diário de Notícias.
Um homem sem carácter.
Admirado por muitos.
Odiado por muitos mais.
Acarinhado por gajos como eu que lhe diriam: então Zé? não respeitas o jornal, não respeitas os leitores do jornal e não te respeitas, pá... não se ganha dinheiro a escrever sobre um jogo que se não viu.
Um extracto da crónica:
Mas [sic, inicia a frase com mas] posso antever que a entrada de portugal [sic, letra pequenita] neste Europeu não vai ser fácil.
Provavelmente [sic, faz um parágrafo e inicia a frase com um advérbio] entrara [sic, entrará, digo eu] num 4x3x3, mas sem um defesa esquerdo de raiz e envolvimento nas acções ofensivas como era Nuno Valente, e [sic, literário] quando um lateral não ataca, o adversário pode ser defensivamente menos largo, não precisar de bascular aos dois alas.
A palavra -bascular- não existe naquele contexto, uma palavra inventada por Mourinho? (estamos todos doidos ou quê?) a existir ou se basculava para um lado ou para o outro, é tecnicamente impossível (confrontar com camiões basculantes) bascular aos dois lados simultaneamente.
A república portuguesa venceu a selecção de Atatürk por 2-0, com golos de Pepe e Meireles.

1412 - a (p)arte e o todo


Falta pouco...
As pernas perdem a importância, agora.
A cabeça é tudo o que importa.
No banco espanhol grita e gesticula um senhor espanhol com o cabelo todo branco.
Luís, José Luís.
Um velho sem medo do futuro, Luís sabe-o, todos o sabem, vai partir... vai para a Ásia, vencedor ou perdedor o seu destino já está destinado.
Foi um dos melhores avançados de Espanha nos anos sessenta e setenta, sabe a que cheiram as vitórias e as derrotas.
Esta Espanha, a Espanha de Luís, é uma Espanha de futebol perfumado, a bola de pé para pé, de jogador para jogador, cabeças erguidas, com o arrogante ar do macho que inclina a cabeça para trás perante o voltear das sevilhanas ou o ar do matador que olha o Miura com temor e amor.
Ama e mata numa revoada de dor e prazer.
A receita para a vitória não é a fúria, é a arte.
A arte de Miró no símbolo acima.
Vermelho e negro como a bandeira de Orwell na guerra civil, amarelo com o Sol que encantava D. Quixote, branco como a paz, a harmonia e a felicidade que certas casas transmitem.
Sofia da Grécia e João Carlos de Espanha, um casal, provavelmente, o mesmo destino...
Bibliografia:
sobre Luís


quinta-feira, junho 26, 2008

1411 - eh, eh, eh...

quarta-feira, junho 25, 2008

1410 - a força da experiência

A principal vantagem de King era a experiência. (...) defendia-se, com a sabedoria adquirida nos longos combates e com uma gestão cuidadosa das energias.
King repetiu o golpe , para depois se abater sobre o oponente, castigando-o e levando-o às cordas.
Jack London (tradução de Ana Barradas) Edições Antígona

1409 - os comunistas e a junta de freguesia

Uma história política ou talvez não...

terça-feira, junho 24, 2008

1408 - só as torrentes abrem caminhos

Parabéns e felicidades, provavelmente, o primeiro blogger da Pereira

segunda-feira, junho 23, 2008

1407 - privacidade

Quando lembro os Maias, lembro sempre (cito de memória) o incesto consciente.
Como se aquilo que fazemos sem consciência não tivesse importância.
Quando não sabiam que eram irmãos, estava tudo bem, sabendo-o, já não estava.
Pinto de Sousa a fumar no avião e as posteriores desculpas de mau fumador.
Pedro, fotógrafo amador e blogger por convicção.
Gosto de fotografias não «fabricadas».
Detesto fotografar pessoas em pose.
Gosto de fotografar pessoas.
Detesto publicar fotografias de pessoas a quem roubei (sem lhes pedir licença) pedaços delas próprias.
Poder-me-ão dizer que estão numa via pública e tal, nada disso me convence, as pessoas -todas as pessoas- têm direito a sorrir, a passear, a olhar estátuas, sem um palerma que as faça sentir teresatorggadas.

1406 - santos pecadores


Há verdades que se não dizem.
Há textos que tal como os jardins deveriam ser proibidos.
Pode ser que não sejam verdades, talvez - de certeza - as opiniões não mereçam ser amordaçadas.
Talvez, pode ser...
Mas lá que Olavo Bilac disse: o liceu é verdadeiramente uma fábrica de homens, disse.
Homens?

domingo, junho 22, 2008

1405 - os irmãos damásio

O Manuel arranjou uma mulher com nome de blog - Margarida - e tornou-se presidente.
O António ficou famoso por ser queixinhas, anda para aí a acusar um senhor - René Descartes - que morreu há mais de 350 anos (mete-te com alguém que se possa defender, pá) de se ter enganado. O Erro de Descartes... se calhar o Tó Damásio nunca errou.

1404 - porque não havemos de desconversar

Para bons entendedores meia palavra (ou um texto adequado) basta.

sábado, junho 21, 2008

1403 - o dia da raça

Já está (não chora).

1402 - bernardino, barbeiro

O Sr. Bernardino tem mais de oitenta anos e atura-me há mais de quinze.
Tem um letreiro por cima da porta que diz: «Barbearia Ideal para Homens», fundo branco e letras azuis.
Brancos são os cabelos de Bernardino, azul é o mar que o habita.
Foi marinheiro e é barbeiro, o meu barbeiro.
Hoje mais uma vez falámos da vida e da morte, da bola e de política, mais uma vez a navalha ficou manchada com o meu sangue, mais uma vez lhe disse a brincar:
- Qualquer dia corta-me mesmo o pescoço a sério....
- Não corto porque não me interessa perder clientes
Isto, meus amigos, é marketing directo.
Continuo a frequentar a barbearia de Bernardino não porque goste, especialmente, de levar navalhadas no pescoço mas porque gosto de pessoas que me contam histórias, que me ensinam sem procurarem ter razão a todo o custo.
Gosto que me ensinem, gosto de aprender, de navalhadas no pescoço nem por isso.

1401 - a explicação dos «passare»

Quando elaborei o post do simãozinho porteiro (como ficou conhecido) era minha intenção abordar a realidade futebolística de uma perspectiva analítico-desconstrutiva.
A palavra entre aspas que integra o título deste post significa entre outras coisas: ir de um lugar para outro; correr, deslizar; ficar aprovado; ser aceitável, tolerável; declarar, ao voltarete, que se não faz jogo; remediar-se.
Gosto de fazer jogo, de ir a jogo e de interpretar o jogo.
Desconstruamos, analiticamente, o post 1400.
Inicia-se com a palavra não (premonitoriamente) continua com a palavra sim (possibilidade remota) e acaba em Constantim, nome de terra, ligação telúrica, intenção de assentarmos os pés no chão.
Todos temos uma terra a que chamamos nossa, a de Manuel é Constância, a de João Pico é o Souto, a do Nuno é Abrantes, a de Simão é Constantim.
O futebol, tal como a vida, é um jogo de equipa onde todos têm lugar. Simão não tem o gingar de Cristiano Ronaldo, nem o penteado de Miguel Veloso. A vida é mais que gingâncias e aparências. É humildade.
Na fotografia (propositadamente provocatória) vemos um meio sorriso e um beijo, a vida é, também, sorrisos e beijos.
Esqueçamos, agora, as palavras, detenhamo-nos na mancha gráfica sob a imagem, um triângulo, uma pirâmide invertida, simbolicamente o feminino ou meia cruz de David, um desequilíbrio, portanto.
O porteiro há muito nos anunciava o que aconteceu.
Vamos às palavras e às muitas leituras que tão poucas letras encerram.
Começa com Simão que contém a palavra sim e acaba com então que contém a palavra não, entre uma e outra todas as interpretações foram minhas ou como diria o outro: todos os dias foram meus.
Nota: Nos comentários ao post fala-se de tudo desde ovos cozidos e atum até às sete virtudes e aos sete pecados capitais.

1400 - não, sim, constantim

Simão, capitão da selecção
da Europa, campeão
Taça na mão
Então?

quinta-feira, junho 19, 2008

1399 - futebol escreve-se com f

F de Franco, francamente...

1398 - talvez...

... acabe hoje a promiscuidade entre a política e o futebol.

terça-feira, junho 17, 2008

1397 - hoje lembrei o pai do meu pai

Hora de almoço, a primeira hora da tarde, na televisão mais uma vez, um incumpridor da lei procurava justificar o injustificável.
Lembro-me (cito de memória) do ouvir dizer:
- A mãe biológica não tinha dinheiro para lhe comprar leite, comida, não a queria entregar numa instituição, nós sabemos como funcionam essas instituições, preferiu entregar a menina a um casal que a amasse.
Lembrei o meu avô, pois ele encantou-se, quando em Mafra, a república se entretinha a ensinar-me a marchar, a mimar espingardas automáticas, a engraxar as botas e a esvaziar o cérebro.
Lembrei o meu avô porque me lembrei da dificuldade que tive para poder assistir à sua (dele) última viagem.
Na altura (há cerca de vinte anos) não era fácil abandonar o quartel.
Hoje vejo o sargento que esteve preso por amar, na televisão a propósito e a despropósito.
Para que servem os responsáveis pela nossa segurança, para choramingarem na televisão em horário nobre?
Baltazar não é televisionado, tem de trabalhar e a vida de quem a ganha com sangue e suor não é, não está fácil.
Lembrei o pai do meu pai e de mais três marmanjos e duas marmanjas, meia dúzia de miúdos descalços.
Lembrei-o e à minha avó, ao leite que não tinham, às sopas de cevada com pão duro e açucar amarelo, o bom que era saboreá-las, sentir-me parte de uma família alargada, pobre mas com sorrisos.
Um casal que a amasse, dizia o sargento Gomes, Esmeralda não precisa de um casal que a amasse, seis anos a ser amassada são mais que suficientes, a menina precisa de um pai e de uma família que a ame, que a cuide, que a ajude a esquecer meia dúzia de anos de pesadelo.

1396 - problemas que nos comicham, a enveja

O fauno e a flora.
A essência e a aparência.
Comentador que aparece e opina, é.
A verdade depende de quem olha, do que vê.
A verdade é uma apreensão subjectiva da realidade condicionada pela perspectiva.

1395 - a sopa líquida é horróvel, horróvel

Preciosismos.
Enganou-se e escreveu rhai e não thai uma gaffe desculpável, obviamente.
Decide pedir desculpa.
horróvel continua lá, o que será?
Espaguete é mesmo assim... esparguete? bah, linguajar do povo.

domingo, junho 15, 2008

1394 - beijinhos e abraços

Afinal havia outro.
Outro gajo grávido.

1393 - bairro da lamacheira

Para quem não conhece o Bairro da Lamacheira é um bairro de operários, pescadores e agricultores que se situa do lado de lá do caminho de ferro, na margem esquerda da linha, portanto.
Situa-se para lá da linha de ferro mas para cá do Tejo, na margem dos que lutam, no Tramagal, em Santa Margarida e tal, o poder está no lado de lá em Constância, em Abrantes, em Lisboa, na margem direita, portanto.
Lamacheira rima com Cachoeira.
Luta rima com disputas.
Gosto de lutas mas não de disputas.
Não gosto de disputas vestidas de cor-de-rosa que, cobardemente, se escondem atrás de pseudónimos, facilmente, identificáveis.
Não gosto quando chamam El Gordito ao meu amigo Mário Rui Fonseca.
Não gosto quando acusam, torpemente, uma professora (actual vereadora) que me falava de História com entusiasmo e que eu gostava de contraditar.
Gosto de quem luta limpo.
Gosto de discutir ideias e não pessoas.
Gosto do povo da Lamacheira, pessoas que ganhavam o pão na fábrica, pescavam o conduto no rio e faziam a sopa com as couves e as batatas que arrancavam da horta.
Gosto do povo com mãos calejadas e corpo suado.
Não gosto daqueles que pensam que é a teclarem injúrias que vencem eleições.

1392 - fã no ribatejo é fandango

Gosto de algumas coisas que esta senhora escreve, de outras nem tanto.
A bebé que nas (...) barriga do pai deixou o mundo de boca aberta. Hoje no Oregon, amanhã no Ribatejo.
Considero ofensivo utilizar a palavra Ribatejo no contexto, porque não China?

1391 - ruca e o dói-dói

Ruca, guarda-redes dos azuis e brancos, sem se perceber bem porquê, correu na direcção do banco do Sporting e agrediu tudo o que mexia (...) in A Bola p. 36, 2008.06.15
Espero que desta vez o mundo do futebol não faça de conta que nada aconteceu.
Numa das fotografias de Miguel Nunes publicada no jornal acima citado vemos o treinador-adjunto do Sporting a tentar conter o energoúmenos.
Será este o exemplo que Ruca quer dar às crianças?
São estes os exemplos mediáticos que construímos, Rucas de pés de barro.

1390 - os obamas verdes e brancos



A América está a mudar.
Um dos sinais é que um clube de origem irlandesa, cujo símbolo é uma barrigudo fumador, bebedor de whiskey e de guiness está prestes a vencer a NBA.
Um clube que nos mostra, claramente, que na América não existe racismo.
Dos quinze jogadores do Celtics, dois são da cor do lexívia, branquelas.
Modernices in a global world.


1389 - o amigo de peniche

Pode um homem saltar do banco e mudar a História.
Yes, he can.
A legião estrangeira, vejamos, treinador: Patrick Greveraars, jogadores, tipos como: Agbre Dasse Stéfhane; Jonathan Fragnoli; Jorge Chula (um jogador à Porto, palpita-me); Michael Willian (Maringá); Mohamed Daud Camara; Eridson Umpeça e Chiming Zhang bem podia ter jogado com este emblema no peito.
Não jogaram, jogaram com o emblema da bola azul.
Os meninos vestidos de verde e paz, muitos deles campeões de juvenis o ano passado, mostraram em campo o significado da palavra formação.
A administração sportinguista mostrou que não é necessário ir-se à Holanda contratar treinadores para ficarem em terceiro lugar, para formar, para vencer, basta ir a Vale do Mestre, Santa Margarida da Coutada contratar o treinador-adjunto.
Jogo à Bola e Record, mais que jogar à bola, nestas idades importa ensinar aos meninos a tornarem-se homens, com vitórias, melhor.

sexta-feira, junho 13, 2008

1388 - a massagem publicitária


No mundo globalizado onde vivemos, não nos interessarmos por aquilo que a publicidade nos mostra e nos esconde é abdicarmos de parte da nossa cidadania.
Gosto de publicidade.
De a pensar.
De a interpretar.
De a admirar, apenas.

1387 - o jogador que não pactuava com ditaduras

A democracia está de parabéns.
Scolari e Van Basten tem dois jogos e duas vitórias, ambos vão abandonar as selecções.
É dentro das quatro linhas que os jogos se perdem ou ganham.

1386 - parecememamim

Ainda bem que não é uma derrota tua, pessoal, para outro, pá...
E agora?
Eleições antecipadas, boa?
É o segundo referendo que perdes, pá...
Esta foi uma derrota pessoal para ti (ainda bem que não foi uma derrota pessoal tua, para mim, para nós).
Aproxima-se um Verão com eleições legislativas antecipadas.
Sócrates, jamais.
Manuela Ferreira Leite de férias em Londres a fazer cutchi-cutchi ao neto.
O camarada Jerónimo e os amanhãs que cantam no karaoke.
Esta coisa (des)governada por uma coalizão entre Miguel e Paulo.
“I know not what tomorrow will bring”

1385 - outro conde (de sou sa tá vares)

Já tínhamos um conde fingido com opiniões políticas.
Agora temos outro, um conde de Mafra fingido.
Lembram-se do Serafim artista, da portugalidade... se actuar com a qualidade com que escreve e critica, temos na calha mais um grande artista TVI, com açucar.

1384 - até o pescoço (em francês) vendem

Neste momento um clube com Portugal no nome, outro com nome de bairro jogam futebol na sala, na sic.
O pontapé na bola é um negócio, é certo, mas os leões de verde e branco vestidos podem perder o jogo mas não a honra.
O rabo do leão não se vende à publicidade.
(venceu Portugal, manter o rabo limpo tem vantagens)

1383 - lamber os beiços, e pelam-se [sic]

O prometido é divi(rti)do

1382 - you say yes and os gajos saiem não


1381 - calcio paradiso

Pelas 17H00 a equipa campeã do mundo vai entrar em campo.
As cores da bandeira da república italiana são o vermelho, o branco e o verde, como sempre a Itália entrará em campo vestida de azul Margarida.
Vergados pelo peso da derrota como motivar os campeões...
Fosse eu Donadoni e veriam o paraíso desde o início até à cena das despedidas na estação.
Imagem parada.
Oiçam agora com atenção...
Imagem ligada, Alfredo abraça o protagonista e diz-lhe:
- Faças o que fizeres na vida ama o teu trabalho, ama-o como amavas a cabina do Paradiso quando eras menino (citado de memória).
Imagem parada.
Lembram-se como gostavam de futebol como eram meninos, lembram-se dos vossos sonhos, então vão para dentro do campo e decidam se querem ser Salvatores di Vita ou totós...

1380 - a verdadeira história da sardinha passada

Era uma vez, no tempo em que as histórias começavam por - era uma vez - uma sardinha que não vivia na Sardenha, não falava sardo nem era uma sarda pequenina, era uma sardinha, sardinha mesmo.
A nossa amiga, acho que podemos ser amigos de uma sardinha e esta é a primeira que nada neste blog.
Não é só no blog que ela nada, nada nela é semelhante às outras sardinhas, as outras são umas vão com as outras, sempre juntas, sempre em cardume, sempre com medo da net.
A nossa sardinha era descardumada, fazia a sua vidinha, barbatanas ao léu e sangue nas guelras.
Os pensamentos de uma sardinha individualista não são muito diferentes de qualquer indivíduo que pense.
O que quer a nossa amiga?
Coisas simples, nadar em liberdade até que um dia caia na net, fora da net conhecer um mundo novo e belo e ver o céu e ver o Sol.
E sonha, sonha com um homem que não a ache gorda, carne gorda, as sardinhas? e o ómega 3, ah... sonha com um homem que a aqueça que lhe tire, lentamente, o que a cobre e que a coma deliciado.
A sardinha sonha mas os pescadores e os camionistas e o governo e o Scolari, o sistema enfim não a deixam concretizar o sonho.
Mais um ano que passou, mais um ano que vai passar sem pepino e sem tomates por perto.
Nada, nada no mar porque não pode cantar no Santo António:
Ó meu santo de Lisboa
Diz-me qu'a vida não é só nadar
Queria um homem que me achasse boa
Que me soubesse saborear
Bibliografia:
Nota final:
Esta é uma história num estilo que não é o meu. Uma mistura de estilos. Atentando no texto encontramos pedaços de Mia Couto, um cheirinho de Quim Barreiros, um toque de Miguel Sousa Tavares a escrever histórias infantis, alusões aos irmãos Grimm e ao imaginário Disney, enfim um casamento entre a forma e o conteúdo que poderá ser considerado um rascunho de uma histórinha a sério.

quinta-feira, junho 12, 2008

1379 - gente feliz e lágrimas

quarta-feira, junho 11, 2008

1378 - quando o futuro chegar

Chegar e partir são dois lados da mesma viagem.
Um blog criado para um específico fim.
O santamargarida um entre cerca de 260 blogs.
Para apontar um número muito por baixo diria que existirão cerca de 100.000 blogs de pessoas que possuem a nacionalidade portuguesa.
O Pedro és o maior, foste escolhido para ser linkado...
Fui escolhido (não sei porquê) provavelmente porque este blog tem uma qualidade fantástica (obviamente, leitor/a ou não estaria a ler estas palavras, não perderia tempo com um blog manhoso).
Existem outros blogs políticos, dir-me-ão, sim, fazem queixinhas...
Há Pedro e Pedros, há ir e voltar...

terça-feira, junho 10, 2008

1377 - políticos, jornalistas e cães de caça são todos da mesma raça

Quando ouvi o pobre homem a engasgar-se com as palavras achei piada e fiz um post sobre o assunto.
A palavra raça não tem hoje nem tinha no sec. XVI nenhuma conotação negativa.
Fernanda Câncio sabe-o mas prefere ser uma jornalista de causas a jornalista apenas.
Fernando Rosas sabe-o mas prefere fingir-se político a ser um historiador sério.
Como diria Camões (Canto IV, 2):
Porque, se muito os nossos desejaram
Quem os danos e ofensas vá vingando
Naqueles que tão bem se aproveitaram
Do descuido remisso de Fernando

1376 - dia de Portugal (e não da república portuguesa)

O nosso dia.

1375 - dia de camões (e de futebol)

Vinha o padre Oceano acompanhado
Dos filhos e das filhas que gerara;
Vem
Nereu, que com Doris foi casado,
Que todo o mar de
Ninfas povoara;
O profeta Proteu, deixando o gado
Marítimo pascer pela água amara,
Ali veio também, mas já sabia
O que o padre Lieu no mar queria.

in Os Lusíadas, canto VI, 20

1374 - a raça das bicicletas

Os transportes parados, um povo que choraminga por causa dos combustíveis, um presidente que nos anima.
Na imagem vemos o físico e matemático, Brian May, a arrancar sons de uma guitarra que ele próprio construiu.
Lembro Brian, possuiu o mais alto grau académico Ph.D (Philosophiæ Doctor) e é, actualmente, reitor da Universidade John Moores de Liverpool, pois às vezes é preciso fazer - bang - em certas cabeças, em certas certezas adquiridas.
Como sabemos o Prof. Silva estudou no Reino Unido, provavelmente, conheceu May num campus universitário, a raça que ele falava talvez fosse esta race.

1373 - ouro sobre azul

Dois golos, um deles de ouro.
O miúdo que sozinho desimplantou a república checa, amanhã, sentar-se-á no banco, a olhar, a pensar.
A pensar num dia, no século passado, quando Maio amadurou p'ra ele.

segunda-feira, junho 09, 2008

1372 - o presidente mostra a sua raça

Quando ele passa, sozinho, cheio de (g)raça... vai comprar limões à praça...

1371 - o lusoafricano que via wrestlers e cozinhava sopa líquida


Fernanda não sabe o que são pessoas de cor.
Eu gosto-as de todas as cores no princípio ou no fim do mundo.
Fernanda achava que se devia chamar lusoafricano ao Tiago, agora acha que é melhor dizer negro e mulato.
Câncio acusa Freitas de racismo.
Pedro sorri e pensa que não a viu por lá...

1370 - pormenores

A menina, o menino e o senhor (cf. com post 1368)

1369 - sopa de milagres

(...) a ideia de uma pessoa que não sabe como se faz sopa ultrapassa-me [o que será uma ideia que nos ultrapassa?] completamente [mau, ultrapassa ou não ultrapassa, uma ultrapassagem incompleta não é uma ultrapassagem, quanto muito será uma tentativa]. Por um motivo muito simples:qualquer mortal que já tenha provado o líquido em causa [como? a sopa é um líquido? vai lá vai...] e alguma vez morado numa casa de família, tem desde que não seja cego e surdo e desprovido de paladar (...)
Fernanda Câncio, provavelmente, não sabe mas os os seres humanos que não se apercebem da realidade pelo sentido da visão ou da audição, também, cozinham, também, sabem o sabor da sopa.
[voltarei a este tema com o texto completo, por agora detenhamo-nos noutros milagres]

domingo, junho 08, 2008

1368 - trama gal

Retirei a imagem deste blog.
Lá poderá ser ampliada e vermos pormenores que num olhar superficial nos passam despercebidos.
Quais?
Um homem fardado, um menino descalço...

1367 - mulhé, pega, vai lavá

Homem que é homem.
Entrega a roupa suja para a mulher cuidar.
Mulher que é mulher cozinha para o seu homem.
Quando o Brasil nos dá lições de portugalidade.

sábado, junho 07, 2008

1366 - dantes leonor era nome de rainha na república é nome de mascote

Vivemos tempos em que nada (quase nada) nos interroga.
Revistas que mostram bebés, blogs, posts, que mostram crianças e bebés.
Terão as crianças direito à privacidade, será o rosto de um bebé do domínio público?
Não só as imagens me chocam, choca-me a palavra: Portugal.
Portugal não existe, reponham-no ou então escrevam ali: a mascote da república portuguesa.

1365 - jornalismo de calças (de calções)

Este país exporta mourinhos e importa scolaris (citado de memória)
Prof. Carlos Magno no programa Contraditório da Antena 1, ontem entre as 19H00 e as 20Hoo

quarta-feira, junho 04, 2008

1364 - naquele tempo


Anos oitenta do séc. XX, um mundo dividido pela organização do tratado do atlântico norte e pelo tratado de Varsóvia (Warszawa).
O melhor futebol do mundo estava em Itália.
Na minha opinião em Milão.
Uma cidade que alia o calor mediterrânico ao frio dos Alpes (onde moravam a Heidi, o Pedro, a Clara e o avôzinho, claro...).
Gostava (gosto) dos dois clubes de Milão.
Do Inter mais... de Brehme, do capitão de olhar triste e pontapé certeiro, não sei, nem quero saber quem os treinava, lembro-os como heróis, heróis do menino que fui.
Heróis de um mundo que já não existe assim, nem Heidi, nem muro de Berlim.
Heróis de um mundo de homens livres que corriam pela terra e não colaboradores de um capataz que os aprisionará em tácticas.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio