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quinta-feira, dezembro 28, 2006

559 - dizer não de vez

Fiquei de pé atrás quando vi esta capa, piorou quando na Pública, Zé Pedro confessa que um dos seus objectos mais preciosos é a comenda... por tudo isso concordo, inteiramente, com esta análise de José Carlos Gomes.

4 comentários:

  1. Perde-se a dignidade,mas ganha-se algumas medalhas.

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  2. Ao menos essa foi uma comenda bem dada. Não foi encomenda.
    E o valor que o Zé Pedro lhe atribui é pelo reconhecimento que se presta aos Xutos e pela sua dignidade.

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  3. Curiosamente, também eu concordo inteiramente com esta posta. :)

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  4. 1. Ler com atenção o «link». Parece-me que não se trata duma questão de dignidade, mudar...
    «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades» ... acho que foi, apenas isso, como diz o Zé:
    «O discurso já não é contestatário, é de gente bem posta e contentinha com a vida. No fundo, transformaram-se naquilo que, enquanto punks, chegaram a combater: os yuppies.»
    Não atiro pedras a gajos que decidem mudar, não acho indignidade mudar de opinião.
    Quanto ao resto concordo consigo e com Carlos Tê:
    «Já chegou o dez de Junho, o dia da minha raça
    Tocam cornetas na rua, brilham medalhas na praça
    Rolam já as merendas, na toalha da parada
    Para depois das comendas, e Ordens de Torre e Espada
    Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim
    Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha»

    2. Gosto dos Xutos...
    Gosto do Zé Pedro (conheço-o pessoalmente) é uma pessoa com quem se pode dialogar sem tiques de vedetismo, considero os Xutos uma banda digna, quanto à comenda, obviamente*, deveria ter sido recusada.

    3. Porque será?

    * sp, numa república não fazem sentido estas «paneleirices» das medalhinhas. Então os «cortadores de cabeças» não apregoavam:
    liberdade, igualdade e fraternidade?

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