domingo, fevereiro 19, 2006

186 - galopim de carvalho II

Estamos em 1987 e Cavaco Silva é primeiro-ministro da república, o país parou para receber uma deputada italiana.
Passados quase vinte anos lutamos por cotas e por uma participação mais activa das mulheres na política.
Não esqueçamos que Cicciolina dava o corpo por uma causa, levava as coisas a peito.
Vejamos, então, o que pensava Maria Teresa Horta [escritora] desta representante parlamentar do povo italiano:
Penso que a Cicciolina não é mais que uma pobre-diabo oportunista, fruto de uma sociedade doente. De uma sociedade falocrata, sexista, discriminatória e cruel.

Ora bolas, por isso é que as senhoras não vão para a política para não terem de ouvir comentários destes.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio