1763 - não invocar o santo nome de king em vão


Detenhamo-nos.
Duas edições d' el Periódico de Catalunya (via Guardian) de ontem [a segunda é uma edição especial].
Na primeira (antes de se conhecerem os resultados) a vitória de Obama era uma possibilidade, o cabeçalho aparece envolto na cor azul republicana [uma concessão do jornal que, normalmente, utiliza a cor vermelha no cabeçalho].
Na segunda o jornal volta à sua cor habitual esquecendo que o vermelho é a cor republicana, a cor de Bush, do Partido Comunista e do Benfica, por exemplo.
Nos parágrafos anteriores vimos a forma, vejamos o conteúdo.
Ferreira Fernandes numa fotobiografia de Jorge Sampaio conta um episódio que será mais ou menos assim: uma mãe histérica de criança em punho que gritava: beije-a, beije-a... Sampaio, em campanha eleitoral, tê-la-á olhado (à mãe) e disse: deixe-a crescer, ela que decida quem quer beijar.
Sampaio falava de deixar as crianças crescer e escolher, eu gostaria que os kings mortos descansassem em paz.
He have a dream.
Burros azuis sonham, elefantes vermelhos, também, que todos possamos sonhar com a muticultaridade... viagens de elefantes azuis e de burros vermelhos.
1 Comments:
Isto é muita informação pertinente para uma «profe» quase aposentada.
Vou restringir-me ao título... devia ter feito o apelo mais cedo, já invocaram!, há quem goste de confundir o «rabinho» com as calças.
[um «post» sobre... costura, portanto]
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