sábado, fevereiro 14, 2009

1945 - não me obriguem a vir para a rua gritar

Ora aqui está.
Como cumprimentar a república.
Dar-lhe a mão sem nenhuma convicção, virar a cara para o lado e gritar... ontem, no Tramagal.

7 Comments:

Blogger Unknown said...

Mais uma visita para levantar o moral das tropas.

Utilidade pública= 0

sábado, fevereiro 14, 2009 12:40:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Fiquei contente com o reconhecimento público duma associação - a Cistus - que mostra que não é com os braços cruzados que se trabalha.
Um grande abraço para todos os dirigentes que estão ou que passaram pela Cistus e um beijinho especial para a «santamargaridense» Isabel Farinha da Costa que já passou pela associação.
Exemplos com o da Cistus mostram-nos que melhor é possível, exemplos como o da Isabel mostram-nos que as fronteiras concelhias só existem nas cabeças grandes por fora mas chocalhantes.

sábado, fevereiro 14, 2009 1:01:00 da tarde  
Blogger TZ said...

O cumprimento compreende-se: na juventude, na alegria, na liberdade. Pela expressão de Cavaco, não sentiu desrespeito.
Preferia uma mais delicada mas reverencial e servil vénia? Enfim, nostalgia do arcaico...

sábado, fevereiro 14, 2009 1:51:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro TZ,

Ensinaram-me (relembro que nasci em 1968 e entrei para a escola em Outubro de 1974) a olhar as pessoas nos olhos quando as cumprimento e a apertar a mão com convicção.
Como se pode ler acima todo o meu percurso escolar é pós 25 de Abril, em liberdade, portanto.
Não tenho nenhuma nostalgia do arcaico porque não o vivi, mas sinto falta da boa educação porque continuo a praticá-la.
Se um miúdo ou uma miúda cumprimentassem assim os meus pais eu acharia falta de respeito como está a cumprimentar o representante máximo da república e como esta república que temos nos foi imposta num banho de sangue e não tem legitimidade democrática nada tenho a objectar.
Quanto ao caso específico eu compreendo a atitude da cachopa ela está a cumprimentar «o Cavaco» da televisão da mesma forma que cumprimentaria o Angélico ou a Rita Pereira... como refere e bem, com juventude, com alegria, com liberdade.

domingo, fevereiro 15, 2009 12:21:00 da tarde  
Blogger TZ said...

Ao referir-me a "nostalgia do arcaico" apontava à monarquia, um sistema arcaico, de reverência, de dependência, de servidão.
Quanto à "cachopa"? Não há-de carregar-lhe os tantos defeitos que a república tenha.
E sobre o "banho de sangue": haverá em todo o mundo algum reino fundado democraticamente? No regicidio, se as contas não me falham, morreram um rei, um principe, o Buiça e outro atirador, 4 pessoas... a monarquia ainda se manteve, e em 1910 também não vivemos propriamente uma guerra civil.

domingo, fevereiro 15, 2009 3:34:00 da tarde  
Blogger O Cidadão abt said...

A cachopa tomou uma atitude característica de menina em fase de crescimento, uma pura teen-ager!
Coitadita, deixem-na sossegada dentro das suas emoções e dos sonhos de menina. A sua atitude não foi plástica nem artificial... Foi natural e espontânea. Não virá mal ao mundo por isso!Uma ternura.

domingo, fevereiro 15, 2009 5:26:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro TZ, ver «post» 1947.

Quanto à miúda é fruto da educação que (não) temos, ressalvo que estamos a comentar uma imagem descontextualizada e concordo com o comentário efectuado pelo Cidadão abt.

domingo, fevereiro 15, 2009 10:11:00 da tarde  

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