sábado, junho 20, 2009

2126 - michelito é aluno de 9,2 em 10

Um sorriso e duas hábeis mãos.
Mãos que escrevem numa caligrafia perfeita.
Mãos que empunham a espada.
Mãos que acariciam a guitarra.
Mãos que numa república onde o talento, o mérito, a eficácia e o saber não são reconhecidos não se mostraram.
Mãos e nãos.

8 Comments:

Blogger r said...

Este comentário foi removido pelo autor.

sábado, junho 20, 2009 4:37:00 da tarde  
Blogger O Cidadão abt said...

É indubitável que a causa Monárquica apadrinha a causa tauromáquica como um ícone de culto.
Na causa tauromáquica existem várias modalidades causando o sofrimento do animal à excepção de uma;
A Garraiada!
As restantes implicam o espetar de farpas que levam o bicho à dôr, à fúria ao desnorte e ao desespero. Umas ficam-se por aqui, outra vai até à estocada final, presenciada pelo êxtase de algumas centenas de voiyeurs!
Na garraiada, não.
Os homens defrontam o animal, face a face culminando com um abraço "fraterno", sem malabarismos ou artifícios que degenerem em sofrimento.

Corpo a corpo.

Face a face.

Existem dois tipos de sofrimento!
A dôr física e a psíquica!

O ser humano está sujeito a estes dois tipos de dôr enquanto nos bichinhos a psíquica é menos relevante!
Experimente-se retirar as crias a uma fêmea de um animal e repare-se na incessante busca dos filhotes, durante dois a três dias!

Os humanos poderão suplantar a dôr física através da força psíquica! Neste ponto, escreve a experiência!
No entanto, a psíquica será bem mais difícil de suplantar, pois está dependente da amizade de terceiros!
Dirão que poderemos recorrer aos anestesiantes e os antidepressivos para resolverem tais problemas. O recurso a químicos... a fuga à realidade!

Pois são estes, muito maus princípios.

Voltando ao assunto nuclear, sem dúvida nenhuma que um animal, sujeito a estas práticas tauromáquicas, está sujeito à dor e ao sofrimento. E que direito terá o ser humano de causar sofrimento, neste caso gratuito e por prazer, a outro ser vivo,obra que Deus concebeu?

Matar para comer? Está certo.

Matar para sobreviver? Está correcto...

Mas, fazer sofrer e matar por prazer e diversão?
Fazer sofrer um ser vivo para atingir-mos o êxtase pessoal através disso?

Ainda os gladiadores e as arenas Romanas?

Algo por aqui está errado!

Uma alface é um vegetal, e até prova em contrário, não sente dôr física nem psíquica, enquanto que um animal, sim, esse sente dôr!
Mas só mesmo o humano que já sentiu dôr profunda, física até á náusea e ao desmaio, ou psíquica até atingir o escuro fundo do fosso, poderá compreender o que aqui se vai sendo escrito.

Evidentemente que essa criança, devido à sua inexperiência de vida nunca destrinçará estas questões,nem considerará este prisma, o que não é de a censurar pela sua inconsciente inocência, apesar dos seus talentos, mas sim deplorar os adultos que em volta dela pululam e colhem dividendos comerciais em proveito próprio!

Em conclusão,
Na tauromaquia existe uma enorme discrepância entre,

"A nobreza das idéias e as idéias da Nobreza"

Tenho dito!

sábado, junho 20, 2009 4:40:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Feliz o homem que come do trabalho das suas mãos ...

sábado, junho 20, 2009 8:58:00 da tarde  
Blogger O Cidadão abt said...

Eh! Eh!

Ó Manuel Marques, esse pensamento trouxe o "Zéquinha" cá à memória!

Vai para uns bons anitos, numa grande cidade, havia um louco que era o Zéquinha!
Deambulava pelas ruas da cidade, e de quando em vez, os putos, incluindo o Cidadão, gritavam-lhe de longe:

"Ó Zéquinha, vai trabalhar, malandro".

O homem enfurecia-se com aquilo e ia de mandar uma saraivada de perdas em direcção aos putos!Era divertido!

Mas esse seu pensamento, será de Confúcio?

Então e as mulheres, senhor? Esqueceu-se das mulheres?
Não estará a ser um tanto ou quanto machista?

sábado, junho 20, 2009 11:59:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

«Foi necessário um aldeão a viver na cidade que escreve num blogue para discutir ideias»

Só para os leitores não serem induzidos em erro por um comentário.
Nasci numa cidade: Abrantes e vivo numa aldeia: Portela de Santa Margarida da Coutada.
Quanto muito serei um citadino a viver numa aldeia embora me considere um aldeão do mundo.

Caro Cidadão,
As touradas à portuguesa nada têm a ver com a Causa Real têm a ver com o povo, com o campo... toda a vida vi matar galinhas, porcos, cabritos e tal... provavelmente serei um insensível mas isso nada tem a ver com o facto de pensar que a Monarquia é um sistema que seria melhor para Portugal.
Aliás as eleições de Agosto de 1910provam-no, o Partido Republicano teve 10% dos votos.
O Golpe de Estado de 1910 é um revolta dos meninos queques da cidade contra o povo analfabeto que trabalhava a terra.
Os analfabetos que podiam votar nas eleições monárquicas foram impedidos de votar pelos «democratas republicanos» obviamente não interessa falar disso.

Camarada,

Asua frase lembrou-me esta quadra de Aleixo:

«Quem trabalha e mata a fome

Não come o pão de ninguém;

Quem não ganha o pão que come,

Come sempre o pão de alguém!»

Michelito diria: Deixem-me trabalhar.

domingo, junho 21, 2009 11:09:00 da manhã  
Blogger O Cidadão abt said...

Ciberamigo Pedro Oliveira,

Cito;
"toda a vida vi matar galinhas, porcos, cabritos e tal..."

Para nossa alimentação, caro Pedro Oliveira, e não para diversão pessoal ou colectiva ou êxtase do ser humano... nesse contexto, admitiríamos as lutas de cães ou de galos... e aí reside a diferença!
Naturalmente, atendendo à sua cultura, não será necessário lembrar-lhe Miguel Torga, em "Bichos" em sub título, "Miura"
De resto, quanto à "associação das touradas à causa Monárquica", é o seu ponto de vista dentro dos seus princípios, e só há que compreendê-los e respeitá-los.
"Deixem-nos trabalhar", também foi uma célebre frase de Aníbal Cavaco Silva, à altura como Primeiro Ministro, que muito contribuiu para os tais subsídios para os oportunistas novos ricos se abastecerem de subsídios de "ifadapes", arrancando e plantando sucessivamente hectares de oliveiras, vinhas e milhos, recolhendo os dividendos disso e não prestando contas dos resultados da produtividade, entre outras situações, como foram as dos Hiper's!
Portanto, "deixem-nos trabalhar", não será sinónimo de, "deixem-nos massacrar, fazer sofrer, torturar e matar em troca de diversão, espectáculo e êxtase para o ser humano" até porque, o trabalho dignifica o homem... se fôr bem executado!
Quanto ao Manuel Marques, não se atrapalhe cá com o Cidadão!
Foi só para puxar pelo cogitum... Ele é mesmo assim, tá?

domingo, junho 21, 2009 5:04:00 da tarde  
Blogger r said...

Este comentário foi removido pelo autor.

domingo, junho 21, 2009 5:46:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro Cidadão,

Cito:

«Para nossa alimentação, caro Pedro Oliveira, e não para diversão pessoal ou colectiva ou êxtase do ser humano... nesse contexto, admitiríamos as lutas de cães ou de galos... e aí reside a diferença!»

O fim justifica o meio, portanto.
Assim está justificado o poder-se assassinar lagostas em água a ferver.
A lagosta sentirá dor?
Será diversão ou alimentação?
Eu quando tenho fome como pão.
(ou alface)
Não assassino lagostas em água fervente.
Voltando ao touro, no concelho de Portel, fazem-se largadas com os touros deixarem de estar vivos. a carne é assada e distribuída pela população e forasteiros.
A festa está legitimada de acordo com os seus princípios... é para alimentação.
Um abraço Cidadão, o meu «e-mail» está diponível para agendarmos uma tourada e uma bifalhada de touro ou lagosta suada se preferir embora eu ache que este último caso é uma crueldade... a lagosta de morte é tolerada na república portuguesa.

segunda-feira, junho 22, 2009 9:07:00 da tarde  

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