sexta-feira, novembro 27, 2009

2333 - pop art, poupar-te



Ò pr'a ele tão monárquico, a carita vermelha e o pormenor da foice, então, não enganam ninguém.
Depois de amanhã no Público, entretanto, podem entreter-se no blog do artista...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como previa, “caíste” à minha provocação.
Por vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro, é a vida.
Mas, ao contrário do que dizes, acho que Salazar foi suficientemente esperto ao servir-se de tudo e de todos (católicos, universidade, militares, monárquicos, integralistas, etc) para chegar ao poder. Aproveitando-se dos erros da 1ª Republica e do posterior golpe militar, vai criar um regime à sua imagem, apesar de tudo diferente das outras ditaduras latinas (Franco e Mussolini), e que não tem nada a ver com os republicanos portugueses (maçonaria e anti-clericalismo, etc.), aliás, direi, em completa oposição.
Já no poder, e quando se tornam dispensáveis, terá deixado cair esses apoios, promovendo a separação estado-igreja (em termos políticos) e percebendo a burrice que era a restauração da monarquia (talvez pelo QI dos próprios monárquicos), mantendo sim o que lhe interessava: os militares e as polícias, as corporações, o partido único, a universidade e o elitismo social.
De qualquer modo, o Estado Novo foi uma reedição revista e actualizada de uma qualquer monarquia absolutista com todos os seus ingredientes: reis fantoches (os presidentes), parlamentos inúteis e o Dr. António Oliveira a fazer de Marquês de Pombal.
Agora se achas que é inteligente chamar republicano a Salazar, isso não depende da tua definição de república mas da tua definição de inteligência.

sábado, novembro 28, 2009 6:34:00 da tarde  

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