sábado, julho 14, 2012

009/2012 - a construção de identidades coletivas e o seu confronto com o pluralismo dos territórios

O que levará um jornal como o Expresso a publicar uma História de Portugal, esta História de Portugal?
Talvez a resposta esteja numa frase que Rui Ramos escreve no prólogo: 
Porque a História não é só um acervo de conhecimentos, mas uma maneira de pensar.
Nestes conturbados tempos em que vivemos com cursos de engenharia obtidos via fax num domingo ou com doutorices obtidas por equivalência, sabe bem ler sobre a nossa História.
O povo que fomos, o povo que somos.
Rui, Nuno e Bernardo enquadram-se numa nova geração de historiadores (nos quais, humildemente, me incluo) que procura olhar o passado não como um aglomerado de cacos velhos mas sim como o presente (acontecido) de pessoas que construíram panelas,  recipientes que lhes eram úteis, que tinham uma finalidade definida.
Em boa verdade, aquilo a que chamamos passado já foi presente...

5 Comments:

Blogger pedro oliveira said...

Esta iniciativa do Expresso "gratuita"
http://expresso.sapo.pt/reserve-ja-a-sua-historia-de-portugal=f739471
custará 27 euros (9x3 euros), contudo, comparando com o preço do livro 39 euros, consegue-se alguma poupança e ficamos, ainda, com nove sacos plásticos, nove revistas e muito papel para forrarmos os caixotes do lixo.
Boa leitura...

sábado, julho 14, 2012 11:29:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

Grato pela informação.

Abraço.

sábado, julho 14, 2012 7:44:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

De nada, sempre às ordens.
Grande abraço.

sábado, julho 14, 2012 8:29:00 da tarde  
Blogger O Cidadão abt said...

Bolas!!!! Caro Santamargarida!!!

Só pelo trabalho que dá andar à cata dos fascículos semanais publicados com o jornal, os condicionalismos inerentes ao favor de nos reservarem o material no quiosque e a quantidade de árvores que são destruídas para fabricar a pasta de papel carregada de publicidade e outras futilidades como levar com as opiniões do Pico e da Pluma Caprichosa que depois temos que ter o trabalho de se despejar nove vezes no papelão, pagar as taxas fixas e variáveis dos resíduos sólidos e finalmente ter que encadernar os nove fascículos, sujeito a perder algum pelo caminho, é preferível largar os trinta e nove euros pelo livro completo e fica-se descasado de vez!

terça-feira, julho 17, 2012 11:16:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

neste dia já fomos presente

quinta-feira, agosto 01, 2013 6:50:00 da tarde  

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