quinta-feira, novembro 17, 2005

60 - nambuangongo...

Em Nambuangongo o tempo cabe num minuto
em Nambuangongo a gente lembra a gente esquece
(...)

Em Nambuangongo a gente pensa que não volta
cada carta é um adeus em cada carta se morre
cada carta é um silêncio e uma revolta.
Em Lisboa na mesma isto é a vida corre.
E em Nambuangongo a gente pensa que não volta.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio