sexta-feira, dezembro 07, 2007

1110 - mais livre que ninguém

Andava há tempos para postar sobre isto.
Felizmente, Daniel poupou-me trabalho.
Vale a pena visitar este post e ampliar as imagens.
As pessoas importantes gostam de construir: comboios de alta velocidade, aeroportos, pontes (não têm dinheiro mas gostam) gajos como eu gostam de desconstruir, mesmo que essa desconstrução abale o nosso imaginário infantil.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Desconstrução poética para uma menina:

Menina igual a tantas outras
Que de sonhos fazes o teu olhar.
Menina igual a tantas outras,
Que constrói o seu futuro a sonhar.

Acorda menina,que a tua realidade
Não é igual á das outras.
E foge das bombas fatalidade,
Que atrás destas virão outras
Sempre com intenção de te levar.

Menina a quem te roubaram o sorriso
E o direito de em paz crescer,
Olha que os homens grandes não têm juízo
E tudo farão para obter o poder.

Para eles tudo vale menina,
Tudo lhes serve para atingir os seus anseios.
Seja uma bala,uma bomba ,uma mina
Desde que o fim se quedam os bolsos cheios.
Indiferentes menina ao teu viver ou morrer.

Menina que foges da morte com làgrimas nos olhos e o coração a sangrar,
Olhas para trás e caída no chão,entre o pó e os estilhaços,a tua boneca
Que de olhar suplicante te pede"por favor menina não me deixes cair,vem me salvar.

E tu menina pequenina mas de Amor grande de se ver,
Voltas para trás ignorando o perigo que domina e salvas a tua boneca,
Sem medo de morer,porque tu sabes menina,que viver sem sonhos mais vale a pena não viver!
Eu amo-te menina.

(Do blog Lincenciatura)

sexta-feira, dezembro 07, 2007 8:12:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Muito bonito e profundo o poema, Manuel.
http://linceaccao.blogspot.com/2006/01/desconstruo-potica-para-uma-menina.html
Gostei de conhecer o «blog»,
O poema está muito ligado ao que escrevi, complementam-se.

sexta-feira, dezembro 07, 2007 8:36:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio