terça-feira, agosto 12, 2008

1490 - paixão e morte

Há pais que podem levar os filhos a ver coluna, martelo, pregos, cruz... outros podem, apenas, levá-los a ver estaleiros de obras, mostram-lhes os instrumentos do trabalho e o valor que o trabalho tem.
Um morreu para nos salvar.
O outro morreu para nos mostrar valores como o perdão e a tolerância:
12.08.2008 - 00h01 - António Oliveira, Porto
Quem devia ter levado com o balázio era o pai do miúdo. Se restasse o mínimo de dignidade ao pai, devia era usar o seu cinto e pendurar-se na cela onde está neste momento. Gente desta devia ser castrada e executada a seguir!
11.08.2008 - 23h40 - Manel João Cardoso, Seia, Guarda
Mas o problema aqui era ter 11 anos. Se tivesse 14 ou 15 já era considerado um criminoso a sério! Por favor. Hipocrisia a esta hora não. Quem devia ter morrido era o pai, mas epah. Pode ser que assim ele pare para ver o que anda a fazer...duvido que consiga viver bem com a morte do filho na sua consciência. Quanto à vida do puto em si....menos um que daqui a uns anos estava a ensinar o filho a roubar. É tão simples quanto isso.
11.08.2008 - 23h08 - francisco castro, aveiro
Nada se perde a nao ser um futuro criminoso
comentários retirados do público

3 Comments:

Blogger r said...

«Inventem-se novos pais», portanto. Aparentemente, morreram ambos em consequência da sua (deles) obediência ao pai; foram, pelo pai (deles) oferecidos ao sacríficio (mortal). O mais novo, não terá tido (digo eu) tempo de questionar:

- Porque me abandonaste pai?

Sobre este (o mais novo) muitíssimo se escreverá e falará, porquanto, nunca tantas palavras como em relação ao outro (o mais velho), a família (do mais novo) prepara-se já para exigir indemnização ao estado.

O mais velho é Filho de Deus, cujo «pathos» [diz que assados no forno são bons]cumprindo um plano escatológico é: paixão, morte e ressurreição, pois que, afinal, era Pai, Filho e Espírito Santo.
O mais novo era um menino. Morreu!É este o reino de Deus, o único que fomos capazes de criar. Ou então, o pregador nazareno anda a falhar nas negociações entre o Pai e a humanidade(?)
Entretanto, «inventem-se novos pais», 'tá!

terça-feira, agosto 12, 2008 12:33:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Inventem-se novos «gurus» diria eu.
Daniel Sampaio?
Cf. com:
http://santamargarida.blogspot.com/2007/01/599-o-irmo-do-outro.html

terça-feira, agosto 12, 2008 10:14:00 da tarde  
Blogger r said...

Pedro, já li tanta treta hoje
que entrei noutra fase...

Só usei o conceito do homem, não quis referenciá-lo propriamente, ainda que tenha (juntamente com uma vasta equipa) trabalho pioneiro em Portugal na área da Psicologia da Família.

O uso do conceito veio na linha da sua reflexão, nada mais.

terça-feira, agosto 12, 2008 10:18:00 da tarde  

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