domingo, setembro 07, 2008

1545 - a choraminguice que vem de longe


De repente, não mais que de repente... encontrei-me envolvido numa problemática que, entre outros pertinentes assuntos, tocava a questão da educação.
Os professores (não é de hoje) sempre viram o ensino como um emprego e não como uma vocação/trabalho/serviço.
Sempre choramingaram, podemos ler acima (começa na 10.ª linha de texto):
(...) vendo-se (...) na maior Consternação, e Vexação sem terem que comer, nem quem os queira já abonar, em Circunstancias de pedirem huma Esmóla; ao mesmo tempo que se achão Empregados [leram bem: Empregados] com obrigação de continuarem sempre com o Exercicio das suas Cadeiras sob pena de perderem o direito que a estas tem (...)
Coitadinhos dos professores...
Como poderia Portugal criar universidades além-mar servido por esta mão-de-obra choramingativa?
Bem, pelo menos na altura não tinham grande aptidão para ensinar mas tinham-na para reinvidicar até às últimas consequências...
actualizado em 2008.09.07 às 18H45
Quem, eventualmente, pretenda comentar o post para dizer algo novo, sem se deter demasiado em exemplos pessoais, quem procure pensar a educação/escola como um todo e não como um emprego (do ponto de vista dos professores e dos contínuos [agora denominados auxiliares de acção educativa] ) ou como um cacifo onde se guardam as crianças (do ponto de vista dos pais que estacionam ali as crianças e acham que têm todos os direitos e nenhuns deveres) quem pretender discutir/debater, dizia, a questão geral e não mesquinhices particulares é bem-vindo/a (podem utilizar o e-mail) para os outros que apregoam violência e réguadas, temos pena, mas neste blog, na medida do possível, cultiva-se a não-violência.

1 Comments:

Blogger r said...

Caríssimo, estou envolvida em necessárias actualizações informáticas, me aguarde que já cá venho dar-lhe umas boas réguadas.
«Coitadinhos dos professores...» pois sim...

domingo, setembro 07, 2008 6:22:00 da tarde  

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