quinta-feira, dezembro 18, 2008

1841 - do mar da palha à palha de abrantes


Gosto de água, de rio e de mar.
Gosto da arte de libertar.
Hoje lembrei a muleta e a tartaranha.
A arte de tudo arrastar.
Partir da foz.
Arar os viventes da água.
Lembrei.
Lembrei pessoas que usam a rede.
Sem escrúpulos.
Arrastando, difamando, destruindo.
Lembrei.
Os tripulantes da muleta.
Os peixes que livres nadavam na liberdade.
Pensei nas redes que nos prendem.
Pensei no mar da palha.
Lembrei o gosto amargo (para alguns) da palha de Abrantes.

8 Comments:

Blogger Unknown said...

Até á pouco um autocarro de dois andares levava-os todos,presentemente uma transporter de nove lugares chega...

quinta-feira, dezembro 18, 2008 10:06:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Em Abrantes basta uma bicicleta, bem, uma moto com boa cilindrada.

quinta-feira, dezembro 18, 2008 10:31:00 da tarde  
Blogger João Baptista Pico said...

Qual é o seu problema? Não é mais ecológico?!
Sobrava o autocarro de dois andares para levar os munícipes de Constância até ao Centro Náutico da Barquinha...
E já agora exlique-me lá se souber, qual foi o contributo para a vida colectiva e para a afirmação do partido de uma pessoa com o culto muito pessoalizado no seu umbigo, como é o caso da Drª Maria José?!
Essa Srª nunca esteve com ninguém. Não esteve com José Ribeiro e Castro. esteve a cavar-lhe o fosso, já no Congresso da Batalha de 2006. Eu era congressista.
Essa Srª permitiu gritar para o Ribeiro e Castro,em pleno palco do Congresso, qualquer coisa como isto:
-"Não cedas Zé, não queiras fraquejar, não cedas...
Como dando a entender que sem ela ele seria um verbo de encher um ttipo capaz de chegar a um compromisso com Portas.
E ao dizer iosto, a Srª estava a preparar o terreno para ela própria. Bem prolongou o debate de Óbidos e arrastou as coisas para a agitação, cujos ingredientes ela própria cozinhou...
Nessa altura ela esperava que lhe dessem a si o comando...
Eu estava lá e observei.
E o deputado que saíu era das minhas relações pessoais. Quis o meu apoio para voos mais altos e eu neguei, porque realmente ele não tinha preparação para esse patamar...
Esse deputado e mais uns tantos apenas apoiavam Ribeiro e Castro por mero oportunismo, pois desejavam os despojos.
Nesse aspecto a posição de força e de liderança de Poretas está mais que justificada.
Com outros a guerrilha estaria já instalada. E Ribeiro e Castro não tinha ninguém com ele, que não fosse por mero calculismo...
Nestas circunstâncias há que saber separar as águas.
Se houvesse militantes mais fortes e com outra visão das coisas estas jogadas morriam à nascença.
Daí que as opiniões expressas como a da Drª Maria José valham o que valem e se lhe dão algum eco é por mero jogo táctico da esquerda, que gosta de dividir.
Agora expliquem-me como é que a Drª Maria José meses depois de sair do CDS já estava com António Costa, tal como o José Júdice saído do PSD?!
Há por aí muita gente a trabalhar para a sua carreira e apoenas isso.
Custa-me ver certa esquerda a fingir aque não vê isso, só para denegrir um partido da direita.
Como se a esquerda fosse mesmo um bom exemplo de unidade...
Louçã, Alegre, Jerónimo, Sá Fernandes, Roseta, Sócrates, Soares, Jorge Coelho, Antº Costa, Vitorino, isso é a esquerda, não é? Mas será mesmo alguma esquerda?!

quinta-feira, dezembro 18, 2008 10:36:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro Pico,

O meu problema não é nenhum.
Nunca militei em nenhum partido.
Nunca mudei de partido.
Não guardo em minha casa listas de nomes de militantes partidários para escarrapachar no meu «blog» quando me apetece.
Na política e na vida há limites que respeito.
Continua a achar que na política como na vida não vale tudo.
Os fins não justificam os meios.
Prefiro perder que ganhar com batota, no futebol, na política e na vida.
Posto isto, não tenho nenhum apreço político (nem intelectual) por Maria José, recordo:
http://santamargarida.blogspot.com/2007/03/656-o-partido-do-rato-mickey.html.
No entanto, no artigo que «linkei» coloca o dedo em muitas feridas.
O PP d'hoje nada tem a ver com o CDS de Freitas do Amaral, Amaro da Costa, Lucas Pires e tantos outros que lutaram por uma democracia social de inspiração cristã.
Este PP é um partido que reune o pior daquilo que o senhor tanto critica... um partido de «doutorzecos» que nada fizeram na vida, a começar pelo actual secretário geral, por exemplo.

quinta-feira, dezembro 18, 2008 11:01:00 da tarde  
Blogger João Baptista Pico said...

Veja a sua incoerência ao tentar deitar-me na cara que nunca mudou de partido. Pois eu nunca mudei de terra. Porque se mudei de partido foi porque as confusões e os atropelos e os enleios eram tantos, que para poder exercer a minha cidadania em prole da terra onde nasci, porque é aí que eu consigo expressar a minha cidadania...
Não é em Lisboa ou em Sintra ou na Amadora, para citar as terras onde vivi estudei e trabalhei, mas nas quais não consigo encontrar um amor, uma paixaão e um interesse de cidadania como o encontro no concelho de Abrantes.
Acho que nisso até consegue perceber a diferença entre a "sua" Loures e a sua Santa Margarida, pelo menos pela forma como já se expressou em muitas ocasiões que eu anotei...

Ninguém pergunta, nem questiona, se Nelson de Carvalho já se candidatou por duas terras ou porque razão o Santana Maia se candidatou primeiro por Ponte de Sôr e foi vereador uns bons sete ou oito anos e agora aparece em Abrantes...
Esses têm duas terras e um só partido. Nada a opôr no seu entender...
Eu sempre me candidatei pela minha terra às associações antes do 25 de Abril e depois do 25 de Abril às autárquicas e nada mais que autárquicas e fi-lo pelo CDS em 79 e pela AD em 82 para a Assembleia Municipal e pelo PSD em 2001 e pelo CDS em 2005 e fá-lo-ei pelo CDS em 2009 , mas sempre, sempre no concelho do meu nascimento.
Isso é censurável...
Até estou a imaginá-lo a candidatar-se pelo PS em S. Vicente... É uma piada apenas.
Mas para si não era censurável, pois mudava de terra... Não mudava era de partido!!!

Quanto aos nomes dos militantes isso não é sério da sua parte, pois não os escarrapachei no meu blogue.
Está a deturpar e a querer incriminar-me de uma forma que não lhe admito.
Eu tenho a liberdade de ter os registos das minhas actividades ao longo da vida. Não devo destruir papéis de nada, até porque gosto de os colecionar.

Podia até não ter listas de nomes, mas teria na minha memória à mesma esses nomes presentes.
Não escarrapachei nenhum nome de militante retirado da lista de militantes.
Não tem o direito de estar a deturpar o que escrevo.
Se quiser ser sério, há-de ir ler que os nomes que constam na relação, não foram apresentados como sendo a lista de militantes. São os nomes da lista de candidatos a uma eleição concelhia e saíram publicados e muito falados em 2004 nos jornais locais ( 1ª Linha, Jornal de Abrantes e Nova Aliança).
Era uma lista que por lei tinha que ser tornada pública e afixada em locais públicos.
Aquela não era a lista da maçonaria.
Aqueles nomes referidos por mim já eram do domínio público.
SE quiser ser justo comigo irá concordar num facto, que desmente a sua afirmação.
Nunca divulguei a lista dos tais 18 nomes da JSD, pois não?!
Vá lá ler o post que fala disso...
Vá lá ler e depois desminta-me...
Não há lá nome nenhum.
Eu já lido com negócios e assuntos de responsabilidade desde muito moço, pecebeu?!
Depois tenho talento, capacidade criativa para as questões locais e tenho um grande poder de intuição.
E não gaguejo...

quinta-feira, dezembro 18, 2008 11:48:00 da tarde  
Blogger João Baptista Pico said...

Agora fala-me de Lucas Pires e esse Grande Senhor militou em três partidos ( "a extrema direita", o CDS e ddepois o PSD com Cavaco);
Freitas ( Câmara Corporativa/Estado Novo, CDS, e governante apoiante do PS e antes do PSD de Barroso)
Amaro da Costa se hoje fosse vivo, não estávamos agora aqui a discutir estas coisas.
Esse olhei-o nos olhos muitas vezes e vi a fibra de um génio daqueles. Até o sangue me berra dentro de mim, quando penso nisso!

quinta-feira, dezembro 18, 2008 11:53:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro Pico,

Faça-me justiça, não discuto (no sentido de trocarmos opiniões de ânimo leve) sei perfeitamente que tenho como interlocutor «um dos soutenses mais inteligentes e mais talentosos que nasceram na (...) terra»
http://santamargarida.blogspot.com/2008/12/1834-o-respreito-muito-bonito.html
Obviamente preparo-me.
Quanto aos partidos estava a falar de militância.
Como votante já fiz cruzinhas em quase todos, nas últimas legislativas fiz mesmo uma cruz única que abarcou aquela rapaziada toda do eng. Sócrates Pinto Sousa ao dr. Pedro Santana Lopes.
Quanto às terras sou um democrata, conheço a lei e não me choca que o dr. Paulo Portas tenha sido deputado eleito pelo distrito de Aveiro, a si choca-o?
Embora não me considere dos santamargaridenses mais inteligentes e talentosos, bem vê, há vestígios de ocupação humana em Santa Margarida desde o neolítico... talvez a ocupação humana (pelo menos inteligente e talentosa) no Souto seja mais recente.
Dizia, embora não me considere muitoooo inteligente fiz um discurso de acolhimento e integração ao meu colega (na Universidade Sénior de Constância) e candidato a presidente da câmara de Constância (António Oliveira) que foi sentido e acho que as pessoas que me escutaram, gostaram.
Disse mais ou menos isto:
- A nossa terra é onde nos sentimos bem, a nossa terra é onde gostam de nós, a nossa terra é onde sentimos que podemos ser úteis. Como gosto muito da minha terra gosto, também, de todos aqueles que se propoem a fazer algo por ela e que se apresentam com vontade de trabalhar.
Para usar uma imagem dos primeiros comentários gosto de andar de autocarro com o povo (o tal discurso foi num autocarro, curiosamente) e não a roçar o rabo de lycra numa bike XPTO.

sexta-feira, dezembro 19, 2008 12:36:00 da manhã  
Blogger João Baptista Pico said...

Não troque as coisas, não crie mais sofismas.
Chocava-me se Paulo Portas fosse candidato à Câmara de Constância ou à Câmara de Abrantes.
Agora não misture alhos com bugalhos.
Não queira confundir a candidatura de deputado por Aveiro, com candidaturas autárquicas.
Porque agora sim vou responder à pergunta que me poderia ter feito, se me chocava que o Dr. Paulo Portas fosse candidato a deputado por Santarém.
Claro que não me chocava. Consegue ver a diferença, em tudo?!
Eu acho que consegue embora esteja tentado a dizer que não...
Mas essa atitude já faz partye da sua maneira de agir...

Eu preferia o Paulo Portas ao Miguel Relvas ou ao Jorge Lacão, mesmo com mais uns tantos cartões de Natal e Boas Festas, que já chocaram o Zé da Cachoeira como há pouco verifiquei e talvez o santamargarida possa ver como enquanto aqui andava às respostas ele escrevia três comentários.
É engraçado, não é, quando me acusou de ser eu o Zé Cachoeira, lembra-se?!
Vá lá ver as horas dos comentários todos, até ao nortadas para onde escrevi...

Quanto a carros eu já tive duas Ford Transit das velhinhas sabe?!
E um tractor sem assento, sabe como o 16 cavalos é uma besta a puxar pelos braços, sabe?!
E já andei a pé da estação do Rossio para a do Cais Sodré, ( os 5 tostões do autocarro eram um luxo)durante três anos lectivos, no tempo das aulas e nas férias para as obras do meu pai na linha de Oeiras/Cascais.
O meu pai ainda não tinha carro e eu pegava às 8 horas como ele fazia o almoço na obra, porque ir ao restaurante, nem sabia o que isso era e comer à taberna era estragação de dinheiro de gente "moinante"...

Mas acho graça aos seus comentários. O que você não imagina deste direitista do CDS...
Eu não costumo pensar assim das pessoas sabe...
Um amigo meu gosta muito de citar esta passagem do Torga que cito de cor" Cristo que era filho de Deus quando andou por este mundo, muitas vezes encontrou no caminho, homens tão bons ou melhores do que ele..."
A minha terra é onde nasci e encontrei pessoas amigas, toda a minha vida.
Não deixo é que uns tantos "garotos" incitados por uns tantos despeitados mais velhos queiram fazer um apagão na história local e varrerem o meu nome do grupo de amigos, (que alguns já morreram entretanto e não me podem comprovar as coisas que vivemos), só porque isso lhes dá jeito e proveito político...

Ouvir de um míudo da idade dos meus filhos ou ainda mais novo dizer para mim dentro da sede da junta de freguesia, de que as pessoas com quem tem falado não se lembram de mim em lado nenhum, é uma afirmação desrespeitosa, que eu não encontro paralelo fora da minha freguesia onde as pessoas reconhecem o meu labor e empenho local.
O Pedro diria que ia para outra terra, era isso?!
Mas eu não iria nunca permitir que um fedelho me obrigasse a tanto...

sexta-feira, dezembro 19, 2008 1:52:00 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio