domingo, fevereiro 01, 2009

1925 - se o lado lunar fosse fácil

era para os outros.

Se eu não fosse um gajo muito gajo, que come caracóis, bebe cerveja pela garrafa, discute, acaloradamente, «penaltys», existentes ou não.

Se eu não fosse um gajo, completamente, insensível... diria que esta (ver p.39) é a mais bela crónica de amor que li.

4 Comments:

Blogger Unknown said...

O amor é como a lua: quando cresce diminui .

domingo, fevereiro 01, 2009 4:10:00 da tarde  
Blogger TZ said...

Do Rui Cardoso Martins leia-se tudo, escreve como poucos, e até neste grave momento...
Depois de "E se eu gostasse muito de morrer", o livro que mais gostei de ler nos últimos anos, aguardo pela publicação de "Deixem passar o homem invisível", romance prometido para a próxima primavera. A vontade de ler mais RCM, é das poucas coisas que me faz desejar que o tempo passe depressa. Irrita-me só ler "a nuvem de calças" de 15 em 15 dias, e ontem, comprei o público e só lhe li a Crónica. Prá viagem de qualquer gajo nada mais naquele jornal tinha interesse.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009 6:22:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Camarada,

O amor (e a estaca com que se plantam os homens) quando cresce, cresce... diminui depois (mas volta a crescer).

Caro TZ,

Gosto muito da escrita do Rui, apesar disto:
http://santamargarida.blogspot.com/2007/10/1001-ns-os-ricos.html
Apreciava muito as crónicas de tribunal.
Não li, ainda, nenhuma ficção (exceptuando as crónicas) dele, mas fiquei curioso.
Como é rapaz para a nossa idade (digo eu) é mais fácil identificarmo-nos com ele, fala duma realidade que nos é/está próxima.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009 10:21:00 da tarde  
Blogger TZ said...

há-de ser também por "ser rapaz para a nossa idade", por serem histórias de quem passava por Tramagal e Santa Margarida de comboio. Levante-se o réu e corra à livraria a comprar "E se eu gostasse muito de morrer".

terça-feira, fevereiro 03, 2009 2:15:00 da manhã  

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