segunda-feira, fevereiro 16, 2009

1949 - egoísmo ou altruísmo

Nos cerca de 2000 posts que até agora foram publicados neste blog encontrar-se-ão palavras ou imagens que poderão levar os mais desatentos a pensar: o sacana do pedro oliveira é homofóbico, o velhaco.
Nada mais incorrecto, sou democrata e sou pela não discriminação, de acordo com a declaração universal dos direitos do homo, do homem, perdão (eh, eh, eh) (ver art. 16.º)
Não concordo que um dos papéis do Estado seja legislar sobre sentimentos, afectos e restrições morais, nesse sentido acho que o Estado não devia promover/fomentar/permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou entre pessoas de sexo diferente.
Os casamentos baseados em sentimentos, afectos e restrições morais estariam reservados às convicções religiosas e seriam problema interno de cada uma das diferentes religiões.
Então e as pessoas que não praticam/professam nenhuma religião?
Essas pessoas fariam/assumiriam a relação num ritual escolhido, livremente, pelas pessoas envolvidas, um ritual que só a essas pessoas diria respeito.
Então e os aspectos legais?
Os aspectos legais seriam assegurados pelo Estado com contratos específicos para cada uma das realidades apresentadas... deixaria era de se chamar casamento, chamar-se-ia contrato de união, por exemplo.
Uma das questões que mais logo se levantará será esta: porque não podem duas pessoas adultas que vivem em liberdade e democracia casar entre si mesmo que sejam do mesmo sexo?
Não podem porque o Estado impõe restrições morais aos seus cidadãos.
A liberdade sem limites levanta outra questão:
Porque não permitir o casamento entre pais e filhos desde que adultos?
A premissa é a mesma com uma pequena ressalva... um pai de 40 anos que casasse com uma filha de 20 teria, teriam uma probabilidade maior que a normal de gerarem filhos com problemas, mas num casamento incestuoso e homossexual (mãe/filha; pai/filho) a questão já não se coloca.
Como fazer então?
Permitir o casamento incestuoso homossexual e impedir o casamento incestuoso heterossexual?
As questões que coloco são implicações óbvias da liberalização do casamento.
Para terminar, acho esta questão do casamento gay uma mariquice mal amanhada e pior explicada, sou a favor da liberdade de escolha/opção sexual (e não orientação, ver comentários) de cada pessoa, da não discriminação de ninguém devido a essa opção, de deveres e direitos (incluindo o direito à adopção, claro) iguais para todos.
fontes & alambiques

1 Comments:

Blogger Unknown said...

Cada um é livre da sua vida no entanto ,devem-se fixar os valores das coisas conforme a sua real utilidade .

terça-feira, fevereiro 17, 2009 6:24:00 da tarde  

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