segunda-feira, fevereiro 23, 2009

1961 - fruto da videira e do trabalho do homem

Olhemos o geral, uma videira e uma enxada.
Uma terra cuidada, amanhada.
Vejamos...
Uma simbologia fálica cimentada.
Atrás, desfocados, o poder, a sabedoria... a lei.
A minha enxada, a minha terra, a minha videira, a minha casa.
Não gosto de pronomes possessivos, nada é meu, tudo é nosso, neste caso específico, meu, de meus pais e de meus irmãos.
O meu, o nosso quintal.
Atrás a escola, a nossa escola.
A escola que deixará de ser escola como há muito tempo deixou de ser conservatória de registo civil.
A escola que deixará de ser escola, depois de ter deixado de ser morada (o primeiro andar) do Sr. António Mendes, actual presidente da Câmara Municipal de Constância.
A escola onde parti um vidro da janela com uma pedrada certeira [ah, falhaste (dir-me-ão)] .
Ia certeira, ia... o mano desviou-se, o pobre e inocente vidro é que sofreu os danos colaterais.
A escola que deixará de o ser.

2 Comments:

Blogger Unknown said...

Com que então de bela cepa...

terça-feira, fevereiro 24, 2009 6:41:00 da tarde  
Blogger @ said...

«nada é meu, tudo é nosso»
Nosso/Comum
A comunhão é um sacramento, certo?, não pode fragmentar-se como um vidro de janela sob o efeito de uma pedrada, certo?


Nada fenece, verdadeiramente, tudo se transforma...

terça-feira, fevereiro 24, 2009 11:20:00 da tarde  

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