sábado, março 28, 2009

2020 - caro tz

Gostaria de lhe dizer que aprecio comentários inteligentes efectuados por pessoas inteligentes.
Sou monárquico.
Sou de esquerda.
Sou livre (penso pela minha cabeça).
Não me envergonho de nenhuma das coisas.
Já o escrevi e digo-o de novo, combateria pela república espanhola na guerra civil e nunca pelo ignóbil totalitarismo franquista.
Houve erros dum lado e do outro, sem dúvida.
Os republicanos tinham sido, democraticamente, eleitos e combatiam pela liberdade.
Franco ganha a guerra e continua com o sistema de governação republicana.
Franco teve, apesar de tudo, visão política para prever que a Espanha só se manteria unida se tivesse um cimento muito forte a uni-la: o Rei, Rei que é hoje o garante da coesão espanhola.
A Espanha hoje sem a figura «supra-nacional» do Rei seria um saco de gatos com províncias como a Catalunha, a Galiza e o País Vasco a constituirem-se como países independentes.
A Bélgica é um caso muito semelhante.
A presidência da república portuguesa tem um orçamento superior ao da Monarquia espanhola.
É mais caro para os contribuintes portugueses sustentar Ramalho Eanes, Mário Soares, Jorge Sampaio, Cavaco Silva respectivas famílias, fundações, policiamentos e tal que aos contribuintes espanhóis sustentar a Casa Real espanhola que possui receitas próprias.
Uma certa esquerda acha que a Monarquia não é democrática.
A democracia/monarquia que defendo é aquela em que um país como a Suécia é capitaneado por um negro filho dum marinheiro chamado Francisco Rocha que nasceu em Cabo Verde, provavelmente, a república que muitos defendem é aquela que é comemorada com dez milhões de euros, capitaneada por um gajo com brincos de diamante que estampa ferraris e namoradas.
Na minha opinião ser de esquerda é potenciar os poucos recursos que temos, andarmos de cinco em cinco anos a brincar às eleições presidenciais e a sustentar ex-presidentes não me parece uma medida, economicamente, ajuizada.
Quanto a Buiça recomendo:

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Uma história da Monarquia.

Um rei tinha um filho que um dia chegando ao pé do pai lhe disse.

Pai, o povo anda todo revoltado porque está passando muito mal, é só impostos em cima de impostos, não tem empregos, tudo cada vez mais caro, muitos já passando fome vê lá isto pai se fazes alguma coisa por este povo que está sofrendo cada vez mais.

Responde o Rei para o filho.
Meu filho, como é que vai tua vida e os teus amores, falta-te alguma coisa?
Eu vou bem pai e os meus amores também nada me falta, comigo está tudo bem, respondeu o filho para o pai.
O Rei tornou a perguntar ao filho.
Meu filho, como é que vai a nossa guarda real e as damas da corte?
Responde o filho.
A guarda real está tudo bem, tem tudo que é bom, nada lhes falta assim como as damas da corte que estão cada vez mais lindas e nada lhes falta.
Responde o Rei para o filho.
Se tu estás bem, a guarda real e as damas da corte também. (O POVO QUE SE F*DA).

Moral da história.

Um cu diferente com a mesma me*da.

domingo, março 29, 2009 2:45:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

Mais caro TZ aqui na Bélgica cada vez que a princesa mostra o pepsodente os impostos sobem.

domingo, março 29, 2009 3:11:00 da tarde  

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