quarta-feira, novembro 04, 2009

2298 - estava aqui, está no além


Escrever um blog, escrever num blog é algo que implica disciplina.
Disciplina é um significante que remete para dois significados.
Uma pessoa disciplinada é, simultaneamente, obediente e autoritária.
Cria regras às quais, também, se submete.
Disciplinar implica uma auto-disciplinação.
Ultimamente tem-me apoquentado o tema do anonimato.
Antes de ser blogger fui comentador em blogs, nunca fiz comentários anónimos mas efectuei comentários sob pseudónimo, fui indelicado (nunca empreguei palavrões nem ofendi a família ou os amigos de nenhuma pessoa) com alguns bloggers... pedi desculpa.
O caminho que efectuei há cerca de cinco anos outros estão a iniciá-lo agora.
santamargarida não foi criado contra ninguém.
O primeiro sub-título dizia: (...) onde a vida está parada
O segundo apelava ao exercício: (...) o caminho faz-se andando
O terceiro era ecológico: (...) agir na terra, pensar o mundo
O actual é demasiado político: (...) um blog total, anti-totalitário
(brevemente será alterado/acrescentado)
santamargarida é o meu modo, particular, de ver a terra, o mundo e desde Outubro, o total, o universo e ainda mais além, num concelho, astronomicamente, presidido temos que ser adaptáveis, evolutíveis (como diria Darwin).
Continuo o mesmo Pedro... com a mama à mostra.
Olhando as imagens dum blog que (já) não existe, entendemos melhor a apoquentação, anteriormente, referida.
O Tá Ki era um blog cuja autoria não era assumida e que não permitia comentários, ainda assim permitia-se escrever :
Trata-se de Jorge Lacão que vai assumir a pasta dos assuntos parlamentares do futuro Governo.
No fim de uma longa lista que retracta um curriculum vasto, nos comentários vou tentar transcrever o que li e que fora eliminado:
- “A este grande curriculum só falta acrescentar que o tipo é divorciado de uma senhora que é natural de Tramagal, que escondia os sogros na despensa quando recebia visitas da alta sociedade, e a base do motivo do divórcio foi a existência de violência doméstica”.
Lamento que o administrador do tal blogue tenha ocultado este comentário.
Provavelmente porque se sentiu lesado, ou então, também esperará por algum tacho provindo daquelas bandas.
Vejamos:
1. Num blog de autoria anónima
2. Que não permite comentários
3. Critica-se a eliminação dum comentário (presumo que anónimo) que visava um deputado e ministro da república.
No santamargarida, no Tramagal não pactuamos com comentários controversos de pessoas que não distinguem as obras primas dos homens das primas dos homens das obras.
Há mar e mar, há ir e voltar e existem cidadãos que se dedicam à pesca... da perca (sem ressentimentos, cidadão)

15 Comments:

Blogger O Cidadão abt said...

Lol!
Obrigado por botar lembradura!

Boas postagens.

quinta-feira, novembro 05, 2009 12:59:00 da manhã  
Blogger r said...

Boa noite!

_________________
Efectivamente, Zé Pedro, os sofistas, são contemporâneos, do Sócrates que nós temos. Há anos (poucos) que te digo isso. E é nosso dever, Zé Pedro, é nosso dever... desmontar a sofística... ainda que, «demasiado humano»...
_________________


Aristóteles na «Política» pensa o homem [na Grécia, como sabemos, a mulher (entre outros) não era cidadã] como «animal político». Ora, as abelhas, diz-nos, tal como outros animais, vivem em comunidade mas não têm o dom da palavra, não conversam, limitam-se a zumbir: emitir sons. Ter o dom da palavra, ser capaz de palavra é, evidentemente, radicalmente, distinto de emitir sons. A «blogoesfera» que refere, reflecte, também, essa substancial diferença, sendo que, há os que «usam» a palavra e, os que, simplesmente, procedem como se emitissem sons, tal qual as abelhas. Lamentavelmente, nem mel produzem.


Gostaria de deixar algumas questões que o seu texto me possibilitou:

Será a disciplina, necessariamente, autoritária?

Toda a obediência é cega?

Existirá a possibilidade de algo ser demasiado político?/Existe política em demasia [não me refiro ao troco...]?

Será que todo o movimento é... vida?

Os vários sub-títulos, não são, afinal, todos eles ecológicos e, por consequência, políticos?

A Astronomia enquanto ciência autónoma que resultou do desejo de saber/conhecer de muitos, não pode servir, exactamente, por esse motivo, como metáfora impulsionadora do natural desejo das mulheres e dos homens para se quererem conhecer a si e às coisas?

Diz que temos de ser adaptáveis.
Adaptação?
Adaptação a quê?
Adaptação a quem?
Evoca o evolucionismo.
Está a falar da adaptação em sentido biológico?
Está a «medir» a vida social pelo prisma da adaptação em sentido biológico?

Não lhe parece apoucada a ideia de que precisamos, simplesmente, de nos adpatar, porque «presididos astronomicamente»? Quer que as pessoas do seu concelho se adpatem? Que adpatação é essa, enfim?

quinta-feira, novembro 05, 2009 9:13:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Os militares contam demasiado com a força, e os políticos contam demasiado com a habilidade ...

Abraço.

quinta-feira, novembro 05, 2009 9:24:00 da tarde  
Blogger r said...

Olhe que não eram retóricas...
Pense serenamente e...
«ingnore» as gralhas no «p», «d» e «a» 'tá!?

Boa noite, então!

sexta-feira, novembro 06, 2009 12:55:00 da manhã  
Blogger pedro oliveira said...

Camarada,

... e os escritores contam com a força das palavras e com a habilidade em utilizá-las (acabei de inventar)

Cara Rosa,

Não lhe parece apoucada a ideia de que precisamos, simplesmente, de nos adaptar, porque «presididos astronomicamente»? Quer que as pessoas do seu concelho se adaptem? Que adaptação é essa, enfim?

A ideia não me parece apoucada.
Todos nós temos de nos adaptar.
Darwin defendia que não são os mais fortes que sobrevivem são os que se adaptam.
Julgo que é diferente ter um presidente que se rege pelos astros ou um outro que tinha um conhecimento prático da vida e dominava os complicados caminhos da corrente eléctrica.
Aliás recordo-me que em tempos escreveu qualquer coisa como: «p'lo amor de Deus o homem é electricista» e eu confrontei-a com a sua visão elitista/academista do mundo onde pessoas que ganham a vida com suor no rosto e com calos nas mãos seriam desvalorizadas em relação aos professores doutores que olham telescopicamente o universo.
Tenho o maior respeito por todos os electricistas e assim, eu próprio fui ajudante de electricista e operário fabril.
Valorizo mais o «saber de experiência feito» do que aquele que só é apreendido nos livros (na «net») pelos que passam directamente dos bancos da escola para o estrado de professor.

sexta-feira, novembro 06, 2009 7:22:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

Ó meu: enrola o estojo e mete-te na tua vida. Aquele blogue até que fazia falta cá em Abrantes. Embora não sendo tão incisivo como o Zé da Cachoeira (bem te sovou algumas vezes bem me lembro) acabou por ser importante ao tentar desmontar algumas coisas que tu, porque não és de cá, não entendes.
Fala mas é dos blogues, também anónimos, que há para aí do outro lado da ribeira.
Um abrantino atento.

sexta-feira, novembro 06, 2009 9:18:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

Ó lagarto agora não falas no Paulo Bento. Quando é dos outros és muito célere a correr a escrever e a encavá-los. Dos teus népia!
Sê mais sério ó xuxalista da Aldeia!

sexta-feira, novembro 06, 2009 1:59:00 da tarde  
Blogger r said...

Ao proprietário do «blog»:

Caro Pedro, ainda que não tenha respondido às questões que coloquei, espero que reflicta nelas e sobre elas.

O seu comentário de ex operário fabril e da construção civil que se fez doutor numa universidade pública, à comentadora filha do operário fabril e neta do trabalhador rural que tem um certificado passado por uma universidade de valores cristãos, atestando ser licenciada em Filosofia, está cheio de graça, parece um piropo do género:

- ZZZZZZZZZZZZ és mesmo elitista!

Fica um ferrãozinho pequenino e passa em pouco tempo, graças à investigação científica que apetrechou a humanidade com medicamentos.

Ora bem...

1. A afirmação que descontextualizou, como é seu hábito, d'um comentário meu, perde, neste momento, o sentido inicial. Ela foi escrita numa outra sequência e no uso de um «nick», sendo que, sabia, perfeitamente, ser eu a comentar e se não a entendeu no sentido de" o homem é electricista" e "não dá à luz", que lhe posso fazer!? nada!, interprete como quiser. Não há nessa afirmação nada que desvalorize ou valorize qualquer área do conhecimento e/ou saber, seja científico ou não.


1.1. Depois de tudo o que escrevi na «blogoesfera» a começar neste seu «blog», pensar que defendo a hegemonia do conhecimmento científico, faz com me questione: terei, certamente, algum problema ao nível dos processos de comunicação ou, o Pedro, continua a ser intelectualmente desonesto.

2. O Pedro fala de adaptação social como se ela fosse da mesma natureza da adaptação biológica (sentido estrito de biológico). Efectivamente, todos nós nos adaptamos, mas entre nós e os outros animais há uma diferença crucial: produzimos cultura, avaliamos as nossas acções, tomamos decisões...
Ora a minha pergunta releva, a partir desse pressuposto. O Pedro quer que as pessoas do seu concelho se adaptem. Pergunto, novamente: adaptem a quê? Adaptem a quem?
Eu nao quero que as pessoas do seu concelho e, as pessoas em geral, se adaptem. Eu quero que elas possam ter a oportunidade para se desenvolverem em cada uma e todas as competências que elas próprias julgarem significativas, para as suas vidas. Quero pessoas envolvidas e não pessoas que se adaptam e «façam parte», daquilo que outros tomaram como decisivo para si próprios e para todos. Pessoas adaptadas, reproduzem e/ou executam aquilo que vem do exterior a si próprias... a acção política serve para quê? Para criar pessoas adaptadas, produzir crescimento económico ou desenvolvimento humano?, ou para tudo isso? A acção política, obviamente, como está cansado de saber, não é neutra!!!!! Como é que alguém que vezes tantas cita »Operário em Construção» me vem, agora, falar de adaptação social à laia de adaptação biológica? Não percebo! Não sou eu que vou explicar a um historiador como se pode tanto cultivar a submissão/obediência a passividade, como, pelo contrário, a autonomia, a criatividade, a participação, a responsabilidade, não lhe parece, doutor Oliveira S. ?

(continua)

sexta-feira, novembro 06, 2009 8:32:00 da tarde  
Blogger r said...

(continuação)

3. À sua apreciação subjaz o princípio dicotómico que aparta a teoria da prática. Como me chama elitista, gostaria que me mostrasse algum momento, onde tenha eu dado privilégio a algum tipo de conhecimento ou saber, de forma fundamentada, claro. Se pensar bem, o que está a fazer é a quase «divinizar» o conhecimento científico, face àquilo que designa por saber de experiência feito. Nesta última parte, parece-me mui camoniano...

4. Por que hoje é sexta-feira, já pensou proporcionar ao grupo de pessoas com quem aprende, lá na Universidade Sénior, uma visita, por exemplo, ao centro de Ciência Viva de Constância? Já pensou, por exemplo, fazer acontecer esse momento de troca de experiências numa sala desse Centro? Material histórico, não lhe faltará por lá... abordagens múltiplas, também não.

Por exemplo, o tempo...
o que é o tempo?
o tempo mede-se?
o tempo preocupou os nossos ancestrais?
os homens de outrora, mediam o tempo? Como? Porquê?


Por exemplo, a água...
o que é a água?
qual é o valor da água?... ontem?... Hoje?
a água... navega-se, navegou-se: como? como teria sido possível navegar a água, sem o estudo dos astros?

Por exemplo, a Lua...
O que é a Lua?
Por que se espantavam os nossos ancestrais com a Lua?
Que relações entre a Lua, a Terra, a terra, a mulher?
Qual o valor do objecto que medeia hoje a observação da Lua? Por que desconstruiu esse objecto muitos dos preconceitos em relação à Lua?
Qual é o valor do objecto/instrumento que medeia a observação que fazemos? O que é a cientificidade?
Os astros têm normas? Como conhecem, as pessoas, as normas que regem os astros?
As normas dos astros são equivalentes às normas que regem os acontecimentos históricos, sociais?

ETC e tal


Integre!, não se contente em ... adaptar.
Não seja elitista!, não dê primazia ao «saber de experiência feito» mas... faça História Local como se fosse uma espécie de praxologia

digo eu, mas eu
"não tenho filosofias, tenho sentidos"


Bom fim-de-semana!


P.S.: Viu, já tem mais uns comentariozinhos

sexta-feira, novembro 06, 2009 9:02:00 da tarde  
Blogger r said...

Ah
caríssimo, viu!? O Paulo Bento, não é homem que se adapte! É homem que toma decisões num determinado contexto.

sexta-feira, novembro 06, 2009 9:06:00 da tarde  
Anonymous Luis Varino said...

Carissima Rosa Oliveira,

Um dos motivos que ainda me levam a consultar este Blog são sem duvida alguma os seus comentários.

Temos, julgo eu, uma diferença de 4 anos de idade, frequentei a mesma escola por onde passou, e que agora foi "remodelada", eu continuo a habitar desde 1970 na mesma localidade por onde passou, mas creio que nunca nos cruzámos na escola, pois julgo que saiu daqui bastante nova.

Relativamente aos seus comentários, não posso estar mais de acordo, encontrando sempre nas análises que faz dos artigos do amigo Zé Pedro, uma certa contestação aos mesmos, mas sempre de uma forma fundamentada e correcta do meu ponto de vista.

Relativamente ao artigo propriamente dito, ultimamente algo ou alguem anda a apoquentar o autor deste blog.

Já tive oportunidade de lhe transmitir, quer por escrito quer pessoalmente, que até aprecio algumas coisas que escreve.

No entanto, e fazendo justiça ao nome do Blog, Santa Margarida, ao longo de quase 2300 Posts, nem sei se 20%, ou seja, 460, dizem respeito a Santa Margarida, tal como não compreendi (eu sei, não tenho nenhum curso superior) o motivo de passar do post 2264 para o 1265.

De igual forma não entendo como é que uma pessoa que não reside habitualmente em Santa Margarida, não participa em NENHUMA colectividade ou associação de SANTA MARGARIDA, tem tanto a apontar a quem cá reside, trabalha e dedica os fins de semana, e para quem se diz apartidário, tanto critica e aponta à pessoa escolhida DEMOCRATICAMENTE para conduzir os designios do concelho nos próximos 4 anos.

Também não entendo, caro Zé Pedro, se o anonimato em Blogs te transtorna assim tanto, se alguns Blogs não fazem a tua maneira de ser e estar, porque motivo continuas preocupado com esses blogs e a fazer referências ao mesmos, quer nos teus artigos quer nos comentários.

Um exemplo: "No santamargarida, no Tramagal não pactuamos com comentários controversos de pessoas que não distinguem as obras primas dos homens das primas dos homens das obras."

A palavra CONTROVERSO não estará ali por acaso.

Tenta escrever algo de util, deixa de parte a tua filosofia barata, e experimenta não ser, como alguem te apelidou e bem, de PIROMANO SOCIAL.

Um abraço

sexta-feira, novembro 06, 2009 10:10:00 da tarde  
Blogger r said...

Boa tarde!
partindo do princípio de que existe uma pessoa com o nome Luís Varino em Santa Margarida e que, essa mesma pessoa, fez o comentário, respondo...

Caro Luís Varino
começa por se me dirigir, mas a dado momento, parece estar a falar para o «blogger», tipo: fez um comentário, "dois em um". Tentarei limitar-me à parte que me concerne.

1. Eu não passei por Santa Margarida, nasci e cresci [pouco, cresci pouco] em Santa Margarida. Desde há 28 anos que
não resido nessa freguesia. Nos últimos anos, passei por lá, algumas vezes.
Frequentei a escola primária d'Aldeia, exactamente, aquela que, agora, só existe em registo fotográfico e na memória dos que a conheciam. Do que me foi dado observar, em Agosto passado, essa escola que frequentei, não foi remodelada, foi destruída e, no espaço que ocupava, outra se está erguendo. Não sei se nos cruzámos na escola, mas não recordo o seu nome.

Fazer comentários é tarefa mais fácil do que escrever um texto/fazer um «post». A gente chega aqui e diz um conjunto de coisas acerca daquilo que pensou e/ou sentiu sobre o assunto publicado pelo «blogger». É fácil! É uma oportunidade que alguns «bloggers» nos proporcionam: ocasionam-nos o questionamento.


(continua)

sábado, novembro 07, 2009 7:17:00 da tarde  
Blogger r said...

(continuação)

Gostaria, de clarificar o seguinte:

i) as politiquices não me interessam, rigorosamente, para nada. A acção política interessa-me.

ii) os espaços anónimos, onde a assunção da identidade não acontece, por forma a credibilizar a apreciação que se faz, especialmente, quando se tomam posições acerca duma terra tão pequena onde toda a gente se cruza nos espaços públicos e, se afirma, ter por objectivo primordial, gerar discussão sadia/construtiva, mas acabam por se limitar a dizer umas quantas coisas sem fundamento, não são merecedores do meu interesse, porquanto não higienizam o pensamento.

iii) Tenho apreço pelo editor do «blog» Santamargarida, enquanto tal. Em comum, temos, o clube futebolístico [cheguei, em tempos, a propor ao Pedro criarmos um «blog», em conjunto, sobre futebol, tentando transformar o futebol em mais-valia do ponto de vista social e cultural] mas não sou adepta conformista, pelo que, não significa que concorde com tudo o que aqui se escreve. Umas concordo, outras discordo e, muitas, não sei avaliar.


Relativamente ao texto, propriamente dito, só avaliei os pressupostos e não foi por não gostar, foi por ter gostado muito, gostado muito, da oportunidade que o autor (me) proporcionou para questionar os assuntos em questão. Foi, como diz no fim, para instalar uma certa «piromania social» [Brilhante analogia! Adorei!], mas não entenda essa «piromania» como algo negativo/mau/pejorativo, pelo contrário, é assim, tipo: para gerar discussão. Ninguém chega a lado nenhum, sem discutir ideias, sem problematizar; quer dizer, sem avaliar para si próprio e com os outros, aquilo em que acredita.

Permita-me, atentar no que escreve e cito em seguida:

«De igual forma não entendo como é que uma pessoa que não reside habitualmente em Santa Margarida, não participa em NENHUMA colectividade ou associação de SANTA MARGARIDA, tem tanto a apontar a quem cá reside, trabalha e dedica os fins de semana, e para quem se diz apartidário, tanto critica e aponta à pessoa escolhida DEMOCRATICAMENTE para conduzir os designios do concelho nos próximos 4 anos.»

Caro Luís, eu não resido em Santa Margarida, não participo em nenhuma colectividade ou associação e tenho toda a legitimidade para tomar posição sobre a política autárquica, estarei é, num lugar menos privilegiado do que, por exemplo, o Luís. Não discuto pessoas, discuto as acções das pessoas, em função do benefício ou «desbenefício», das consequências, enfim, para as vidas das outras pessoas. Repare, eu nunca fui à China, mas posso tomar posição sobre a política que se faz na China. Esse, não é, no meu entender, argumento válido.
Por último, não me compete a mim, esclarecer os temas ou a numeração dos textos deste «blog», mas não entendo o nome dos «blogs» com uma tão directa relação aos textos neles publicados. A «blogoesfera» está cheia de exemplos que mostram o que digo. A questão dos números, talvez seja algum problema matemático do «blogger».
De resto, não tenho qualquer dúvida, ainda que, muitas vezes me engane: «santamargarida» é, até ao momento, um dos melhores «blogs» que, de quando em vez, proporciona discussão sobre a freguesia de Santa Margarida e o concelho de Constância; sobre a forma como o faz, já tomei posição n'outros comentários.

sábado, novembro 07, 2009 7:20:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Cara comentadora,

1. Existe um senhor em Santa Margarida chamado Luís Varino que me honra com os seus (dele) comentários há muito tempo.
2. A facilidade/dificuldade de contruir «posts» ou tecer comentários é a mesma.
3. «Em comum, temos, o clube futebolístico [cheguei, em tempos, a propor ao Pedro criarmos um «blog», em conjunto, sobre futebol, tentando transformar o futebol em mais-valia do ponto de vista social e cultural]». Não recordo esta proposta. Tentar transformar o futebol em mais-valia social e cultural? Crie o «blog» (obrigado pelo convite mas não) que será um sucesso garantido...
4. «a questão dos números, talvez seja algum problema matemático do «blogger».»
A questão está resolvida (obrigado, Luís, foi distracção minha e, ainda, não tinha reparado)

sábado, novembro 07, 2009 11:05:00 da tarde  
Blogger r said...

Boa noite!

a. Muito obrigada, mas neste seu «blog» nunca se sabe.

b. A memória é selectiva. Se não se recorda da minha proposta foi porque não lhe viu significado. Estará, algures, num comentário; talvez o tenha apagado.
Sucesso?
O que é o sucesso?

b. 1. Alguém teve a mesma ideia, mas não em formato «blog» e está a tentar aplicá-la; já não será necessário. Investirei noutra.

c. Afinal, sempre era um problema, problema de concentração na área matemática.

sábado, novembro 07, 2009 11:23:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio