Já tinha colocado, este poema, há um ano, mais ou menos... sou, portanto, um gajo repetitivo.
No Natal lembro-me dos «consumidos» como o outro lado da moeda (podia falar em verso e reverso, mas versos são poesia e encontro pouca poesia nesta época).
Gedeão deixou-nos o Natal do Pedrito (sugestão de gaia), lembrei-me (sugestão de crt) dos que estão rodeados de metralhadoras a sério e não acreditam no Pai Natal nem em sonhos... fritos ou não.
Natal...
ResponderEliminarhttp://web.educom.pt/escolovar/natal_gedeao.htm
Antigamente,para a refeição do Natal,guardava-se à mesa "o lugar do pobre". Hà sempre pobres,velhos e abandonados,por vezes bem perto de nós.
ResponderEliminarSem Abrigos.
Olhamos para eles e sentimo-nos incomodados.
Incomodados e impotentes.
Podemos aliviar a consciência com uma moeda .
Ou com comida.
Ficamos aliviados mas não curados.
Hà qualquer coisa que continua a roer por dentro.
A culpa não è nossa.
Indevidualmente.
Se calhar nem eles.
Indevidualmente.
È bom que nos sintamos incomodados.
Serà ainda melhor que façamos alguma coisa.
Alguma coisa significativa.
Alguma coisa que os alivie.
E tambèm alguma coisa que evite o aparecimento de outros como eles.
(Eventualmente nós próprios)
Revista cais.
É complicado.
ResponderEliminarDe qualquer das formas. Um feliz natal Pedrito.
Um enorme Beijo
Um dia passei por este blog e vi uma imagem que me petrificou (http://santamargarida.blogspot.com/2006/05/353-nem-sempre.html).
ResponderEliminarHoje, a situação repete-se. Este rosto, triste e vincado pela vida, deixa-me petrificada e representa uma das razões pelas quais o Natal me entristece.
Bom bom era mandarmos o natal às urtigas.
ResponderEliminarIsso sim!
Quando acabarem com esta pasmaceira do natal lá para quarta feira vêm a história "ai que recebemos tão pouco dinheiro", "coitadinho do Portugal que está tao pobre".
Falsos, intrigistas!
Quanto gastaram em prendas?
E, no princípio de dezembro, quanto % do que gastaram foi para o Banco Aliementar Contra a Fome?
Não respondam. Poupem-me a ler a vossa vergonha.
Rui
Concordo, parcialmente, Rui.
ResponderEliminarPara algumas pessoas o Natal terá de facto algum significado.
Não gosto de generalizações. Nem todos serão falsos, alguns «embarcam» apenas no espírito da época... no consumismo desenfreado e sem significado.