segunda-feira, outubro 02, 2006

485 - kipur

«Porque é um Dia de Expiação dos pecados, dia de Perdão, dia em que, segundo a tradição, são firmadas as sentenças sobre o que vai ser a vida de cada um, no ano que começou há dez dias.
Os mais religiosos passam o dia de jejum inteiro na sinagoga em orações e penitências.
Os menos religiosos, na sua maioria, fazem duas visitas furtivas à sinagoga, hoje à noite, e amanhã, à hora da última oração, quando o sol se estiver a pôr sobre o Mediterrâneo.»
«Tenso também porque ainda não esqueceu o trauma do dia de Kipur de 1973, em que os israelitas foram surpreendidos pelo ataque simultâneo de todos os países fronteiriços. E os soldados foram chamados directamente das sinagogas para a frente de batalha. Morreram nessa guerra milhares de soldados, cujas famílias estão a visitar esta manhã as suas campas.»

As palavras em itálico verde são daqui ... palavras sábias, palavras com história, a História das palavras.

A sinagoga é esta, mas, poderia ser esta, a segunda é a minha preferida.

A sinagoga mais antiga, pedras para me atirarem: monárquico, compreende o «kipur» e continua a acreditar que os Estados Unidos da América são mais democráticos que a Arábia Saudita, o Irão ou Cuba e menos corruptos que o Brasil ou a Venezuela ... curiosamente isso não faz de mim capitalista, o meu «consumismo» é pago a pronto.

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio