quinta-feira, julho 12, 2007

857 - ria [2/2]

ma
ria, ma
ria, mamã
ria, ma
ma, ria
madrugada

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

bom dia...!

lembrei-me
do Poeta

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor nos ramos
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praia do mar nos vamos
À procura da manhã clara

Lá do cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Mensageira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha

Onde o vento cortou amarras
Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.

José Afonso

quinta-feira, julho 12, 2007 5:12:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Deixa-me dançar contigo uma dança india
Á volta da fogeira
Do nosso encantamento
Deixa-me elouquecer ao ritmo
Dum batuque africano
Transporto para um terreiro da Baía
Deixa-me sentir os sortilégios
De Oxúm e de Oxalá.
Deitar na praia flores e Iemanjà.
Adorar a mãe terra
Sentir-lhe o cheiro
Depois de uma chuvade de Agosto
Eu quero ser,
ao mesmo tempo
Vinho e mosto.
Madrugada,sol nascente,
Entardecer e sol posto.

(Do poema na madrugada)

Anibal Raposo.

quinta-feira, julho 12, 2007 6:55:00 da tarde  
Blogger Alien David Sousa said...

Bem me parecia que andavas mais maduro! ;)
beijinhos

domingo, julho 15, 2007 8:24:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio