domingo, julho 15, 2007

861 - democracia a sério


http://www.autarquicas.mj.pt/Index.do
Imaginemos um clube com 100 sócios, desses 100, 12 candidatam-se a presidente (eu sou um deles).
Convocam-se as eleições (os 100 sócios estão presentes).
Como o clube tem muitas actividades, os sócios dispersam-se.
Votam, apenas: 37
Desses, votaram em mim: 11
Ganhei as eleições, no entanto, não vou assumir a presidência do clube, serei incapaz de cantar vitória sabendo que dos 100 sócios, 89 não votaram em mim.
Vamo-nos reunir, novamente, temos que eleger o presidente de uma maneira mais participativa e democrática.
Substituindo o clube por uma câmara dos 524 248 eleitores que poderiam ter votado em Costa, 466 341 não o fizeram, a última vez que o vi estava aos saltinhos na televisão.

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

post repetido, certo?
compreendo, mas onde é que a democracia já foi a sério?

domingo, julho 15, 2007 10:32:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

repetido, como?
Na Grécia Antiga não existiam partidos políticos.

domingo, julho 15, 2007 10:38:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

AS MULHERES, OS ESCRAVOS, OS ESTRANGEIROS
NÃO ERAM CIDADÃOS!

Deu para ouvir?

domingo, julho 15, 2007 10:41:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Sim?
Eu, também, não posso votar nas eleições autárquicas intercalares em Lisboa.
O Sr. António Costa, também não e foi eleito presidente.
Pegando no meu exemplo do clube, podemos dizer que foi eleito presidente dum clube do qual não era sócio.

domingo, julho 15, 2007 10:46:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

mas que porra de questão.

1. não repito, porque não sei fazer a letra maior.
2. repetido, porque voltamos à questão da abstenção que já havias colocado.
3. a analogia que fazes entre os que não eram considerados cidadãos na Grécia Antiga e o facto de não poderes votar em Lisboa é absurda. obviamente absurda.
4. isso de não ser sócio, ok

1 a 0
ganhas tu
agora quero as brancas

domingo, julho 15, 2007 11:00:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

PSD + Carmona = 32.44% (n.º votos / eleitores).
Há contas que não interessam a ninguém.

domingo, julho 15, 2007 11:08:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

mas que chatice. insiste.
queres que faça aqui uma dissertação poética ou literária sobre as dimensões da democracia representativa versus participativa?
pensarás que só escreva tolices?
cada papoil@ tem dentro de si uma visão política do mundo.
haverá, quiçá, nesse id (de pedra feito) algum obscuro problema com números?

domingo, julho 15, 2007 11:21:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vendo o assunto por outro ângula o Costa que não è o do Castelo tem toda a legitimidade para fazer burrice,inclusive ser corrupto.
62% que são do castelo que o digam.

segunda-feira, julho 16, 2007 8:10:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Caro Pedro, tens razão que na Grécia Antiga não existiam partidos políticos! Correctíssimo, estou 100 % de acordo contigo. Agora não esqueçamos que, mesmo não havendo políticos havia DEMAGOGOS (Serão os antepassados dos políticos na Grécia Antiga?) que tentavam cativar os cidadãos no sentido de receber o seu voto que era feito de braço no ar pelos cidadãos em Praça Pública. Além de ser importante referir que a Democracia na Grécia antiga, não era uma Democracia como as "Democracias Actuais", na Grécia Antiga tínhamos a DEMOCRACIA DIRECTA, que nada tem a ver com a Democracia Actual, em que as várias facções da Pólis apresentavam os seus pontos de vista em público que eram logo votados por todos os cidadãos de braço no ar. Claro que as mulheres e os escravos não podiam votar, tal como os ostracizados.

segunda-feira, julho 16, 2007 2:25:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Claríssimo como a água quando não está poluída.

Inexplicavelmente ocorreu-me uma questão absolutamente importantíssima, quero dizer, muito importante, digo ainda, a mais importante, será que devo acreditar na divisão celular? Será? Eu nunca vi uma divisão celular. Faço esta pergunta, porque sou bióloga.


Calmex!...lá porque Platão denegriu a importância dos sofistas na história da cultura ocidental, vamos compará-los aos políticos actuais?

E eu que estava tão bem disposta.

Isto é um não-comentário, tipo a não-eleição do Toninho.

Phonix!! e a esfinge também.
Definitivamente não tenho paciência.

Pedro
faz um post sobre futebol!!!!! Põe aqui uma gaja nua, pode ser a Ana Paula Oliveira que é bonita ou a Scarlett que é sexy.
Não tenho paciência!!

segunda-feira, julho 16, 2007 6:11:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimo
faz muito mal em não seguir o meu conselho.

Estou no computador do Gineceu e venho tecer considerações em saco roto, ainda que seja um ser destituído de razão.

Sobre a génese da democracia (directa)na polis ateniense, o menino já saberá tudo - digo eu- sobre a democracia (representativa) das sociedades ocidentalizadas de matriz judaico-cristã com cheirinho ao legado do ocio grego, nada lhe interessará - digo eu- pois se é monárquico de esquerda.

Ora bem, resta-lhe a reflexão sobre o futebol, essa via única pela qual (através da qual) se puderá -digo eu- chamar ao ego este Portugal adiado.
Repare, o futebol nada mais é que um mecanismo de sublimação; transformação de reconditos desejos em algo socialmente aceitável. Quem é que não gosta de futebol? Aí, ninguém tem medo de falar, aliás, alguns urram. A despolitização da polis actual, faz-se energia na dimensão futebolística. Aí, todos participam e opinam. E é vê-los a fazer a bola entrar na baliza.Felicidade sublimada -digo eu- mas até pode nem ser.

Talvez regresse para reflexões alternativas.

P.S.: Aristócles acabou de sair da Academia acompanhado por um belo jovem. Cá para mim vão passar a noite a discutir o simbolismo das sombras na Caverna. Ou da fogueira. Ou talvez não.

segunda-feira, julho 16, 2007 10:30:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bonjour...!

Visitei este fantástico blogue e nada de novo encontrei.

Ok, alguns são tipo: sofistas. Ainda que seja necessário relevar a importância da sofistíca na História.

Boas discussões na
Ágora
que eu vou reflectir a ver se o homem é mesmo a medida de todas as coisas. A medida ou o tamanho.
Beijinhos

terça-feira, julho 17, 2007 11:05:00 da manhã  

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