terça-feira, outubro 09, 2007

1010 - quem educa os educadores

Como não é todos os dias que me posso entreter a corrigir uma composição dum senhor que foi primeiro-ministro da coisa, cá vai:
1.º parágrafo:
Eu abri o Blogue a comentários, e têm sido muitos.Muitas dezenas, em poucos dias. Mas só posso publicar alguns para não tornar o espaço fastidioso. Procurarei ir publicando contributos de todas as pessoas que escrevem. Agradeço tão significativa participação e o tom, tão correcto, da generalidade dos textos enviados.
Correcção ao 1.º parágrafo:
Há poucos dias abri o blog a comentários, têm sido muitos, muitas dezenas. Publicarei, apenas, alguns contributos para não tornar a leitura dos posts enfadonha/fastidiosa. Agradeço a significativa participação e a correcção da maioria dos textos enviados.
Critérios de correcção:
Eu abri é redundante.
Um e antecedido de vírgula?
Não se devem iniciar frases com a conjunção: mas. O mas serve, precisamente, para ligar duas orações. Tipo: eu não sou professor mas dou uns bitaites, soa melhor que: eu não sou professor. Mas dou uns bitaites.
E o tom, tão correcto, o que é isto? tom correcto? estamos a falar de concertos de Chopin, ou quê?
Generalidade, substitui por maioria, generalidade confunde-se, facilmente com generalidades, maioria é aquilo que todos os políticos ambicionam.
Não me apetece corrigir mais nada, acreditem que, ainda, estão por lá, umas quantas calinadas.
Uma palavra de apreço para um homem que chora (tem razões para isso) mas não se esconde.

3 Comments:

Blogger r said...

Abri o «blog» a comentários e têm sido muitos, dezenas em poucos dias. Decidi publicar apenas alguns, para tornar o espaço fastidioso. Agradeço esta significativa participação, bem como a correcção com que se me dirigem. Procurarei publicar todos os contributos.
Uma professora de português chama a atenção para as vírgulas e deixa a sintaxe, a semântica e a pragmática para o professor de filosofia, afinal, tem que justificar os euros.
Procuro ser cuidadoso, ainda que, às vezes, não tenha tempo para revisões textuais. De qualquer modo, tanto faz, laissez faire, laissez passer, qu’a ‘té os textos oficiais e os exames nacionais têm erros.
People, não se inibam! Aqui, não se esperam textos perfeitos, aliás, perfeito só Deus e, desculpem, esse, não tinha biblioteca.

terça-feira, outubro 09, 2007 11:45:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os educadores precisam de compreender, que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas, é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas,poliglotas ou coisa que o valha.

(Carl Rogers)

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:12:00 da tarde  
Blogger r said...

A questão que intitula o post é para ser respondida com seriedade?

Bom, se é, permito(e)-me uma sugestão de leitura :


http://www.comitepaz.org.br/Mariotti1_3.htm


Aprender e educar colocam-se somente ao ser humano. Os organismos vivos aprendem, na medida em que vão construíndo, ao longo da sua história de vida, níveis de significação diferentes. A educação, respeita somente aos organismos humanos e significa que eles se complexificam face às perturbações de ordem externa, em consequência das acções (humanas) quotidianas.
Um organismo humano só aprende quando integra no seu «padrão de significação» aquelas perturbações; no «padrão de significação» (na)daquele momento. Cada momento de vivência é sempre o ponto a partir do qual se (auto)educa.
Toda a aprendizagem humana se processa com a linguagem e na linguagem. É por via das conversações inter-relacionais que o ser humano se complexifica (aprende). Se quisermos considerar os fenómenos educativos, será necessário, estabelecer uma preocupação fundamental com os indivíduos que não partilham uma linguagem comum. Cada estudante, por exemplo, provém dum nicho comunitário específico que pode não ser (não o será maioritariamente) um espaço de significação comum áquele que o acolhe (devia acolher).
Quando é que um ser humano se (auto)educa?
Um ser humano educa-se quando integra e reconhece como significativas as perturbações vindas da comunidade ( não são, por ele, previsíveis) e, dessa forma, alarga os seus processos de significação privados (seus); quando, sendo capaz de (auto) observação de si próprio, introduz modificações intencionalmente nos seus processos de significação comunitárias, que considerou ( e só ele o pode fazer. Ninguém aprende por imposição externa) como significativas para a compreensão da sua (própria) existência; quando decide intervir com as suas significações na(s) comunidade(s) a que pertence.


Não era para responder com seriedade?
Olha, fica o bitaite e que (auto)formem muitas pessoas....

Ah!...pois é: o processo (auto)educativo é simultaneamente um processo de construção da identidade,... pimba! Lá está, voltamos à questão: quem somos? por que se escondem alguns?...

quinta-feira, outubro 11, 2007 7:58:00 da tarde  

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