quarta-feira, outubro 08, 2008

1704 - a viagem do alifante

Anos oitenta, século vinte, milénio passado.
As crianças primavam (andavam na primária), depois telescolavam (pp. 10, 11, 12), depois a maioria ia trabalhar... para o campo, para as fábricas, poucos continuavam a estudar.
Viajar, da aldeia à cidade, da terra ao mundo.
Um mundo de aldeia.
Ranchos folclóricos, grupos de baile, barracas de tiro ao alvo, fitas para dançar, cigarros fumados às escondidas, meninos que fomos com qualidades (provavelmente poucas) e defeitos (provavelmente muitos).
Meninos sorridentes que gargalhávamos com os anúncios, leilões e jogo do quino, tipo:
- Encontrou-se um porta-chaves com a letra A, A de alifante...
- Temos aqui um garrafa de licor para leiloar, oferecida pela dona Antónia, quanto é que vale a pu** (a garrafa, obviamente)
- São dois patinhos, vinte e dois, para cima e para baixo, sessenta e nove, atenção, quinaram, o cartão confere, quem quiser conferir, cunfra...

3 Comments:

Blogger pedro oliveira said...

Imagem:

http://feltro.blogs.sapo.pt/1816.html

quinta-feira, outubro 09, 2008 12:34:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Posso contribuir com mais alguns exemplos :

LOTO

Carlos Manuel, seis

Nossa Senhora, treze

Algarismo Quinze


LEILÕES

" Temos aqui um bolo Rei que mais parece a roda da camionete dos Pecheiros ... "


Bem de momento é o que me lembro, se ao longo do dia ocorrer-me mais alguma " citação " dos nossos bailes bem ao estilo cinematográfico do Kusturica, voltarei.

Um Abraço Zé

quinta-feira, outubro 09, 2008 8:35:00 da manhã  
Blogger pedro oliveira said...

Paulito,

Estava a guardar as melhores para a caixa de comentários, tipo:

- Nós, o povo de Vale Mestre e eu...

- Ginástica rítica, rítica, porra... ginástica (pausa para tomar embalagem) [é agora] rítica [ora bolas, não foi]

Um abraço

quinta-feira, outubro 09, 2008 9:30:00 da tarde  

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