domingo, novembro 23, 2008

1792 - ler e andar, ver e aprender

11 Comments:

Blogger Unknown said...

O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflecte. (Aristóteles)

domingo, novembro 23, 2008 10:02:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Esse Aristóteles não era árbitro de futebol nem candidato a, digamos, presidente de câmara, pois não?

domingo, novembro 23, 2008 10:14:00 da tarde  
Blogger r said...

Valha-me o Olímpo!
Tenho mesmo de lhe explicar tudo?, pronto, já que mais ninguém o vem cá fazer, assumo a (sua)responsabilidade formativa... Aristóteles, o preceptor de Alexandre Magno, o tal do ler e andar... Escola Peripatética, 'tá a ver?... ver e aprender, remete mais para Aristócles, o homem de ombros largos: Platão
...o agrilhoado a sair da caverna e tal: a ver, portanto.

Bem, mas lá no fundo, bem no fundo, no fundo mesmo:
«Conhece-te a ti mesmo»

domingo, novembro 23, 2008 10:41:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

"Bem, mas lá no fundo, bem no fundo, no fundo mesmo:
«Conhece-te a ti mesmo»"

À superfície é uma frase redundante, duas vezes.

«Conhece-te» seria suficiente.

domingo, novembro 23, 2008 10:55:00 da tarde  
Blogger r said...

Caríssimo, envie um fax, e-mail ou assim, directamente aos tradutores portugueses, professores de Filosofia Antiga e tal... eles dizem: «Conhece-te a ti mesmo». Se preferir, «maile-se» com o Oráculo de Delfos, sim?

Eu, je, moi, ich, pessoalmente
Só sei que nada sei.

domingo, novembro 23, 2008 11:05:00 da tarde  
Blogger r said...

Conhece-te a ti mesmo
=
Coloca-te
a
ti mesmo
como objecto do pensamento. Do teu próprio pensamento: pensa-te, antes de mais. Não é redundante, é o passo essencial.

Penso eu de que

domingo, novembro 23, 2008 11:08:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Utilizei redundante neste sentido:
«emprego de palavras inúteis para a expressão do pensamento, mas que, em certos casos, podem dar mais colorido, vigor ou graça ao estilo;
circunlóquio;
superfluidade.»
Pode invocar todos os filósofos em seu socorro mas a questão é a boa utilização da língua portuguesa.
«Conhece-te» sintetiza toda a questão.
Poderia ser:
- Conhece-te a ele?
Conhece-te a ti, já seria redundante.
Conhece-te a ti próprio é duplamente redundante.
Poderia ser:
- Conhece-te a ele impróprio?
No entanto, talvez esteja errado... talvez a frase seja fantástica e eu esteja a ver mal a questão.

domingo, novembro 23, 2008 11:28:00 da tarde  
Blogger r said...

«Pode invocar todos os filósofos em seu socorro mas a questão é a boa utilização da língua portuguesa.»

Não invoco ninguém em meu socorro. Socorro-me!
Não invoquei filósofos em socorro, fosse de mim ou outrém.

«Conhece-te a ti mesmo» é, como está cansado de saber uma expressão atribuída ao filósofo Sócrates e, estaria, como, também, sabe, inscrita no Templo de Delfos.

Quanto à utilização da língua, caríssimo, realmente, o seu bom uso, é... fundamental!

domingo, novembro 23, 2008 11:36:00 da tarde  
Blogger O Cidadão abt said...

"Vemos, ouvimos e lemos...
Não podemos ignorar"

domingo, novembro 23, 2008 11:58:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro Cidadão, o que pensaria Sophia «do estado a qu'isto chegou»?
(para recordar Salgueiro Maia e a teoria dos três estados:
1. O Estado capitalista
2. O Estado socialista
3. O Estado a qu' isto chegou)

segunda-feira, novembro 24, 2008 12:03:00 da manhã  
Blogger r said...

Variações...

«Conhece(-te) a ti mesmo.»
«Conhece-te (a ti).»
«Conhece a ti mesmo.»
«Conhece-te (a ti) mesmo»
«Conhece-te (a ti mesmo).»
«Conhece a ti (mesmo).»
«Conhece-te (mesmo).»
Conhece[-te] a ti mesmo.»
Conhece-te [a ti] mesmo.»
«Conhece-te a ti mesmo/Reconhece a tua ignorância»

segunda-feira, novembro 24, 2008 8:50:00 da tarde  

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