terça-feira, março 17, 2009

1996 - os acompanhantes da rainha

Sou um democrata e admiro a democracia.
A letra D e sob ela uma senhora (como se chama a senhora? e os senhores?).
Gosto de senhoras, gosto de mulheres, gosto-as por aquilo que são, pela força que nos transmitem.
Detesto que as tratem como gajas...
Reduzir Raina, à boazona que veio passear à Europa é duma indigência intelectual que me recuso qualificar.
Curiosamente não vejo ninguém (as jornalistas de causas) a manifestar indignação.
Voltando à imagem que ilustra este post, sorrio ao lembrar-me que aquele S (de social) esteve para ser um P (de progresso)... o faz falta é progredirmos, sobretudo, nas mentalidades.

posted by pedro oliveira at 01:02

6 Comments:

Blogger r said...

Acabei de chegar de Marte e dou com este «post».
Não sei o nome da senhora nem de todos os senhores. Pode ir ao site oficial do CDS-PP que encontrará a resposta.
De resto, deste seu texto, nem sei bem se diga,ser problematizante ou insultuoso. Há nele (na minha leitura, óbvio), uma certa ironia velada que lhe corta um pedaço enorme à intenção problematizante e/ou problematizadora.
Por um lado, parece querer colocar a questão da expulsão do ser humano mulher da vida pública, remetendo a sua (dela) substância à qualidade de adereço adjectivante... [como ecrevi há dias], por outro lado, quem acaba por conotar Raina a... boazana, é o Pedro. Fez-me Lembrar Lobo Antunes, numa crónica que já não sei precisar, onde escrevia brilhantemente:

- Gaja boa
Que poder de síntese....

Cito de memória.

Brilhante a observação do escritor. Três palavras que traduzem toda a cultura em que assenta o nosso pensamento; uma cultura que fede, fede a lixo imagético e constrói imaginários que fedem ainda mais.
De resto, caríssimo, as jornalistas de causas ou andam preocupadas com cirurgias estéticas (algumas bem precisam) ou programas televisivos e afins. Sei lá...
Bom, de resto, ainda, é preciso é expurgar o fedor do imaginário colectivo e trazer significações autênticas às palavras que se dizem.
Talvez um certo trago de insulto... sei não... terei de lhe fazer outra leitura, na próxima escala Marte-Terra.

terça-feira, março 17, 2009 6:23:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

progresso roda constantemente sobre duas engrenagens. Faz andar uma coisa, esmagando outra...

terça-feira, março 17, 2009 8:22:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

«Acabei de chegar de Marte e dou com este «post».
Não sei o nome da senhora nem de todos os senhores. Pode ir ao site oficial do CDS-PP que encontrará a resposta.
De resto, deste seu texto, nem sei bem se diga,ser problematizante ou insultuoso. Há nele (na minha leitura, óbvio), uma certa ironia velada que lhe corta um pedaço enorme à intenção problematizante e/ou problematizadora.
Por um lado, parece querer colocar a questão da expulsão do ser humano mulher da vida pública, remetendo a sua (dela) substância à qualidade de adereço adjectivante... [como ecrevi há dias], por outro lado, quem acaba por conotar Raina a... boazana, é o Pedro. Fez-me Lembrar Lobo Antunes, numa crónica que já não sei precisar, onde escrevia brilhantemente:

- Gaja boa
Que poder de síntese....

Cito de memória.

Brilhante a observação do escritor. Três palavras que traduzem toda a cultura em que assenta o nosso pensamento; uma cultura que fede, fede a lixo imagético e constrói imaginários que fedem ainda mais.
De resto, caríssimo, as jornalistas de causas ou andam preocupadas com cirurgias estéticas (algumas bem precisam) ou programas televisivos e afins. Sei lá...
Bom, de resto, ainda, é preciso é expurgar o fedor do imaginário colectivo e trazer significações autênticas às palavras que se dizem.
Talvez um certo trago de insulto... sei não... terei de lhe fazer outra leitura, na próxima escala Marte-Terra.»

Ponto prévio, quando elaboramos um comentário ou somos sérios na sua elaboração ou então estamos apenas a dizer umas piadolas.

«Não sei o nome da senhora nem de todos os senhores. Pode ir ao site oficial do CDS-PP que encontrará a resposta.»

Tanto quanto consegui descobrir após cerca duma hora de «navegação» no local referido a informação acima está incorrecta, aquardo pelo «link» que direccione os leitores para o sítio certo.

«quem acaba por conotar Raina a... boazana, é o Pedro.»

Eu?
Eu, como?
Tenho um «post» sobre Raina publicado no dia 14 de Dezembro de 2008.
Neste «blog» não são publicadas imagens dos aparelhos urinários de meninos nem de meninas.
Não vou perder demasiado tempo com isto, apenas, chamar a atenção para um dos «links» deste «post».
Um Rei em visita oficial a um estado soberano (a república portuguesa) é referido como «o acompanhante de Raina» a notícia está publica no espaço dedicado à moda/social.
Quanto à citação que não sabe precisar não faço a mínima ideia a quem/o que se refere.
Há vários manos Lobo Antunes.
O meu preferido é o Miguel, estou certo que não foi ele a proferir tamanho disparate.

terça-feira, março 17, 2009 9:11:00 da tarde  
Blogger r said...

Bom dia, Pedro.
É sempre bom dia...
António Lobo Antunes, referia-me ao escritor António Lobo Antunes, como bem entendeste. Procurei a citação... é duma crónica [bebo-lhe as crónicas na incapacidade de lhe terminar os livros quase todos, como sabes, disse-te há tempos, se bem me lembro]da Visão nº 789 (não anotei a data). Lembrei-me, porque escrevi um post a partir dessa leitura:

http://amarpedra.blogspot.com/2008/04/as-borboletas-beb-chamam-se-lagartas.html

Acabei de ler um texto de Rubem Alves...estou pensando nele (no texto), não me remeteu à rainha da Jordânia, nem a este post, mas a um outro, onde figura uma mensagem/carta que uma tua professora te escreveu; estou sem tempo para o procurar e bem referênciar e a Fernando Pessoa, mais o menino que não tinha biblioteca, filho duma pomba estúpida...
é este, também, o meu comentário ao teu post e ao teu comentário citando-me (ou não).

De resto, vou empatar-me na fábrica, pensando no texto de Rubem Alves... à procura do sítio onde tenho os meus olhos.

Boa tarde, Pedro.

quarta-feira, março 18, 2009 1:30:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Há pessoas (como eu) que levam os comentários e o que escrevem a sério (nem sempre, obviamente).

quarta-feira, março 18, 2009 7:55:00 da tarde  
Blogger r said...

Boa quase noite, Pedro
Há pessoas (como eu) que levam os comentários e o que escrevem a sério (nem sempre, obviamente).

Sem a rapidez da hora de almoço...
referia-me a este teu post


http://santamargarida.blogspot.com/2006/09/465-gostaria.html

do tempo [há bués...] quando assinava com o nick... Gaia

quarta-feira, março 18, 2009 8:33:00 da tarde  

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