terça-feira, abril 25, 2006

304 - vinte cinco de Abril, sempre!




fotografias obtidas na Festa em 2004, excepto a última, obtida em frente à estação de metro da Pontinha, Lisboa.
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Cantar Alentejano

«Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer


Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou

Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou

Aquela pomba tão branca
Todos a querem p'ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti

Aquela andorinha negra
Bate as asas p'ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar»

Zeca Afonso

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio