sábado, setembro 09, 2006

449 - caminhos


«oxalá, o passo não me esmoreça
ninguém sabe onde é que andou
haja o que houver eu estou aqui
adormeci
com a sensação
que tínhamos mudado o mundo
oxalá eu não faça tudo à pressa
ai quem me dera também voar
que bom que era
quebrando as leis do medo
mostrando caminhos»
Caminhar é andar às vezes, muitas vezes, ao contrário da normalidade.
Com a cabeça para baixo, sem cair, caminhando, partindo de centros culturais em belém, não velhos, não do restelo, partindo para o futuro, como outros no passado... afuturar-se por mares à espera de serem navegados...
[As palavras vermelhas e negras são de Pedro Ayres Magalhães, poemas cantados por Teresa Salgueiro, Madredeus]
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio