domingo, novembro 26, 2006

531 - diz que era uma espécie de surrealista

Estive à procura deste livro, mas, lembrei-me que está emprestado... não é Paulo?*
Normalmente nesta altura dizem-se frases ocas...
Normalmente nesta altura recordo esta quadra de Aleixo (citada de cor):
«Atrás dum morto em conjunto
Vão sem ninguém lhes dizer
Que não vão lá pelo defunto
Vão para a família os ver»
Família no sentido de sociedade, provavelmente, atrás dum morto... hipocritamente (diria eu).
A minha opinião de Cesariny é coincidente com a dele:
« Sou um poeta bastante sofrível (...) numa época em que o tecto está muito baixo e em que "o surrealismo foi transformado em museu"»
Não gosto quando a morte transforma alguém em génio, não gosto de referências à sexualidade de nenhum falecido, curiosamente, nunca li: heterosexual assumido.
* Paulo, não te sintas pressionado. Devolves o livro quando puderes (eh, eh, eh).



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A manhã està tão triste
que os poetas de Lisboa
morreram todos com certeza

Santos
Màrtires
e heróis.

Que mau tempo estarà a fazer no Porto.
Sejam compreensiveis a ponto de deixarem
Uma nesgazinha de cemitèrio florido
que è para
os poetas românticos
de Lisboa não terem de recorrer
à vala comum.

De:
Màrio Cesariny Vasconcelos.

segunda-feira, novembro 27, 2006 8:10:00 da tarde  

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