quinta-feira, fevereiro 08, 2007

610 - em paz

Nem sempre «cachimbar» é mau, por vezes é bom deixarmo-nos de guerras...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A criminalidade toma conta da cidade
A cidade põe culpa nas autoridades
O cacique oficial viajou pró pantanal
Porque aqui a violência està demais
E là encontrou um velho índio que usava um fio dental
E fumava um cachimbo da paz
O presidente deu um tapa no cachimbo e na hora
De voltar prà capital ficou com perguiça
Trocou seu paletó pelo fio dental e nomeou
O índio para ministro da justiça.

E o novo ministro chegando à cidade
Achou aquela tribo violenta demais

Viu que todo o cara-pàlida vivia atràs das grades
E chamou a tv e os jornais

E disse:"índio chegou trazendo novidade
Índio trouxe cachimbo da paz

Maresia,sente a maresia
maresia,uuu...

Apaga a fumaça do revólver,da pistola
Manda a fumaça do cachimbo prà cachola
Acende,puxa,passa
Índio quer cachimbo,índio quer fazer fumaça

Todo o mundo experimenta o cachimbo da floresta
Dizem que è do bom
Dizem que não presta
Querem proibir,querem liberar
E a polèmica chegou atè ao congresso

Tudo isto deve ser para evitar a concorrência
Porque não è Wollywood mas è o sucesso
O cachimbo da paz deixou o povo mais tranquilo
Mas o fumo acabou porque só tinha oitenta quilo
E o povo aplaudiu quando o índio partiu para a selva
E pometeu voltar com uma tonelada
Só quando ele voltou "sujou"!!!
A policia federal preparou uma cilada
"O cachimbo da paz foi proibido,
entra na caçamba,vagabumbo!
vamô prà DP !Ê êê! Índio tà fudido porque là o pau
Vai comer!"

Maresia, sente a maresia
maresia,uuu...

Apaga a fumaça do revólver,da pistola
Manda a fumaça prà cachola
Acende,puxa,prende ,passa
Índio quer cachimbo,índio quer fazer fumaça

Na delegacia só tinha viciado e deliquente
Cada um com um vicio e um caso diferente
Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar porque ele
Não vendia pinga fiada
E um senhor bebeu uísque demais acordou com um travesti
E o assassinou coitado
Um viciado no jogo apostou a mulher,perdeu a aposta
E ela foi sequestrada

Era tanta ocorrência,tanta violência que o índio
não tava entendendo nada
Ele viu que o delegado fumava um charuto fedorento
E acendeu um"da paz"pra relaxar
Mas quando foi dar uma tapinha
Levou um tapão violento e um chute naquele lugar

Foi mandado pró presidio e no caminho assistiu um
Acidente por excesso de cerveja:
Uma jovem que bebeu demais e atropelou
Um padre e os noivos na porta da igreja
E pró índio nada mais faz sentido
Com tantas drogas porque só o seu cachimbo è proibido?

Maresia, sente a maresia
maresia,uuu...

Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda fumaça do cachimbo prà cachola
Acende,puxa,prende ,passa
Índio quer cachimbo,índio quer fazer fumaça

Na penetenciària o "índio fora da lei"
conheceu os criminosos de verdade
Entrando,saindo e voltando cada vez mais
Perigosos para a sociedade,aí
,cumpàdi,tà rolando
Um sorteio na prisão pra reduzir a super lotação
Todo mês alguns presos tem que ser executados
E o índio dessa vez foi um dos sorteados
E tentou acalmar os outros presos:

"Peraí...,vamô
Fumar um cachimbinho da paz"
Eles começaram a rir e espancaram o velho índio
Atè não poder mais
E antes de morrer ele pensou:
"Essa tribo è atrasada demais
Eles querem acabar com a violência,
mas a paz è contra a lei e a lei è contra a paz"

E o cachimbo do índio continuava proibido mas se você quer
Comprar è mais fàcil que o pão
Hoje em dia ele è vendido pelos mesmos bandidos que mataram
O velho índio na prisão.

Apaga a fumaça do revólver,da pistola
Manda a fumaça do cachimbo prà cachola
Acende,puxa,prende,passa
O índio quer cachimbo,índio quer fazer fumaça.

Gabriel O Pensador.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 6:17:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

!make love not war!

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/c/c8/MLNW_Button.jpg

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 6:52:00 da tarde  

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