segunda-feira, abril 09, 2007

684 - memórias de adriano

«A 9 de Abril de 1942, nasceu no Porto um rapaz a quem deram o nome de Adriano Correia de Oliveira, cedo foi para a terra dos pais, Avintes, nas margens do Douro.
Fez o Liceu no Porto e quando o terminou os pais oferecerem-lhe uma Guitarra, em 1959, desembarcou em Coimbra, diz-se, de viola ao ombro para frequentar Direito (em cuja faculdade travou conhecimento com o Doutor Orlando de Carvalho que tinha marcada oposição ao Regime), morando nos "Grilos" onde muitos anos antes os seus antípodas Salazar e Cerejeira também haviam habitado, até que se mudou para a República "Rás-te-parta", República em que também habitou com Adriano, o Dr. Correia de Campos (agora Ministro da Saúde). Aqui, com os poemas de Manuel Alegre e a Música de António Portugal enfrentou a Ditadura, através da música, foi Trova do Vento que Passa, foi Capa Negra Rosa Negra, foi Trova do Amor Lusíada.
Viveu Abril de 74 percorrendo o país de lés a lés semeando sonho e esperança, só a doença não o deixou viver mais, faleceu em Outubro de 1982 em Avintes, onde foi sepultado.
Faria hoje 65 anos, vamos hoje ouvir qualquer coisa de Adriano. »
extracto dum «e-mail» de Rui Lopes
Em 2007 cumprem-se, também, 25 anos do «encantamento» de Adriano ... estes rapazes estão a preparar (já está preparado) um espectáculo de homenagem.
Presumindo que terá a mesma qualidade do espectáculo de homenagem a Zeca será mais um concerto imperdível.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adriano Correia de Oliveira,semeador de amizades e de sonhos.

segunda-feira, abril 09, 2007 9:57:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vejam também no site de Guitarra de Coimbra do Dr. Octávio Sérgio em: www.guitarradecoimbra.blogspot.com pois vêm 2 posts sobre o tema e o Octávio foi um dos que acompanhou Adriano com a Guitarra de Coimbra.

Rui Lopes

segunda-feira, abril 09, 2007 11:06:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Adriano Correia de Oliveira foi, acima de tudo,um homem simples.Talvez por isso não tenha a notoridade de outros cantores da sua geração.Abordava as canções como pedaços de vida.Tinham de ser relevantes para a sociedade.Adriano compunha para deixar um traço.Compunha por pensar que esse traço podia despertar no outro uma emoção,uma perplexidade uma ,repulsa.


Associação Josè Afonso.

terça-feira, abril 10, 2007 10:17:00 da manhã  

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