domingo, abril 01, 2007

675 - lamento [lado A]

«Porque acreditava que não era para a terra, mas para o céu para onde havia de se olhar antes de plantar um rebento, não no manto da terra, mas nos raios da luz que do Sol lhe chegavam; e que o rebento cresce melhor quando desabrocha sobre uma rocha à soalheira mansidão do meio-dia, que o que cresce num manto vicioso e adubado e se ergue na sombra.
A luz era a pureza.» *

Unumano, Miguel de, A Tia Tula (tradução de Ruy de Oliveira Soares e G. Martins de Oliveira), Lisboa, Editorial Verbo, s.d. [p. 101]


2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

tenho sempre especial cuidado com os iluminados.
quem se coloca fora da vida vivida é perigoso.

segunda-feira, abril 02, 2007 2:39:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Risos partidos na sala de jantar,
Sonhos cansados no quarto de dormir,
Alegrias tristes vagando no quintal,
Suspiros mortos deitados no jardim...
Hà um desencanto em cada canto,
Em todo o canto existe um desencanto!
E mais que a arte,
O amor em toda a parte.
Lamentos momentos;
Lamentos sofrimentos;

Lamentos sentimentos;
Lamentos pensamentos...

Lamentos doídos,perdidos...

Lamentos sem paz!
Lamentos demais!
Que bons ventos levem meus lamentos.

Clara Luz.

segunda-feira, abril 02, 2007 6:02:00 da tarde  

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