Começa-se na maternidade,escola tropa e atè o cantão onde se enterra quem se passa para o outro lado è lhe atribuido um número. Um aparte,um número acima do Santamargarida vem o Santcita e diz: (Ponto final no santa Cita. Hà coisas que mais valem morrer.)
Hà por aí quem diga que è melhor morrer de pè do que viver de joelhos.
Numerar sepulturas e carneiros, Reduzir carnes podres a algarismos, Tal è,sem complicados silogismos, A aritemètica hidionda dos coveiros! Um,dois,três,quatro,cinco...Esoterismos Da morte!E eu vejo,em fulgidos letreiros, Na progressão dos números inteiros A génese de todos os abismos! Oh!Pitàgoras da última aritmètica Continua a contar na paz ascètica Dos tàbidos carneiros sepulcrais Tibias,cèrebros,crânios,ràdios e úneros, Porque,infinita como os próprios números, A tua conta nunca acaba mais.
Nem de propósito, camarada. O meu amigo a falar de covas e carneiros e eu a publicar um «post» sobre sulcos, borregos e bois, uma temática campestre, portanto.
Sinceramente, nunca me tinha ocorrido que uma simples numeração automática (ol, ordered list) pudesse ter uma interpretação escatológica ou funérea, por assim dizer. Só por curiosidade: na lista ordenada por nome do blog, o Santa Margarida é "o" 3566. A numeração, neste caso, é um simples indicador de referência (quantitativo, sequencial). Nenhum blog "é" um número, mas todos fazem parte de um certo número de blogs. Ou, como disse Augusto dos Anjos, "isto" das páginas virtuais é como um mundo de Contrastes As alegrias juntam-se as tristezas, E o carpinteiro que fabrica as mesas Faz também os caixões do cemitério!...
4 Comments:
Começa-se na maternidade,escola tropa e atè o cantão onde se enterra quem se passa para o outro lado è lhe atribuido um número.
Um aparte,um número acima do Santamargarida vem o Santcita e diz:
(Ponto final no santa Cita.
Hà coisas que mais valem morrer.)
Hà por aí quem diga que è melhor morrer de pè do que viver de joelhos.
Numerar sepulturas e carneiros,
Reduzir carnes podres a algarismos,
Tal è,sem complicados silogismos,
A aritemètica hidionda dos coveiros!
Um,dois,três,quatro,cinco...Esoterismos
Da morte!E eu vejo,em fulgidos letreiros,
Na progressão dos números inteiros
A génese de todos os abismos!
Oh!Pitàgoras da última aritmètica
Continua a contar na paz ascètica
Dos tàbidos carneiros sepulcrais
Tibias,cèrebros,crânios,ràdios e úneros,
Porque,infinita como os próprios números,
A tua conta nunca acaba mais.
(Augusto dos Anjos)
Nem de propósito, camarada.
O meu amigo a falar de covas e carneiros e eu a publicar um «post» sobre sulcos, borregos e bois, uma temática campestre, portanto.
Sinceramente, nunca me tinha ocorrido que uma simples numeração automática (ol, ordered list) pudesse ter uma interpretação escatológica ou funérea, por assim dizer. Só por curiosidade: na lista ordenada por nome do blog, o Santa Margarida é "o" 3566.
A numeração, neste caso, é um simples indicador de referência (quantitativo, sequencial). Nenhum blog "é" um número, mas todos fazem parte de um certo número de blogs.
Ou, como disse Augusto dos Anjos, "isto" das páginas virtuais é como um mundo de
Contrastes
As alegrias juntam-se as tristezas,
E o carpinteiro que fabrica as mesas
Faz também os caixões do cemitério!...
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