sábado, julho 28, 2007

892 - uma gaja às direitas


O comentário do Sr. Dr. Rui Lopes serve de pretexto para esmiuçar um bocadinho melhor o fenómeno: Maria da Fonte.
Tive oportunidade enquanto estudante/trabalhador* de efectuar um trabalho chamado: Maria da Fonte vista pela imprensa da época.
Logo agora que os ia massacrar com as conclusões brilhantes a que cheguei com o trabalho chego à conclusão que não tenho aqui o dito trabalho.
Algumas conclusões:
1. A imprensa era tão tendenciosa na altura (finais do segundo quartel do séc. XIX) como agora.
2. Maria da Fonte insere-se num contexto de revoltas rurais do mesmo tipo/com as mesmas características que à época grassavam em Espanha e França.
3. É uma revolta de direita, conservadora e uma resistência ao totalitarismo e centralismo de esquerda.
4. Do padre Casimiro a Camilo Castelo Branco todos tinham uma opinião sobre a coisa.
5. É um dos últimos estertores do miguelismo.
6. Patuleia vem de pata-ao-léu, gajos de pé descalço, portanto.
7. Isto não faz nenhum sentido (a não ser que Zeca fosse um gajo de direita)
* trabalhador/estudante (como vem no decreto-lei) aquilo que fui, aquilo que sou.
Como contribuinte sou, totalmente, contra ao dinheiro dos [meus] impostos servir para as Câmaras Municipais (refiro-me à minha, obviamente) andarem alegremente a financiar cursos superiores em universidades privadas (ou públicas). Não me venham com teorias que só financiam famílias sem recursos e tal (nós sabemos bem quem são os meninos e as meninas financiados, um cheque, uma fotografia, um nome na lista da CDU).
Trabalhador-estudante dizia, pois, na vida temos de fazer opções.
Quando decidi tirar um curso superior prescindi de muitas coisas, foram muitos sábados passados na Biblioteca Nacional, muitas horas roubadas ao sono, muitos beijos que não dei.
Gosto de pensar em mim como o animal do meu signo - touro - negro, teimoso, a raspar o chão ... sem cheques que me amansem.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como?
As autarquias financiam cursos superiores?
Ah...pois é! e o capataz-mor da «minha» ilha grande é que cria Sociedades de Desenvolvimento para «chupar» dinheirinho aos «cubanos» pois....só que ter um filho a estudar no continente é insuportável para grande maioria das famílias.
ETc...etc e tal.

sábado, julho 28, 2007 8:17:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Palavras chaves que definem o taurino:
Escruploso,determinado,paciente,amoroso,materialista,teimoso,argumentador..

sábado, julho 28, 2007 8:55:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

palavras chaves que definem on taurino:
Escrupuloso,
Determinado,
Paciente,
Amoroso,
Materialista,
Teimoso,
Argumentador.

sábado, julho 28, 2007 8:58:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha
quando não há post novo, a gente comenta velho, neste caso, imitando o rumo do barco.

Eu sou caranguejo e até me questiono com essa coisa da identidade e tal...já podia ter ido ao google, escusava de pensar tanto.

«Caranguejo é a natureza infantil da Alma com seu sentir à flor da pele. Por ser assim tão exposto precisa da carapaça, da casa, da família, da mãe, do lugar protector onde possa revisitar suas lembranças, e entrar em contacto com os seus sentimentos. Isso é realmente necessário, pois as emoções do canceriano além de sufocar e paralisar, inebriam os sentidos e o conduzem como um fluxo irresistível à fantasia. O canceriano antes de mais nada, tem que aprender a se defender do seu próprio inconsciente, pois sua natureza lunar o torna vulnerável às marés de suas emoções. Assim como a lua tem quatro fases, o canceriano tem frequentes e imprevisíveis variações de humor. Num momento são delicados e encantadoramente expansivos e em outro são melancólicos, introvertidos, e distantes. Às vezes parecem possuir a força de um gigante e outras exibem a fraqueza de uma criança.

Esotericamente, Câncer representa a Luz Astral, a grande matriz, a natureza fecunda alimentadora do universo. É a vaca sagrada da Índia de cujas tetas jorram o leite que dá forma ao imenso oceano primordial, por isso lhe é associada a cor branca. Em seu símbolo temos a composição de dois sinais, um como reflexo do outro. É a expressão do axioma hermético: “o que está em cima é como o que está embaixo”. É o espelho em que tudo se reflecte, a substância plástica onde tudo se imprime, repercutindo os ecos e as imagens de todas as coisas. Por esta razão, o canceriano tem a alma do poeta que vislumbra os véus das imagens, lendo os significados ocultos do tempo e do espaço. Ele às vezes escapa da gravidade e se ausenta das situações como se fosse uma pluma que o vento leva com facilidade. Essa leveza o deixa preceptivo às situações, podendo assim captar os símbolos como se fossem gotas de chuva encrespando as águas de um lago.

É por ser assim de natureza sensível que se caracteriza como um signo passivo, de imaginação e grande memória, associado à água mãe, aos processos de concepção, gestação, nutrição e maternidade. A grande receptividade as impressões externas o torna muito impressionável e psíquico. Isso o deixa por um lado, tenaz e sensitivo, mas por outro lado, muito influenciável pelos que o rodeiam. A passividade pode ser sua grande inimiga, tornando-o preguiçoso e indolente, inibindo por demais suas iniciativas e sua coragem.

Na eterna busca da segurança interior, procura conservar suas emoções e sentimentos para que lhe sirvam de auto-alimento e referenciais. A carapaça do caranguejo representa as marcas da vida, as lembranças guardadas não só para não repetir os erros, mas para ter uma nova consciência das experiências vividas.

Viver para o canceriano é como briga de caranguejo, quando um ataca, o outro recua, e quando um recua, o outro ataca. Está sempre a procura de uma solução cuidadosa, evitando riscos e perigos. Assim alcança suas metas lenta e pacientemente. Sua principal preocupação é o bem-estar da família. Seu sonho dourado é uma casinha à beira de um lago, um ordenado seguro, boa alimentação e uma poupança para o futuro.

A dificuldade em lidar com o presente, a timidez em se expor, a insegurança em ir a luta da própria vida e afirmar-se num mundo cada vez mais hostil e perigoso, exige dele constante defesa, e prontidão alerta para a hora certa de recuar diante dos desafios. Por isso o canceriano passa metade da vida crescendo com um passo para a frente e dois para trás... até que, em cada ato de retorno consegue construir sua morada interna, seus referenciais próprios de segurança, para que possa se encontrar em meio à escuridão dos turbilhões emocionais consequentes do confronto com a realidade. A partir de então a criança crescida se torna a Grande Mãe capaz de gerar seu próprio equilíbrio entre os fluxos das marés da Alma, podendo assim viver a grande entrega: abrir seu coração sem medo para poder dar o melhor de si, sua capacidade protectora e nutridora, sua empatia com o sentimento alheio, que é quando pode contribuir muito para o crescimento dos que o cercam.»

http://www.marinha-grande.com/mg/ea/horoscopo.html

Sempre podes abrir aqui uma secção astrológica.

domingo, julho 29, 2007 5:57:00 da tarde  

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