segunda-feira, setembro 17, 2007

975 - jovem cigano esfaqueado, família ariana em fuga

Mãe cigana
Os factos referidos no post anterior foram estes:
1. Um jovem (ariano) de dezasseis anos esfaqueia um jovem (cigano) de dezoito anos com tal violência que o obriga a receber tratamento hospitalar
2. O jovem (ariano) foge do país, arrastando na fuga o irmão e os pais [fugir não será uma assunção de culpa?]
3. A última fuga mediática que tivemos, a doce fugitiva, regressou como presidente de câmara ... acontecerá o mesmo com o Rui?

Os ciganos são excluídos e incompreendidos, provavelmente, porque estão mais próximos da terra e do céu, da pedra, do ferro e não da faca eléctrica.
Para eles a família é importante...

Imagem original:
Viegas, Alberto e Silva, José João Sá e, Ciganos, Lisboa, Edições Colibri, 1993, p.40
a mesma notícia vista pelo olhar dum jornalista tramagalense

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A violência não se traduz apenas na diferença entre os povos,nem tão pouco porque se bebem uns copos.
A forma mais vil de violência
trazemo-la nós cá dentro.Não somos capazes de gerir conflitos e romper com preconceitos,acreditamos em valores que não praticamos.Não queremos comprender que a nossa liberdade acaba quando começa a do outro.

terça-feira, setembro 18, 2007 6:29:00 da tarde  
Blogger r said...

Não sou jornalista, nem historiadora, nem socióloga, nem antropóloga social…. mas tenho opinião. A família é-lhes importante sim, mas não será essa exclusão, também, resultado de um processo auto-exclusivo? ou melhor, um processo retroactivo de (auto)exclusão?... Eu sei que as raízes, em Portugal, são remotas… o salazarismo e tal e tal, mas não gosto que as meninas ciganas não completem o ensino secundário, não gosto da impulsividade na defesa dos seus, tipo olho por olho,… vais-me desculpar, não conheço a realidade actual dos ciganos no campo, somente na cidade. Aí, acredita que estão tão próximos da terra e do céu, como os não-ciganos.
Inconclusão: Óbvio que há ciganos e ciganos. Óbvio que há mães utilizadoras de facas eléctricas na culinária e outras descobrem-lhes outras finalidades [a mulher só podia estar louca [há gente realmente louca. A mente humana é uma rede complexa…]

Como muito bem saberás a fuga pode não significar a assunção [gosto desta palavra e agora já não a posso usar, ainda me descobrem plagiadora] da culpa. E, caríssimo, informei-me cá em casa, a doce fugitiva parecia que era freira, mas não era; casou com o jovem rico e acabou a dançar (com ele) envergando um vestido branco lindíssimo que lhe ficava horrivelmente mal, no estádio dum grande clube português. A outra fugitiva regressou, loiríssima e sem saco azul.
Conclusão: urge, digo eu, uma revisão dos valores que (des)orientam uma certa classe média.

terça-feira, setembro 18, 2007 7:08:00 da tarde  
Blogger r said...

Para registo e memória futura:

Amamentar fortalece...(en)laços.

http://www.youtube.com/watch?v=v9Vt-C7bHB4

P.S.: Visionar na totalidade, se faz favor.

terça-feira, setembro 18, 2007 7:34:00 da tarde  

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