sábado, setembro 22, 2007

989 - verdes prados, verdes campos (onde está minha paixão...)

Aquele post ali atrás em que falei do Frade foi como aqueles dias com muito vento que fazemos força para andar em frente, mas o vento contraria-nos, invisível, presente, empurrativo, deslocando-nos para trás, para os meninos que fomos, para os adolescentes que éramos ...

Conheço estas oliveiras como as linhas das mãos que teclam estas palavras, o meu caminho para a piscina, a minha pasteleira verde, a minha freguesia vista não de carro, nem no google earth, o meu mundo, andado, corrido e pedalado...

Escrevo e oiço Jacinta (na antena 1) a cantar Zeca, oiço e penso que a felicidade, talvez, não seja uma coisa tão complicada.

Provavelmente, seria fácil voltarmos atrás e pedalarmos sem lycras, nem capacetes, nadarmos sem piscinas excêntricas, jogarmos à bola sem pisos sintéticos e pavilhões do mais moderno do mundo, provavelmente se soubessemos poupar não teríamos de fazer birras por tudo e por nada.

2 Comments:

Blogger r said...

A mim parece-me[só para chatear e lembrar o filho do monárquico] que o motor deva ser a vontade e não tanto o grau de dificuldade.

sábado, setembro 22, 2007 11:38:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Descobri que é bom chegar quando se tem paciência.Para se chegar onde quer que seja,aprendi que não é preciso dominar a força,mas a razão.È preciso antes de mais nada,querer.

domingo, setembro 23, 2007 7:47:00 da tarde  

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não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio