segunda-feira, março 17, 2008

1237 - a minha terra, a nossa terra

Quando escrevi ali em cima agir na terra, pensei em atitudes como esta, ou esta...
Kennedy, terá dito algo como isto; ask not... não perguntem o que a América pode fazer por vós, interroguem-se [tipo olhem bem para o vosso íntimo e descubram] o que podeis vós fazer pela América.
Pedro Oliveira achou que podia colocar um traço negro com fita isoladora.
João Pico achou que podia cortar uns ramos.
Pedro Marques achou que podia fazer umas queixinhas.
Nós, cada um de nós, somos as atitudes que tomamos, comendo comida indigesta, ligando palavras, pessoas, mundos, universos, mostrando aos outros o que antes estava escondido, choramingando, fazendo queixinhas...

4 Comments:

Blogger João Baptista Pico said...

Bem observado. Mas como sou pessoa de ir sempre ao fundo da questão e não me ficar pelas ramagens ( embora o exemplo do eucalipto no Souto pareça desmenti-lo, mas só na aparência...), verifico que não observou que o excesso de velocidade existe sempre que um condutor não consegue parar o carro (antes de bater, presume-se), no espaço visível à sua frente...
Na Defensores e Chaves houve um condutor ( às 3 da manhã e depois de vir do jantar da empresa, não são pormenores atenuantes, bem pelo contrário...), que não conseguiu parar diante de um obstáculo na estrada. Felizmente, não era um ciclista caído...
E "galgou" o obstáculo, amachucou o objecto e o carro e seguiu até casa, não se lembrando que 40 metros À SUA FRENTE ESTAVA o Quartel dos Bombeiros para dar o alarme da ocorrência de uma estrada "cortada" por uma viga de ferro...
Entre queixas e queixinhas, também há os que nem para isso têm jeito
ou inteligência...Ou tempo para a saberem usar...
Boa malha a sua...
E isto das conversas são como as cerejas... Viva o Sporting!

terça-feira, março 18, 2008 8:43:00 da manhã  
Blogger João Baptista Pico said...

Meu caro, como é professor de História, segundo percebi, talvez entenda até onde certas queixinhas influenciaram a história (local...).
Alguém que é vereador, não esteve com hesitações e ocupando abusivamente do espaço da sessão de câmara para que foi pago (22/12/07)e depois salvo erro na 1ª ou 2ª reunião de Janeiro de 2008, insistiu em que a fiscalização municipal "averiguasse" se havia ou não licenciamento essa obra e da conformidade do estaleiro ( ou ocupação da via pública e tapumes?!)e reproduzia no seu blogue com sarcasmo " alguém irá ter que pagar a factura..." sem se perceber até onde é que o seguro do carro da empresa não tinha já ressarcido todos os prejuízos de quem não conseguindo travar no espaço visível acabou por infringir primeiro a lei e os limites de velocidade...
E o facto da esposa poder ser a chefe do Departamento do Urbanismo e licenciamento de obras até nos poderia levar mais longe nas conclusões e nas eventuais prepotências e abuso de autoridade...
Pois é, foi por estas e por outras que eu com estes dois olhos que a terra me há-de comer, que ao fim de uns meses de "convívio politico-partidário", descobri o que outros ainda hoje começam a enxergar e a muito custo, que o rei ia nu...
Nada de grave, mas o certo é que desde 1989, que a história do poder local por Abrantes, nunca
mais se encontrou com os abrantinos...
E sabe-se que 89 foi o ano do derrube da muralha socialista de Abrantes e do muro de Berlim.
Curiosa coincidência...
Só que em Abrantes as pedras da muralha derrubada só aproveitou para os vitoriosos se perderem na luta fraticida, atirando essas pedras uns aos outros.
Era presidente da Jota, o sujeito que acabou no "assalto" à concelhia local e hoje foi outro ex-presidente da Jota quem lhe sucedeu e sucede que ninguém mais sucedeu a um professor que havia acabado de chegar a Abrantes há 17 anos...
Esfregou as mãos de contente e viu que acabara de receber a herança de bandeja vinda da "tia Abrantes"...
E o que a todos foi mostrado como o tesouro, a árvore das patacas vai um dia destes ficar no fundo da albufeira...
Sim o problema da falta de água como garante a ONU irá ser fonte de conflitos e guerras no séc. XXI...
A crise do petróleo e a crise dos cereais fruto dos biocombustíveis, mais agravam a situação.
Reservas de água devia ser questão prioritária, mas as sessões da câmara perdem-se com exemplos de pensamentos e atitudes mesquinhas...
Tribunais de Bairro, precisam-se como hoje escrevi no semanário O Diabo, numa carta ao director...

terça-feira, março 18, 2008 11:56:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

"A minha terra,a nossa terra ou a terra de ninguém..."

terça-feira, março 18, 2008 6:56:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Caro João Pico, em relação ao comentário 1. já tinha referido o caricato episódio aqui:
http://santamargarida.blogspot.com/2007/12/1131-o-tubaro-amarelo-do-dr-menezes-e-o.html.
Lembro-me do Pedro há mais de vinte anos (estudámos no Liceu [agora tem outro nome]) a vida afastou-nos mas gosto de ler o «blog» dele, gosto de ler as linhas e, principalmente, as entrelinhas.

Quanto ao segundo comentário as tricas partidárias não me interessam nada.
«E o facto da esposa poder ser a chefe do Departamento do Urbanismo e licenciamento (...)»
Presumo que tenha muito interesse para a luta partidária local quem é casado com quem, sinceramente, é assunto que não me interessa minimamente.
As pessoas valem pelo que são, pelas atitudes políticas que tomam e pela competência técnica e profissional que mostram.
Para lhe dar um exemplo actual, é-me, completamente, indiferente que o governador, vá às pu*** digo às meretrizes, ou que o substituto do governador que ia às pu*** digo às meretrizes tenha tido «casos» e que a mulher do substituto do governador que ia às pu*** digo às meretrizes tenha tido, também, «casos» e que vão todos, alegremente, para as conferências de imprensa mostrar a roupa interior.
A mulher casada ou não, é um ser humano com vontade própria e discernimento, tem todo o direito de ir a manifestações contra o governo mesmo se casada com um ex-ministro.
Como cantava Zeca: «mulher na democracia não é biombo de sala».
(acho que fugi ao tema)

Ah e não sou professor de História ou melhor sou-o de forma voluntária e gratuita mas ganho a vida de fato e gravata a arrebanhar dinheiro para os capitalistas.

quarta-feira, março 19, 2008 10:36:00 da tarde  

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