sexta-feira, agosto 08, 2008

1479 - res(caldo) 2008.08.08, 08H08

Este post dever-se-ia chamar:
- Em nome do filho
Dois meses...
Vaclav Sverkos, o homem que marcou o primeiro golo do Europeu.
Vaclav convive com uma perda, perdeu o que nunca chegou a ter.
Um filho que se chamaria Maxim.
Tinha 22 anos, era um promissor avançado do Borussia Moenchengladbach, o menino que crescia no ventre amado não chegou a nascer...
Vaclav, um menino que queria ser pai, desmotivou, foi emprestado para Berlim, dez jogos, zero golos, emprestado para Viena, seis meses, zero golos.
Morto, com pouco mais de 22 anos.
Renasceu no minuto 71, do Suiça-República Checa.
Dois meses depois.
Jogos Olímpicos.
Pessoas.
Como tu e como eu.
Com angústias, tristezas e alegrias... sem arrogância.
Outros (res)caldos... sempre a mesma imagem, o braço de Sverkos, a tatuagem de Maxim
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio