domingo, setembro 21, 2008

1671 - pizindim, menino bom

Alfredo da Rocha Viana Filho - amor da minha vida, génio querido e humano* -
Um génio.
Gosto da música, gosto, principalmente, do jeito solidário de ser, de estar.
Certa noite voltando p'ra casa terá sido abordado por dois meliantes, apontaram faca, tiraram cachet dessa noite, namoraram a caixinha, Pixinguinha lhes disse qu' era sua flauta, seu ganha-pão... os ladrões pediram desculpa (o conheceram) devolveram o dinheiro. Ficaram com ele fazendo questão d' o levarem a casa, foram parando em todos os botequins, copo, conversa, lamentação mais copo e mais conversa, gastou todo o dinheiro que lhe queriam roubar.
Pixinginha tocando sax no seu jeito carinhoso.
* Tom Jobim

3 Comments:

Blogger Unknown said...

É a solidão que inspira os poetas, cria os artistas e anima o génio .

segunda-feira, setembro 22, 2008 4:44:00 da tarde  
Blogger r said...

Um «post» carinhoso. Parece-me bem, em especial, depois da referência a mais um Big Brother deprimente, ainda para mais designado por Verdade.

Manuel Marques, queira desculpar, mas essa da solidão criar génios, não colhe nem recolhe.Não creio que a solidão maximize a genialidade, talvez aquela exortação saudosista portuguesa, para a qual não há (mais) paciência, com entardeceres nebulosos e tal.Parece-me a mim de que... mas isto sou eu que tenho a ousadia de contrariar, tenho poucas certezas e engano-me vezes muitas.

segunda-feira, setembro 22, 2008 5:50:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

1. Concordo

2. Não concordo

sábado, novembro 29, 2008 9:05:00 da tarde  

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não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio