sábado, novembro 01, 2008

1750 - a primeira derrota de obama

Há pessoas para quem a orientação sexual, a cor da pele ou o género é definidora do eu (neste caso do deles).
São pessoas que acham que Daúto, Hamilton ou Obama têm de vencer porque são pretos/blacks perdão negros/niggers.
São pessoas que pensam que Hillary ou Manuela Ferreira Leite têm de vencer por que são mulheres e o seu triunfo seria a vitória da beleza e da feminilidade.
São pessoas que acreditam que Paulo Portas tem de vencer porque fala grosso e precisamos de alguém capaz de endireitar as coisas.
Para esses, infelizmente, uma flor (Tulipa) venceu.

posted by pedro oliveira at 13:18

5 Comments:

Blogger r said...

Ora essa... eles e/ou elas devem vencer se forem competentes para tal. mas permita-me..., não confunda o «rabinho» com as calças.Os sentimentos, os pensamentos, as paixões, as preferências sexuais... são definidoras do eu. Ora essa, existe, por acaso, um «eu» apartado d'um corpo emocional e/ou racional?

«São pessoas que pensam que Hillary ou Manuela Ferreira Leite têm de vencer por que são mulheres e o seu triunfo seria a vitória da beleza e da feminilidade.»

Esta sua afirmação dava um tratado de História da Humanidade. A vitória de todos os homens ao longo da História, não pode ler-se, também, como representação da supremacia da masculinidade/patriarcado face à redução da mulher (do papel da mulher) à esfera do privado (do lar)?

Subjaz aqui, também, penso, a limitição concpetual de traduzir princípio feminino por mulher e masculino por homem. pode ironizar o que lhe apetecer, mas creia que falo muito sério.

sábado, novembro 01, 2008 2:42:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

O problema quanto a mim é que a maioria dos vencedores, adquire os vicios dos vencidos.Não têm espirito vencedor...

sábado, novembro 01, 2008 4:39:00 da tarde  
Blogger r said...

Retomando, o não menos importante que ficou pendente...

Caro Manuel, esse é um problema generalizado em todas as instituções, um cancro que as mina e, como sabe, coloca a questão da reforma das mentalidades versus reforma das instituções e só um estratega criativo terá competência para gerir...

O tipo de pessoas que se caracterizam no «post» - que parece inocente e a gente adivinha-lhe a cousa só pelo título - nem nos perturbam muito. O que nos perturba é o móbil do voto no candidato x ou y a nível local; o móbil fundado no sobrinho de seu tio, no afilhado do seu padrinho, na filha da dona tal, no gajo que alcatroou a estrada para a minha garagem, no tipo que empregou o meu netinho, no amigo do meu patrão que financiou o partido do fulano tal e tal e afins.
De resto, tem-se a pretensão de discutir muita coisa, mas o que se observa de modo geral é a acusação brejeira, por vezes, estúpida, a acusação sob anonimato e afins.
Mas isto penso eu de que
que (outra vez) até tenho uma profissão vulnerável, sou miope e gosto de poesia. Entre coisas outras
Tirando isso, será que a «Intel» processa o Senhor Primeiro Ministro da República Portuguesa ou envia-lhe flores pela publicidade comercial?

sábado, novembro 01, 2008 8:16:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

Este «post» é, obviamente, sobre futebol.
Um treinador branco - Tulipa - venceu um treinador negro - Faquirá - procurem não fazer segundas leituras de coisas simples.

domingo, novembro 02, 2008 12:01:00 da tarde  
Blogger r said...

A sério!!?
E eu que vinha para fazer outro comentário, fazendo um paralelismo do seu «post», afinal, sobre futebol, com a crónica de José Gil na Visão.
Bolas!
Isto é da miopia, deve ser uma espécie de fantasiosa miopia. Ou então, foi do nascimento aldeão... Redutor, muito redutor.

Bom Domingo, Zé Pedro.

domingo, novembro 02, 2008 1:12:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio