1769 - como os jornais interpretaram o coiso

Sabemos que o futebol é não é uma questão de vida ou morte... é muito mais importante que isso.

No futebol não há amor, há paixão.

Como historiador procurarei efectuar uma análise isenta e desapaixonada ao acontecido ontem.

Pegarei nos três jornais desportivos diários e sabendo de antemão qu' O Jogo é a favor do Futebol Clube do Porto, A Bola é a favor do Sport Lisboa e Benfica e o Record é um jornal deontologicamente isento mas visto que o mercado se encontra dividido entre andrades que compram O Jogo e lampiões que adquirem A Bola, acaba por ser um jornal, erradamente, conotado (levantem-se por favor) com o Sporting Clube de Portugal.

Aplicarei uma metodologia utilizada há mais de dez anos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa numa cadeira cujo docente era José Tengarrinha e se chamava: História da Imprensa Periódica Portuguesa.

Fiz um trabalho entitulado: Maria da Fonte vista pela imprensa da época.

Vista, no sentido de olhada, interpretada, obviamente.

O importante não era a coisa, a revolta ou a revolução mas sim a maneira como as oposições e a situação a interpretaram.

Aplicarei a mesma grelha analítica aos diários desportivos d' hoje.

Antes que me acusem de ser pouco isento, remeto-os para este post... na minha opinião Jesualdo teve mais razões de queixa da arbitragem que Paulo e ponto final.