segunda-feira, dezembro 07, 2009

2343 - à minha pala

As pessoas que há quase cinco anos acompanham este blog sabem que há duas coisas que aprecio nos seres humanos.
1. A capacidade de argumentação
Raramente esses dons se conciliam na mesma pessoa.
Raramente, dizia eu, há quem concilie.
Maria João Pires é um nome predestinado para teclar, uma, monótonas teclas brancas e pretas, pianisticamente, ordenadas, outra, tecla, activa e convictamente o ordenador, procurando apascentar as alheias ideias/opiniões.
Salazar dizia: sei o que quero e para onde vou, José Régio, retorquiu, não sei para onde vou mas sei que não vou por aí... Pedro Oliveira diz, simplesmente, não, não vou. Não vou para Bruxelas à palla dos contribuintes.

1 Comments:

Blogger r said...

Eu não sabia, mas também não acompanho este «blog» há cinco anos. Sei, contudo, que a sua escrita, em especial, quando comenta, não raras vez, se pauta, rigorosamente, pela desonestidade intelectual, enviesa o discurso, recupera pormenores inúteis em busca da sua razão e/ou descontextualiza a essência do que está sendo discutido, aparentemente, para mostrar o decrédito daquilo que lhe estão dizendo ou, quiçá, da pessoa que está dizendo, colocando a sua (própria) opinião num plano de superioridade. Não raras vezes, é esta, indubitavelmente, a sua técnica argumentativa.
Querer, nas entrelinhas, mostrar a falta de educação da jornalista, passa, exactamente, por essa sua técnica de enviesamento de, como se diz: "sonso".
Certo que pensará que o «blog» é seu e escreve nele o que bem entender da forma que lhe aprouver. Obviamente!
Certo que me virá dizer que o não leia. Ora, se não lesse, não podia manifestar opinião com conhecimento de causa.

Caríssimo, quer se guardem rebanhos que sejam nossos pensamentos ou se apascentem rebanhos alheios, é fácil, desconstruír essa sua técnica argumentativa e, antes de avaliar a educação dos outros ou sugerir formas de intervenção na «blogoesfera» (como já me sugeriu), devia avaliar o seu (próprio) conceito de educação no trato com os outros. Sabe, há coisas para as quais, realmente, não há pachorra.

terça-feira, dezembro 08, 2009 6:04:00 da tarde  

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