sábado, janeiro 30, 2010

45/2010 - a piolheira republicana

O piolho, tal como uma mosca sem valor de Aleixo poisa com a mesma alegria na careca dum doutor ou em qualquer porcaria.
Para sermos rigorosos temos de afirmar que os piolhos preferem as cabeleiras fartas aos carecas militantes.
Ontem escrevi num comentário:
Quanto à monarquice defendo-o, fundamentalmente, por duas razões:
1. Económicas
2. De representatividade
A monarquia é mais (muito mais) barata que a república.
Um monarca funciona como um pólo aglutinador, um referente nacional (o Rei de Espanha, por exemplo); um presidente da república é sempre o cabecilha duma facção (Soares x Cavaco; Cavaco x Sócrates).
Quanto à suposta «falência» económica da monarquia no principio do séc. XX, todos os estudos sérios a desmentem.
Muitas balelas são hoje apresentadas como factos históricos quando na prática foram propaganda republicana.
A «piolheira» de D. Carlos é um exemplo; nunca foi encontrado um documento onde o monarca designasse assim o seu reino, o que não deverá espantar ninguém... se Portugal fosse uma piolheira, D. Carlos seria o Rei dos piolhos.

Não é que depois de ter escrito o referido comentário encontrei literatura que o sustenta?
Sobre a piolheira:
Obviamente que D. Carlos nunca proferiria publicamente um termo tão depreciativo como este. Mas se o tivesse feito, em privado, ou até nos seus pensamentos – algo que nunca saberemos – teria compartido com os homens da sua geração, mesmo aqueles que levantaram o dedo acusatório contra ele, do mesmo sentimento de impotência e desânimo que levou, com tanta facilidade, um pequeno grupo de indivíduos a tomar o poder a 5 de Outubro de 1910.
Sobre o esbanjamento republicano versus a poupadice monárquica:
Dez milhões? Como assim? É que esta gente diz que inaugurará o novo Museu dos Coches no 5 de Outubro, para comemorar a república (o cúmulo da parvoíce, uma vez que o dito Museu é um símbolo da Monarquia). Diz também a C.M de Lisboa, que as desastrosas obras no terreiro do Paço, são também para comemorar a dita república. Os milhões vão-se acumulando, sem parar. Nem vale a pena acrescentarmos os 17,5 milhões anuais para o sr. Cavaco, mais outros milhões para manter os 3 ex-presidentes, escritórios apalaçados, staff, despesas de representação, etc.

Quando se sabe que a Zarzuela consome 8 milhões/ano ao erário espanhol, ficamos com a sensação de que algo vai mal em Portugal. É que nem de longe se pode comparar as duas instituições, credibilidade pessoal dos Chefes de Estado, etc. Grotesco!

fontes & alambiques
(por ordem de entrada em cena)
1. como livrar-se dos piolhos
2. propaganda republicana piolhística
3. caminhos da memória
4.como a república tira o pão da boca das crianças e dos bolsos dos velhinhos para se comemorar

1 Comments:

Blogger Unknown said...

A Monarquia? Vocês sabem o que é? O poder de os piolhos comerem os leões .

Heheheheh.

Abraço camarada.

sábado, janeiro 30, 2010 8:21:00 da tarde  

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