domingo, novembro 21, 2010

423/2010 - el eterno conflicto entre los deseos y la realidad, entre la voluntad y la renuncia

(fica o cheiro a amoras para o «post» que se seguirá...)
As imagens são na vila mais central de Portugal - Vila de Rei - vila de pedra, de conheiras, de trabalho, de céu azul e de sonho evaporado em branco. 
Em Vila de Rei, as amoras enviuvam virgens.
Enviuvam selvagens e virgens.
Posto isto passemos ao importante, às palavras de Ana Maria (traduzidas por Luís Filipe Sarmento, Difel 2001, p. 96):
foi então quando uma velha que andava a colher amoras silvestres (...) sorriu levemente e convidou-os a comer amoras com ela. Ao reencontrar o gosto ácido das amoras (...) começou a chorar em silêncio (...). Comia amoras (...) desfrutando o seu sabor. Então a velha (...) disse:
- (...) Os jovens não devem chorar. Já chegará o tempo das lágrimas (...) deves alegrar-te pela tua juventude. 
fontes & alambiques

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É fácil assumir que há conflitos entre a realidade e a nossa vontade, e que por isso não conseguimos o que almejamos. Não me parece, porém, que seja a melhor postura, a mais correcta, a mais digna. Mesmo com fotografias de mestre como as sabe tirar, mesmo com a técnica do mistério de um post para o outro, à publicidade, nada me convence que essa é a ética correcta. Pelo contrário. Onde há desafio deve haver esperança, onde há adversidade deve ser reunida a coragem. Não acredito que aprendamos com os nossos erros, somos animais um pouco mais racionais que isso, devemos prever os nossos erros, pensar antes de agir: chama-se estratégia ou bom senso, consoante as situações.
Desejo-lhe uma boa semana e, mais uma vez, parabéns pelas fotografias. Não se esqueça é que é tão errado obrigar as crianças a apanhar amoras como retirar-lhes a oportunidade de as procurar por si mesmas.

segunda-feira, novembro 22, 2010 8:32:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

filosofia barata...

terça-feira, novembro 23, 2010 12:35:00 da tarde  

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