quarta-feira, dezembro 08, 2010

437/2010 - víctor e a vitória

Víctor nasceu em 20 de Janeiro de 1987, cerca de dois meses depois o autor destas linhas seria obrigado pela república portuguesa a servi-la como militar.
Em 1988 eu passaria à disponbibilidade e Víctor começou a dar os primeiros passos, mostrando-se disponível para andar, para correr transformando-se no menino/homem que é.
Com nove anos entrou pela primeira vez no mundo mágico de Camp Nou, brincaria, jogaria com outros meninos Cesc (Fàbregas) Leo (Messi) e Piqué... todos nascidos em 1987.
As lesões afastaram-no durante muito tempo dos palcos principais.
Mas quando temos vinte e três anos todos os sonhos são possíveis, ontem Victor marcou pela primeira vez na «Champions League» não passou despercebido o sentido abraço que Messi lhe deu, não passou despercebido o carinho com que Piqué (ontem pela primeira vez capitão do Barça) o felicitou.
Piqué, Messi e Víctor, três meninos de 23 anos num clube que é mais que um clube.
fontes & alambiques
o filme (que serviu de inspiração para o título do post)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Já que reparou caro moderador/administrador, que esse clube com que tanto se identifica (e por quem nutro alguma simpatia), encontra-se num pólo completamemte oposto em termos políticos, àquele que defende? ´´ Ele `` é a imagem de marca da oposição a um regime que contraria os interesses regionalistas/independentistas de uma «nação». É um paradoxo, não acha?
AN@RQUISTA

quarta-feira, dezembro 08, 2010 3:45:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

An@rquista,

Ponto número um, não faz a mais pequena ideia daquilo que defendo politicamente (às vezes nem eu).

Ponto número dois, o «Barça» é muito mais que um clube e muito mais que uma bandeira política; simplificando o «Barça» é a materialização em termos futebolísticos de três abstracções: a ideia de bem, a ideia de belo e a ideia de bom

sábado, dezembro 11, 2010 7:08:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Essa é a sua opinião, o seu ponto de vista, mas por acaso já perguntou a um catalão como se vê em relação à bandeira que o representa perante o mundo? Qual o seu estado de alma enquanto agente activo de uma das regiões mais ricas da ´´Hispânia`` e que por via disso, tem que sustentar a mesma?
O Barça só tem a força que tem porque é o simbolo máximo de uma região há muitos anos, vai muito para além do futebol, é uma força aglutinadora de vontades, de temperamentos, de ideologias. Foi uma lança apontada ao regime fascista de Franco, é-o de igual modo à monarquia de Juan Carlos, por tal eles se consideram uma nação, por isso há muito sonham com a independência.
Este movimento faz-me lembrar outro, mas só nos contornos que sustentam a «máquina», cá por terras da Lusitânia» (só que em miniatura e erróneamente centrado num mafioso, auto-reivindicando a representatividade de uma região sem se importar com as opiniões dos cidadãos da dita). Portanto as nossas opiniões só divergem quanto aos simbolos que a catalunha defende e que segundo o que o caro denota, é contrário ao seu ou não?
AN@RQUISTA

quarta-feira, dezembro 15, 2010 10:50:00 da tarde  

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