segunda-feira, dezembro 27, 2010

457/2010 - bandeira a meia haste

Bandeira a meia haste na Sociedade da Portela, alguém que foi para o céu.
Aquela bandeira hasteada a meio, é sempre tristeza, sempre dor, sempre lágrimas que choro... secamente.
O último, o pai do Paulo da Holanda, o filho da ti Emília ou, simplesmente, o Zé, o senhor Zé Brites.
A morte de alguém é sempre um pretexto para pensarmos na vida, na nossa vida, na vida dos outros.
Lembro o Paulo, das férias de Verão, dos penteados estranhos, da pronúncia divertida e o sorriso, um grande sorriso de felicidade por estar na terra, por não ser um imigrante na Holanda, mas o neto da ti Emília e o filho do Zé. 
Viver é, também, sermos parte de algo muito maior que nós.
Morrer talvez seja, apenas, vivermos, doutra forma...
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio