quinta-feira, março 17, 2011

0068/2011 - finalmente, ponte reabre no próximo dia 20 de março

A Ponte irá reabrir ao tráfego a partir do próximo dia 20 de Março, segundo um comunicado da Estradas de Portugal.
No entanto, até à conclusão dos trabalhos de reabilitação, o tráfego na ponte irá manter-se condicionado.
O corte total de tráfego teve início no dia 20 de Dezembro de 2010. Tal como foi então anunciado, três meses depois, será novamente possível efectuar a travessia do rio Tejo.
Os trabalhos de reabilitação que incluem a pavimentação, substituição das juntas de dilatação e colocação de iluminação pública e decorativa na ponte, estarão concluídos até final do mês de Abril, “possibilitando assim a sua integral utilização na época do ano em que actividade agrícola aumenta substancialmente e se inicia o período de colheitas”, refere o comunicado da Estradas de Portugal.

posted by pedro oliveira at 07:02

5 Comments:

Blogger TZ said...

E a da Praia ??...
Esta de Santarém esteve fechada, entre outros trabalhos, para colocar "iluminação decorativa"... Há uns tempos vi uma imagem da ponte da lezíria, no Carregado, com a "iluminação decorativa" ligada aquilo é coisa para ter custado um balúrdio e cada vez que se acende precisa de uma barragem do Castelo do Bode a produzir só para ela... coisa de países ricos...

quinta-feira, março 17, 2011 9:24:00 da tarde  
Blogger pedro oliveira said...

a da Praia?
Caro TZ, sejamos assertivos (não sei o que quer dizer mas os chefes usam muito: temos de assertivos) não é a ponte da praia é ponte (vou ser mau): «oxalá que que caia para o povo (os contribuintes portugueses) nos pagar uma nova».
A CDU (APU?) conquistou a câmara em 1985 namorou, enternecidamente, com o PSD de Cavaco (namoro, frutificante, o presidente da assembleia municipal da CDU apoiou Cavaco, o presidente eleito com menos de 30% dos potenciais votos); dizia, o tiro de Mendes saiu-lhe pela culatra, não há ponte nova, haverá? E a ponte que ele desprezou, destruiu, talvez nem sequer esteja pronta no início da Primavera (supostamente, estaria pronta no início do Inverno) cá estaremos para ver, para comentar.
Quanto à ponte que refere, é um «elefante branco», uma ponte sobre dois rios (o Tejo e o Soraia) uma megalomania socrática, um «submarino» despesista que agride a paisagem e os nosssos bolsos.

quinta-feira, março 17, 2011 9:45:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro Pedro deixemo-nos de hipocrísias, pode-nos explicar aqui o porquê e onde é que o Mendes falhou nesta questão da ponte?
Na altura tentou junto de quem estava no poder angariar sinergias que permitissem proporcionar a tão ambicionada ponte a ´´TODOS `` os habitantes da região (o que o caríssimo faria no seu lugar?), logicamente com a mudança de governo esse desejo caiu por terra, nomeadamente por interesses politicos. O Lacão ainda tem muita força e logo fizeram por incluir uma nova travessia mais a norte englobada no novo quadro de acessibilidades terrestres, por acaso num concelho PS e também por acaso, numa zona de onde é oriundo o tal personagem, coincidências. Portanto a partir desse momento de viragem politica, nada mais restaria a fazer que não fosse pressionar constantemente para aquele precioso projecto não cair no esquecimento. No que respeita à manutenção da ponte desde essa altura até ao momento, já se dissecou por demais esse tema, mas é sempre bom lembrar aos mais «esquecidos» que a pouca manutenção que foi prestada à dita passagem, ficou sempre a cargo da CMC que nunca poderia intervir ao nivel da estrutura do tabuleiro, pois só a REFER tinha competências para isso. A outra parte interessada (CMB) nunca fez nada para amenizar os efeitos destrutivos dos elementos naturais e dos utilizadores, aliás, foi esta última identidade que denunciou o «mau-estado» da estrutura à REFER (esquema bem congeminado, diga-se), 1º porque não lhe interessava dispender verbas (se não ligam patavina à Praia do Ribatejo, freguesia sob o seu domínio, o que se esperava?) e depois, servia de ponta de lança aos interesses «nacionais» do Engenheiro.
Agora batermos sempre na mesma tecla começa a cheirar mal, as pessoas já estão bem elucidadas sobre quem fez e o quê. Não digo que não tenham existido falhas/erros de gestão da parte da CMC em todo este processo, mas ainda estou para enxergar quais eram as opções disponiveis para não termos atingido o estado onde infelizmente chegamos. Durante este periodo após o encerramento ouvi tantas atoardas, tantas aberrações da parte de quem nunca fez nada, que já começa a enjoar.
k@R@P@U

sexta-feira, março 18, 2011 12:27:00 da manhã  
Blogger pedro oliveira said...

K@R@P@U,

A atitude e a actuação do Sr. Mendes neste processo revela pelo menos uma certa ingenuidade política.
Recordo-lhe que a CDU está no poder em Constância quase há 30 anos.
A CMBarquinha terá, certamente, algumas responsabilidade, mas o concelho da Barquinha fica todo na margem norte, o nosso é que está dividido pelas duas margens e unido pela ponte.
Porque se gastou tanto dinheiro na ponte metálica sobre o Zêzere se na altura já era evidente que esta estava a colapsar?
Bem, farei uma análise mais aprofundada sobre isto, já o escrevi várias vezes e volto a repeti-lo as coisas só chegaram onde chegaram porque e oposição em Constância não presta, gastam (o PS, é importante dizer os nomes para não restarem dúvidas)as energias em guerras e guerrinhas internas e não se focam no mais importante, o bem estar da população concelhia.

sexta-feira, março 18, 2011 7:21:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Completamente de acordo consigo nesta matéria da oposição, até porque quem tem feito correr rios de tinta nas parangonas dos orgãos de comunicação social têm sido eles. Mais, os ataques mesquinhos e bárbaros que têm partido daquela facção utilizando a questão da ponte para tirar proveitos eleitoralistas, é demosntrativo da sua fraca capacidade de iniciativa e resolução. Não estando a defender o Mendes ou o actual executivo (fazendo uma análise distante e independente), aceito que nem tudo foi feito com o fim de chegarmos a um final feliz, contudo também temos que aceitar que é muito dificil a um autarca de um concelho pequenino e ainda por cima, com a conotação politica que ostenta, ter sucesso para angariar fundos avultados. Quanto aos dinheiros gastos na outra ponte, julgo ser consensual que a ´´Ponte da Praia `` tem outras envolvências. Primeiramente interessa saber qual era ponto de vista da REFER (o mesmo será dizer, da politica do governo) sobre a hipotética eventualidade de uma intervenção mais profunda numa estrutura sob a sua alçada, mesmo que estivessem desbloqueadas as verbas para o efeito e segundo se constou nos corredores do poder, se não houvesse uma reacção tão mediática e repentista da parte da população, neste momento estaríamos a lamentar algo mais grave: O abate definitivo daquela estrutura! Depois e mesmo que se procedessem a obras indispensáveis com o fim de a manter transitável, acho que nunca se deveria perder de vista a hipótese mesmo que remota da construção de uma travessia mais moderna e cómoda para os milhares de utilizadores diários. Não há dinheiro? Por isso é que com a queda da Ponte de Entre-os-Rios, no lugar de uma construiram duas num tempo record, é que estavam a ser colocados em causa altas figuras da politica local e nacional, meu caro.
Os nossos politicos estão-se borrifando se as populações estão divididas por um rio, se o espaço entre as pontes mais próximas é de aproximadamente 40km, e até aposto que depois da tal ponte construida (entre Tramagal e o Rossio ao Sul do Tejo) mais depressa era intervencionada a ponte de Abrantes que a nossa.
K@R@P@U

sexta-feira, março 18, 2011 8:03:00 da tarde  

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