sábado, março 19, 2011

0069/2011 - japon, la vie en prose

terá sido o diplomata francês paul claudel a definir o arquipélago japonês: repose comme un groupe de nuages solidifiés au sein d’un océan sans bornes qualquer coisa que eu traduziria por: um bando de sólidas nuvens no seio de um oceano sem limites.
como sabemos as nuvens não são sólidas (daí a beleza da imagem) obedecem ao sopro caprichoso do vento e desfazem-se em lágrimas chovidas de felicidade ou de fatalidade.
a água tem três estados, o sólido, o líquido e o gasoso, o japão, de algum modo, também, esperemos, rezemos (quem é de rezar) que volte, rapidamente, a ser sólido, que para o bem de todos não se torne gasoso...
o artigo fala-nos na fragilidade da vida, que a fragilidade possa ser transformada em força construtiva, com coragem, com determinação e com muita esperança.
não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio