quinta-feira, agosto 18, 2005

17 - entre a liberdade e a lei... II

O escritório dum "blogger"...
Ao longe uma ventoinha e uma televisão sem som, na mesa, um livro de poemas, uma garrafa de água mineral, um "Público" de 2005.08.16 (recortei a carta dum leitor sobre um tema que é recorrente neste "blog", melhor decidir e errar que não tomar nenhuma atitude) um "cd" dos "Filhos da Madrugada" cantando canções de José Afonso... outro "cd" "Biografia do Fado" vai acompanhando este "teclar"...neste momento canta Alfredo Marceneiro (G.Pereira da Rosa)... "Há um lenço à despedida/Há um jeito de revolta/O regresso traz a vida/Renasce a vida na volta."
Só quem nunca arriscou partir desconhece o prazer do regresso.
Em cada partida morro um pouco, cada vez que volto ao sorriso dos meus pais renasce a vontade de lutar por lhes proporcionar uma velhice melhor... que o final possa ser o princípio de algo melhor, que no fim sejam felizes.
Para cada velho (já perceberam que não tenho medo desta palavra) a felicidade é acariciar/educar uma criança. Um dos sonhos que tenho para a minha freguesia é um local (Centro de Dia / Tempos Livres) onde as crianças convivam, devidamente, enquadradas com os avós, um espaço de continuidade entre o passado, o presente e o futuro.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ventoinha faz mal.pode constipar.

se te contasse, a partir da leitura deste post, um sonho muito antigo que tenho, não acreditarias.
não o vou contar dada a grande probabilidade de ficares a pensar que só nasceu depois desta leitura.

quinta-feira, maio 17, 2007 8:23:00 da tarde  

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não é o fim, nem o princípio do fim, é o fim do princípio